A Carne de Júlio Ribeiro

A Carne de Júlio Ribeiro é um livro lançado em 1888. Tratando da jornada de autodescoberta e amadurecimento da personagem Lenita, o livro foi considerado polêmico e teve inúmeros críticos. Suas descrições do desejo e relações sexuais chocaram publico e critica. 

O destino final de Lenita – sua conduta frente a si mesma e as circunstâncias em que se encontra – a distingue da grande parte de personagens femininas da literatura de então e também contribuiu para as fortes críticas que o romance recebeu. Atualmente, A Carne é considerado um clássico do naturalismo brasileiro ganhou ao menos 3 adaptações ao longo do século XX.


A Carne de Júlio Ribeiro em edição da Editora Progresso de 1951.
Capa de A Carne da edição da Editora Progresso de 1951. Fonte: AMLeiloera.

Contexto de A Carne de Júlio Ribeiro

A personagem de Lenita possui algumas características típicas de personagens de outras obras de fins do século XIX. Jovem, bonita e solteira, ela se vê acossada pelo desejo sexual que se manifesta de maneira extrema e doentia. A histeria, como era chamada na época, a acomete principalmente depois da morte do pai e se traduz não apenas em crises, mas em um comportamento sádico. Tal retrato se aproxima ao da personagem Magda de O Homem, lançado no mesmo ano por Aluísio Azevedo. 

Tanto Lenita quanto Magda além de solteiras, são também órfãs de mãe, o que, na época, as colocava em posição de certa marginalidade e subjugo social. Conforme explica Mary del Priore: ” […] em geral, as personagens histéricas são enfermas, órfãs de mãe, e é sugerido que a causa da enfermidade é a quebra do quadro familiar. A cura está no casamento, na procriação, na aceitação das normas institucionalizadas.”1

Como veremos a seguir, entretanto, Lenita se distingue de Magda de maneira absolutamente marcada. Seu destino, escolhido por si própria após uma considerável reflexão, é racional e, de certa maneira, conciliador. Esse desfecho, para além das descrições do desejo sexual e de relações sexuais, chocou a sociedade leitora brasileira da época e rendeu a Júlio Ribeiro recriminações em colunas de jornais. 

O livro foi lançado em São Paulo, pela Livraria Teixeira. Naquele ano, a empresa lançou dois livros que se tornaram best seller em seu tempo e clássicos na posterioridade: A Carne e Poesias de Olavo Bilac.2 Júlio Ribeiro dedicou sua obra a Émile Zola, o pai do naturalismo. 

A Carne de Júlio Ribeiro em sua versão para o cinema de 1952.
Cartaz da adaptação para o cinema de A Carne de 1952. Fonte: IMDB.

O enredo de A Carne de Júlio Ribeiro

Escrito no ano em que a escravidão foi abolida, A Carne não está livre de personagens negros esteriotipados e, por isso, muitas vezes, despreziveis. O narrador, traduzindo os pensamentos de Lenita, mostra como a protagonista, quando toma ciência do desejo carnal que possui, se compara a mulheres escravizadas:

[…] sentir-se ferida pelo aguilhão da CARNE, espolinhar-se nas concupiscências do cio, como uma negra boçal, como uma cabra, como um animal qualquer… era a suprema humilhação.”3

Outros exemplos dessa vilanização dos escravos em A Carne fica claro no episodio com o negro não nomeado que, por ter tentado fugir, é agrilhoado. Ele então pede à Lenita que interceda por si ao coronel e seja livre da corrente. A protagonista pergunta então a razão da tentativa de fuga, pergunta se o fato de não ser maltratado (mesmo sendo escravo) não seria suficiente para inibir qualquer desejo de liberdade. O escravizado então mesmo não sendo “bem tratado” fugiu pois: “Nada, sinhá: negro é mesmo bicho ruim, às vezes perde a cabeça.4

Fruto de sua própria época, o romance não questiona que a própria condição da escravidão seria em si razão suficiente para encorajar a fuga de qualquer pessoa escravizada. No entanto, o retrato de outro personagem, o Joaquim Cambinda, talvez seja o ápice da visão negativa que domina ao longo da história de Júlio Ribeiro. Traído, homicida e vingativo, Joaquim demonstra que nem mesmo um escravo idoso pode ser considerado inofensivo.

