Operários de Tarsila do Amaral

Operários de Tarsila do Amaral foi pintada em 1933. Produzido em uma época em que Tarsila havia viajado para a União Soviética e se aproximado de questões sobre justiça social, Operários compõem, junto com a obra 2ª Classe, o chamado período social da artista. Nessa mesma época, Tarsila acabou sendo presa devido à sua viagem e simpatia pelo comunismo.

Sua composição, com uma série de rostos de trabalhadores formando uma pirâmide, é um desenvolvimento do estilo de Tarsila, com permanências e inovações. Considerado pela própria artista como sua tela mais importante, Operários se tornou um paradigma na arte brasileira, sendo copiado e parodiado em diversas mídias.

O quadro Operários atualmente se encontra no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo. Sua aquisição, feita durante o período da ditadura militar, deu início a episódios polêmicos que envolvem diferentes instituições disputando a posse e a exibição da tela. 


A produção de Operários de Tarsila do Amaral: Perda da fortuna, a União Soviética e prisão

No ano de 1933, quando a obra operários foi feita, a vida de Tarsila do Amaral já havia passado por uma série de mudanças. Desde a produção de A Negra e Abaporu, ícones de sua fase chamada Pau Brasil e Antropofágica respectivamente, que a colocaram no centro da vida artística brasileira e, em certa medida, francesa, a pintora havia passado por sérios problemas financeiros.

Operários de Tarsila do Amaral
Operários de Tarsila do Amaral. Fonte: wikipedia.

 A crise de 1929 e a brusca queda dos preços do café, fizeram com que a pintora tivesse que alienar a fazenda Santa Teresa do Alto e dividir suas atividades artísticas com o cargo de conservadora na Pinacoteca do Estado, posição que conseguiu por meio de sua amizade com Júlio Prestes. Seu casamento com o poeta e colega Oswald de Andrade também acabaria em 1929, após Oswald se envolver com a escritora e ativista Patrícia Galvão, a Pagu.1 Em 1930, porém, com a derrubada do governo Prestes, Tarsila perdeu seu emprego.

No ano seguinte, Tarsila decidiu vender parte de sua coleção particular de quadros para financiar sua viagem à União Soviética comunista, junto de seu companheiro na época, Osório César. Sua experiência e impressões das cidades que visitou foram registradas em cadernos e inspiraram as duas telas de seu período denominado social: Operários e 2ª Classe. 

Antes de retornar ao Brasil, Tarsila fez uma parada em Paris, onde participou do Salon des Superindépendants. Em 1932, Tarsila frequentou algumas reuniões do Partido Comunista Brasileiro. O tempo era da primeira ditadura de Getúlio Vargas. Assim, a viagem para a Moscou e as reuniões renderam à Tarsila a suspeita de simpatias comunistas e a pintora foi presa. Tarsila permaneceu encarcerada por um mês. 

Obra Operários de Tarsila do Amaral e sua disposição no Gabinete do Governador em 1988.
Obra Operários na parede direita do Gabinete do Governador de 1988. Fonte: Fernandes (2023).

Elementos de Operários de Tarsila do Amaral: retratos de amigos

As figuras que compõem Operários de Tarsila, sem expressividade e uniformes, dão ao observador uma sensação de indiferenciação e anonimato. No entanto, sabe-se que Tarsila introduziu em Operários o retrato de algumas pessoas de seu convívio. A própria artista diria que podem ser vistos: “Warchavchik moço, Elsie Houston, que tinha um olhos maravilhosos, Eneida, a poetisa do Pará, e eu claramente diviso o administrador da fazenda de meu pai…”2

Em 1930, Tarsila participou de uma exposição coletiva de artistas do Brasil no Roerich Museum em Nova York. Na mesma ocasião, cinco pinturas de Tarsila compuseram a decoração da Casa Modernista, projetada por Gregori Warchavchik.3

Poster de Valentina Kulagina para o Dia Internacional das Trabalhadoras.
Poster do Dia Internacional das Trabalhadoras de Valentina Kulagina (1930). Fonte: MoMA.

Sonia Salzstein ainda identifica mais duas pessoas Osório César e o maestro Camargo Guarnieri.4Tarsila do Amaral voltaria a afirmar que algumas figuras eram, na verdade, o retrato de pessoas que conhecia ao mesmo tempo em que destaca o lugar de destaque de “Operários” dentro de sua produção: “minha tela mais importante é Operários. Fiz tudo a partir de fotografias e da memória visual de algumas pessoas que conhecia.”5

Aracy Amaral, pesquisadora da vida e obra da pintora paulista, identifica ao menos duas grandes influências artísticas presentes em Operários: Hans Baluschek, pintor do chamado Realismo Crítico Alemão, e Valentina Kulagina, artista e produtora de posters russa.