O ódio que Joaquim tem de seu senhor, que, como já afirmamos, era um “bom senhor” que “não maltratava” seus escravos, é visto como extremo e ilógico cujas reais vítimas são seus próprios companheiros de cativeiro: 

“Fui eu mesmo que matei a todos. — E porque? […] Os outros para fazer mal a sinhô. — Para me fazer mal? Porque? Pois você não é o mesmo que forro? […] Porque me quer mal? — […]  Sinhô é bom para mim, é verdade, mas sinhô é branco, e obrigação de preto é fazer mal a branco sempre que pode.”5

A protagonista de A Carne, em grande medida, é semelhante a outra personagem principal de um livro lançado no mesmo ano: O Homem de Aluísio Azevedo. Ambas se veem “acometidas” pelo apetite sexual e desenvolvem sintomas da histeria. Lenita, porém, tem um destino em tudo oposto ao de Magda. Em primeiro lugar, ela consegue reconhecer que seus males derivam (sempre dentro da lógica do próprio romance) da falta de atividade sexual. Sua consciência de si mesma, e de suas necessidades, a levam a tentar satisfazer-se. 

É com o filho do tutor de seu pai, Manduca, que Lenita inicia sua vida sexual. A personagem toma a iniciativa para a surpresa e mesmo choque de Manduca. Refletindo sobre o começo de seu envolvimento com Lenita, ele rememora: “Ela o provocara, ela se lhe oferecera, ela o procurara, ela se lhe entregara […]”6

Foto de Júlio Ribeiro, autor de A Carne
Júlio Ribeiro. Fonte: Academia Brasileira de Letras.

Pouco surpreendentemente, após encontros com Manduca, Lenita se descobre grávida. Ela porém sabe que não poderia se casar com o amante, já que ele próprio era divorciado. Para além disso, a jovem descobre entre dele cartas de antigas amantes, e encara a possibilidade de talvez ter sido apenas mais uma aventura na vida daquele homem. Preocupada e desgostosa, Lenita se sente angustiada até o momento em que conclui: 

” […] Pois ela era mulher para chorar, para carpir-se, como qualquer criadinha de servir, violentada pelo filho da patroa? Não! Caíra, mas caíra vencida por si, só por si, por seu organismo, por seus nervos. O homem não entrava em linha de conta, não passava de mero instrumento: fora Barbosa; poderia ter sido o administrador, poderia ter sido o velho coronel. Enquanto quisera, gozara; estava saciada […] “7

Sua decisão, após esse momento, de abandonar a fazenda e se casar com um antigo pretendente, torna Lenita uma personagem praticamente única na literatura de seu tempo. Seu amante, Manduca, frente às resoluções de Lenita, que lhe meramente são comunicadas, se vê perdido e chocado, conforme podemos ver na continuação do trecho da rememoração do personagem:

” […] ela se lhe entregara, ela se prestara a todos os seus caprichos, mansa, dócil, submissa, para depois assim abandoná-lo, a sós com as lembranças, entregue à tortura da saudade!”8

André Luis Masiero, em artigo focado no personagem masculino, defende que o mesmo possa se tratar de um caso de histeria masculina, em si pouco estudado. Segundo o psicólogo: “Se a personagem Lenita não deixa lacunas em sua fala e atitudes, o mesmo não ocorre com Manduca. O personagem deixa uma sucessão de dúvidas sobre seus desejos e atitudes o que o torna mais enigmático que a própria histérica.9 Seu apagamento e passividade contrasta com a personalidade de Lenita, e reforça o caráter de novidade do livro.  

A Carne de Júlio Ribeiro em sua versão para o cinema de 1975.
Filme A Carne, baseado no livro, e lançado em 1975. Fonte: IMDB.