Em suas palavras, Aracy Amaral: “as evidências estão claras, pouco nos faltando traçar a genealogia mais definitiva desta obra, reelaboração de um mesmo tema, a partir de suas outras interpretações distintas: a realista de Baluschek, a mais ousada de Kulagina […]”6

Quadro Trabalhadoras de Hans Baluschek
Trabalhadoras (1900) de Hans Baluschek. Fonte: Museu de Berlim

Operários possuem uma longa tradição analítica e pesquisadores de diferentes áreas já se debruçaram sobre ele. Partindo de uma análise semiótica, Maria Isabel Grunschy afirma que a posição dos diferentes rostos, “olhando diretamente para os observadores [do quadro]”, é demandante:

“eles [as figuras em Operários de Tarsila] estão demandando ações, da parte dos observadores, em relação às suas vidas.”7 

A pesquisadora ainda cita declaração do artista Carlos Zílio que os rostos olham de maneira angustiada e triste, sem qualquer razão para sorrir.8

Larissa Arvelos ecoa tal interpretação quando afirma:

“[em Operários de Tarsila ] é possível ver um grande número de rostos colocados lado a lado, todos sérios, é nítida a preocupação em suas feições. Preocupações que se expressam no rosto de um povo diverso, que foi jogado na modernidade de forma acelerada e abrupta. Na obra se vê pessoas das mais diversas etnias que nos olham fixamente como a nos lembrar de como é duro o trabalho nas fábricas.”9

Aquisição de Operários de Tarsila do Amaral: ditadura e governo

Operários foi adquirida da própria Tarsila do Amaral no início dos anos 1970. O governador de São Paulo na época, Roberto Costa de Abreu Sodré, bem como seu secretário da fazenda, Luis Arrobas Martins foram os responsáveis pela aquisição do quadro em conjunto com outras obras os quais passaram a compor a coleção do Palácio Boa Vista, em Campos do Jordão.

Obra Operários de Tarsila do Amaral no Palácio da Boa Vista
Operários no gabinete de despachos do Palácio da Boa Vista. Foto dos anos 2000. Fonte: Fernandes (2023)

Por Operários, foi pago o valor de Cr$50.000,00.10  Abreu Sodré também esteve por trás da transformação do Palácio Boa Vista em uma instituição cultural, no período em que foi governador, de 1967 a 1971, com a criação do GEAPAC – Grupo Executivo de Aproveitamento do Palácio de Campos do Jordão.11

A idealização do Festival de Inverno de Campos do Jordão bem como a organização de três museus – Museu da Imagem e do Sim, o Museu de Arte Sacra e o Museu da Casa Brasileira – também foram projetos de Arrobas Martins.12

Valter Fernandes, em sua dissertação de mestrado intitulada Tarsila nos Palácios: o processo de valoração e musealização de sua obra no Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo de São Paulo, defende que a aquisição das obras, feita durante a ditadura militar, compôs uma estratégia governamental de busca por representação e legitimidade.

Nessa estratégia, a figura de Tarsila do Amaral encarnava um “modernismo conservador”, em um papel semelhante ao que Portinari teve durante o Estado Novo de Getúlio Vargas, com sua “iconografia do homem nacional, trabalhador e ordeiro.”13

Obra Operários de Tarsila do Amaral no Palácio dos Bandeirantes
Operários de Tarsila do Amaral no Palácio dos Bandeirantes. Fonte: Fernandes (2023)

Citando Rachel Vallego, Valter Fernandes analisa como Tarsila teve “dificuldade em acompanhar as transformações do mundo contemporâneo” e como acabou se distanciando da arte de seu tempo e mesmo resistido à ela. A artista afirmava que tinha preferência por Debussy em detrimento de Gilberto Gil, Caetano Veloso e Chico Buarque. Ela também teria dito que nunca assistira a peças de seu ex-marido Oswald de Andrade, uma delas sendo O Rei da Vela, por ter ouvido dizer que era muito “indecente”. 14

Para além da legitimação do regime militar, havia também, segundo Valter Fernandes, uma busca por destaque e prestígio por parte das autoridades paulistas daquele período. A aquisição de Operários e das outras obras de Tarsila na ocasião deve ser vista também sob tal perspectiva: 

“A escolha de Tarsila do Amaral como representante artística de São Paulo reflete a necessidade de certos segmentos da elite paulista de resgatar um sentimento de nostalgia por um passado ao mesmo tempo moderno e aristocrático, como sinaliza Rachel Vallego. Essa escolha é exemplificada pelo testemunho da “Grande Dama” de sua época nas Páginas Amarelas da Revista Veja, na qual Tarsila compartilha suas impressões sobre momentos-chave da história do movimento modernista.

Obra Empreendedores de Cristiano Siqueira de 2021.
Obra Empreendedores de Cristiano Siqueira de 2021. Fonte: Instagram.

Essa seleção pode ser vista como uma espécie de resposta a um movimento similar ocorrido no Rio de Janeiro, onde Di Cavalcanti foi elevado à posição de “Patriarca da Pintura Brasileira” pelo Museu Nacional de Belas Artes em 1959.”15

Localização de Operários de Tarsila do Amaral e a polêmica transferência

Operários permaneceu no Palácio da Boa Vista, desde sua aquisição e instalação ali, até o ano de 2019. Naquele ano, no entanto, o então governador de São Paulo, João Doria, transferiu a obra para o saguão principal do Palácio dos Bandeirantes, na capital.16

Tal gesto, para Valter Fernandes, é evidência da permanência do “peso simbólico [das obras de Tarsila] sobre o imaginário paulista e seu papel na trajetória nacional.”17

Essa não foi a primeira vez que a obra foi cobiçada por outra instituição. Em 2003, segundo dissertação de Valter, Claudia Costin, então secretária de Cultura do Estado, planejou transferir o quadro para a Pinacoteca do Estado.

Carlos Gouvêa, então assessor de Cultura do Município de Campos do Jordão, organizou não apenas um abaixo assinado como articulou um amplo movimento envolvendo a Prefeitura, a Câmara Municipal, a Academia de Letras, o Conselho de Culturas e as Associações de Hotéis e Pousadas locais e conseguiu impedir a saída de Operários da cidade.18

Foto de Tarsila do Amaral
Foto de Tarsila do Amaral. Fonte: t.amaral oficial.
Bibliografia sobre Operários de Tarsila do Amaral

ARVELOS, Larissa. O espaço social representado nas obras de Tarsila do Amaral (1886 – 1973): a constituição da modernidade no Brasil sob a ótica da Geografia. Monografia de conclusão de curso. Uberlândia. 2017. Aqui.

FERNANDES, Valter A. Tarsila nos Palácios: o processo de valoração e musealização de sua obra no Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo de São Paulo. 2023. Dissertação (mestrado) – Programa de Pós-Graduação Interunidades em Museologia da Universidade de São Paulo. Aqui.

FERREIRA, Eucaris J. R. KEHLER, Gabriel dos Santos. Currículo e Emancipação: Ensaio Imagético a partir da Obra “Operários” de Tarsila do Amaral. II Seminário Internacional Imagens da Justiça, Curriculo e Educação JuridicaAqui.   

GRUNSCHY, Maria Isabel Tubino. Analyzing Tarsila do Amaral’s Paintings from a Social Semiotic Perspective. Universidade Federal de Santa Catarina. Dissertação de Mestrado Florianópolis, SC, 2007. Aqui.

Zílio, C. (1997). A querela do Brazil. Funarte: Rio de Janeiro, RJ apud. GRUNSCHY, Maria Isabel Tubino. Analyzing Tarsila do Amaral’s Paintings from a Social Semiotic Perspective. Universidade Federal de Santa Catarina. Dissertação de Mestrado Florianópolis, SC, 2007.

SATURNI, Maria Eugênia. Catálogo Raisonné Tarsila do Amaral / Catalogue Raisonné. (org.). São Paulo: Base 7 Projetos Culturais; Pinacoteca do Estado, 2008. 3 vol.    

SOUSA, Erenilza Carvalho Da Silva. A arte moderna de Tarsila do Amaral: um olhar sobre duas de suas principais obras: Abaporu e Operários. 2013. Trabalho de conclusão de Curso de Licenciatura em Artes Visuais – Universidade de Brasília, Brasília- DF 2013. Aqui