Personagens de A Carne de Júlio Ribeiro

Lenita: personagem principal da trama, seu nome é Helena Matoso. A jovem é criada pelo pai, que é cuidadoso e amoroso, já que sua mãe morrera quando ainda era pequena. Sua vida muda com a perda do pai e a mudança para a fazenda do coronel Barbosa, onde já aos vinte anos, se vê tomada pelo desejo sexual.

Dr. Lopes Matoso: pai de Lenita, doutor Lopes Matoso lhe concede a melhor das educações. Essa inclui temas que não eram, na época, vistos como típicos da educação feminina, tais como zoologia e ciências. 

Coronel Barbosa: antigo tutor do pai de Lenita, ele a acolhe depois da morte do doutor Lopes Matoso. Seu filho, Manduca,  . 

Manduca: filho do coronel Barbosa, Manuel, que é chamado pelo apelido Manduca, volta a viver na fazenda da família após se divorciar. 

Fortuna Crítica de A Carne de Júlio Ribeiro

O ano de 1888 viu o aparecimento não apenas de A Carne de Júlio Ribeiro e de O Homem de Aluísio Azevedo, mas também de outro O Ateneu de Raul Pompéia. Também lidando com um tema polemico, da sexualidade, mais especificamente, da homossexualidade, o Ateneu estava destinado a se tornar um clássico da literatura brasileira. Em sua própria época, porém, o livro passou despercebido. O mesmo não se pode dizer dos dois primeiros.

O Homem, de Aluísio Azevedo fez grande sucesso, podendo ser considerado um best-seller. A intensa campanha arquitetada por Aluísio Azevedo e seus amigos e colegas na imprensa carioca levaram a primeira edição de O Homem a se esgotar em poucas semanas, fato impressionante tanto no passado quanto no presente.

O tema da histeria e as passagens dos delírios sexuais de Magda atraíram críticas ferrenhas de diversos colunistas. Nesse contexto, e por compartilharem temas e elementos do enredo, A Carne e o Homem foram comparados e paralelamente analisados.

Citando Afrânio Coutinho em seu A Literatura no Brasil, Celia Silveira mostra em artigo que A Carne desfrutou de boa acolhida pelo público. Coutinho afirma que, de seu ponto de vista A Carne é inferior ao Homem de Aluísio Azevedo. Mas dá conta que a obra de Júlio Ribeiro conseguiu o feito de ser ainda mais popular do que a de seu companheiro de letras maranhense. Permanecendo no gosto, ao menos popular, por décadas após o lançamento, feito que O Homem não alcançou: 

“E o interessante é que, inferior na forma e no processo ao livro de Aluísio, logo alcançou a popularidade que o dêste não conseguiu atingir e ainda hoje perdura no gôsto do público, sessenta e tantos anos após o seu aparecimento, em sucessivas edições continuamente esgotadas, a que se deve acrescentar a consagração da tela, como a derradeira vitória póstuma de um livro que, tido e havido como um mau romance, resiste ao tempo e sobrevive galhardamente ao fluir das gerações.”10

Uma das vozes a colocar os dois livros lado a lado – e desqualificá-los – foi o padre Sena Freitas. Em suas palavras, publicadas no ano de 1888, a obra de Aluísio Azevedo pertencia a um “chulismo literário” : “O sr. Aluísio Azevedo assentou praça nesse naturalismo que com mais propriedade poderemos chamar de chulismo literário, no naturalismo desastrado que entende que realidade e decência são coisas que colidem entre si”11

Entre suas afirmações, que o padre português publicou n’O Diário Mercantil de São Paulo em dezembro sob o título de “A carniça de Júlio Ribeiro”, Sena diz que no livro  “o amor é cio e nada mais” e se escandalizou ainda mais, conforme a análise de Célia Silveira, porque ” a conduta da protagonista do romance é considerada natural pelo autor”.12  Para o clérigo, causava horror