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Referências

  1. FERNANDES, Valter A. Tarsila nos Palácios: o processo de valoração e musealização de sua obra no Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo de São Paulo. 2023. DIssertação (mestrado) – Programa de Pós-Graduação Interunidades em Museologia da Universidade de São Paulo. p. 66. ↩︎
  2. AMARAL, Aracy. Tarsila: sua obra e seu tempo. 3ª ed. rev. e ampl. São Paulo: Editora 34: Edusp. 2003. p. 376. apud SATURNI, Maria Eugênia. Catálogo Raisonné Tarsila do Amaral / Catalogue Raisonné. (org.). São Paulo: Base 7 Projetos Culturais; Pinacoteca do Estado, 2008. 3 vol. Vol 1, p. 198. ↩︎
  3. FERNANDES, Valter A. Tarsila nos Palácios: o processo de valoração e musealização de sua obra no Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo de São Paulo. 2023. DIssertação (mestrado) – Programa de Pós-Graduação Interunidades em Museologia da Universidade de São Paulo. p. 66. ↩︎
  4. SALZSTEIN, Sonia (Org.) Tarsila, Anos 20. Textos Sonia Salzstein e Aracy Amaral. São Paulo, Ed. Pagina Viva, 1997. apud SATURNI, Maria Eugênia. Catálogo Raisonné Tarsila do Amaral / Catalogue Raisonné. (org.). São Paulo: Base 7 Projetos Culturais; Pinacoteca do Estado, 2008. 3 vol. vol. 1 p. 200.  ↩︎
  5. Tarsila do Amaral: entrevista a Paulo Portela, 1969.  ↩︎
  6. AMARAL, A. A Gênese de Operários, de Tarsila do Amaral. 2006, p. 57-62. Textos do Trópico de Capricórnio: artigos e ensaios (1980-2005) São Paulo: Ed. 34, 2006, v.1: modernismo, arte moderna e o compromisso com o lugar. apud SATURNI, Maria Eugênia. Catálogo Raisonné Tarsila do Amaral / Catalogue Raisonné. (org.). São Paulo: Base 7 Projetos Culturais; Pinacoteca do Estado, 2008. 3 vol. ↩︎
  7. GRUNSCHY, Maria Isabel Tubino. Analyzing Tarsila do Amaral’s Paintings from a Social Semiotic Perspective. Universidade Federal de Santa Catarina. Dissertação de Mestrado Florianópolis, SC, 2007. Aqui. ↩︎
  8. ZÍLIO, C. (1997). A querela do Brazil. Funarte: Rio de Janeiro, RJ apud. GRUNSCHY, Maria Isabel Tubino. Analyzing Tarsila do Amaral’s Paintings from a Social Semiotic Perspective. Universidade Federal de Santa Catarina. Dissertação de Mestrado Florianópolis, SC, 2007. ↩︎
  9. ARVELOS, Larissa. O espaço social representado nas obras de Tarsila do Amaral (1886 – 1973): a constituição da modernidade no Brasil sob a ótica da Geografia. Monografia de conclusão de curso. Uberlândia. 2017. p. 58-59. ↩︎
  10. FERNANDES, Valter A. Tarsila nos Palácios: o processo de valoração e musealização de sua obra no Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo de São Paulo. 2023. DIssertação (mestrado) – Programa de Pós-Graduação Interunidades em Museologia da Universidade de São Paulo. p. 71. ↩︎
  11. FERNANDES, Valter A. Tarsila nos Palácios: o processo de valoração e musealização de sua obra no Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo de São Paulo. 2023. DIssertação (mestrado) – Programa de Pós-Graduação Interunidades em Museologia da Universidade de São Paulo. p. 20. ↩︎
  12. FERNANDES, Valter A. Tarsila nos Palácios: o processo de valoração e musealização de sua obra no Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo de São Paulo. 2023. DIssertação (mestrado) – Programa de Pós-Graduação Interunidades em Museologia da Universidade de São Paulo. p. 20, nota 6. ↩︎
  13. FERNANDES, Valter A. Tarsila nos Palácios: o processo de valoração e musealização de sua obra no Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo de São Paulo. 2023. DIssertação (mestrado) – Programa de Pós-Graduação Interunidades em Museologia da Universidade de São Paulo. p. 35. ↩︎
  14. FERNANDES, Valter A. Tarsila nos Palácios: o processo de valoração e musealização de sua obra no Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo de São Paulo. 2023. DIssertação (mestrado) – Programa de Pós-Graduação Interunidades em Museologia da Universidade de São Paulo. p. 35. ↩︎
  15. FERNANDES, Valter A. Tarsila nos Palácios: o processo de valoração e musealização de sua obra no Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo de São Paulo. 2023. DIssertação (mestrado) – Programa de Pós-Graduação Interunidades em Museologia da Universidade de São Paulo. p. 79. ↩︎
  16. FERNANDES, Valter A. Tarsila nos Palácios: o processo de valoração e musealização de sua obra no Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo de São Paulo. 2023. DIssertação (mestrado) – Programa de Pós-Graduação Interunidades em Museologia da Universidade de São Paulo. p. 80. ↩︎
  17. FERNANDES, Valter A. Tarsila nos Palácios: o processo de valoração e musealização de sua obra no Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo de São Paulo. 2023. DIssertação (mestrado) – Programa de Pós-Graduação Interunidades em Museologia da Universidade de São Paulo. p. 80. ↩︎
  18. FERNANDES, Valter A. Tarsila nos Palácios: o processo de valoração e musealização de sua obra no Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo de São Paulo. 2023. DIssertação (mestrado) – Programa de Pós-Graduação Interunidades em Museologia da Universidade de São Paulo. p. 80-81. ↩︎
Data: 1933
Estilo: Modernismo
Origem: Brasil
Autor: Tarsila do Amaral
Dimensão: 150 x 230 cm
Material: Óleo sobre tela
Localização Atual: Palácio dos Bandeirantes

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