“[…] uma donzela honesta, virem, como a supõe o autor, educada esmeradamente por seu pai, estre[asse] em sexualidade erótica pelo meretrício, e tomando por suas vezes a atitude agressiva [aqui, Freitas se refere ao caráter ativo de Lenita, que propõe as relações com Manduca], própria do homem”.13

Júlio Ribeiro não deixou passar a crítica do padre em branco. No mesmo nível, replicou e se defendeu em textos n’A Província de São Paulo sob o título “O urubu – Senna Freitas”. Conforme nos dá conta Célia Silveira, a discussão entre o crítico e o autor se tornou célebre e chegou a ser publicada em anexo a edições de A Carne com a denominação “A Polêmica – Júlio Ribeiro e o Padre Senna Freitas”.14

No Jornal do Commercio, de outubro de 1888, surge outra análise negativa do romance que o chama de “marmota de pornografia realista”. Publicado na coluna “Bibliografia”, o texto é direto:

“A carne é um compêndio, ou antes, uma marmota de pornographia realista; encerra em suas páginas todas, mas todos os quadros vivos que os escritores naturalistas tem inventado para dar a nota do escândalo nas suas obras.”15

Escrevendo na década seguinte, José Verissimo mostra que a obra ainda despertava reações semelhantes àquelas de seu lançamento:

“Nada explica as suas ações [de Lenita], é impossível compreendê-la, apesar de nada haver de complexo em seu caráter. Vai ao quarto de um homem relativamente velho, casado e que ainda não é seu amante, como uma mucama desbriada de fazenda, e sujeita-se depois aos seus caprichos de uma grosseira e bestial sensualidade, como a última das rameiras”16

Elsie Lessa, neta de Julio Ribeiro, escreveu o prefácio de A Carne para a edição da Ediouro de 1966. Entre outras revelações, ela nos dá conta do impacto que A Carne teve no livro de sua avó: ” Que deixou minha avô, esposa e viúva enamorada como nenhuma outra vi, encabulada, por vários meses, receosa de sair de casa e ser apontada como mulher do autor. Que sempre se recusou, crente convicta que era, a receber um tostão que fosse dos direitos autorais deste livro pecaminoso, escrito, ela não sabia por quê, por esse marido bem-amado.”17

A própria Elsie ainda afirma que sua mãe, filha de Júlio Ribeiro, só leu o famoso livro de seu pai já casada e após a permissão do marido, enquanto ela própria, por sua vez, leu o livro escondida.18

Adaptações de A Carne

A obra foi adaptada para o cinema em 1925, sob direção de Felipe Ricci que também, segundo o site IMDB, adaptou o roteiro. Em 1952, A Carne foi para os cinemas novamente, agora com a direção de Guido Lazzarani. No ano de 1975, veio mais uma versão cinematográfica de A Carne a qual foi dirigida por J. Marreco e contou com Selma Egrei e Geraldo del Rey no elenco. 

Bibliografia sobre A Carne de Júlio Ribeiro

ALMEIDA, Leandro Thomaz de. Apontamentos Iniciais para uma Investigação sobre o Papel da Moral nos Romances Naturalistas Brasileiros. Anais do Seta. XV Seminário de Teses em Andamento. v. 4 (2010). Disponível em: https://revistas.iel.unicamp.br/index.php/seta/article/view/894

CABALLERO, Lucineide. SILVA, Samuel Lima da. “Na Fronteira dos Estereótipos…”. GARRAFA, v. 20, n.58, p.92-103. jul./dez. 2022.2 ISSN 18092586. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/garrafa/article/view/58209

MAURICIO, Marlzonni Marelli Matos. Racismo n’A Carne – uma análise das representações dos personagens negros no romance de Júlio Ribeiro. Revista Espaço Acadêmico – n. 228 – mai./jun. 2021 – bimestral. Ano.XX. ISSN -1519.6186. 

Masiero, A. L. (2012). A histeria em A Carne, de Júlio Ribeiro. Estudos Interdisciplinares Em Psicologia3(2), 196–214. https://doi.org/10.5433/2236-6407.2012v3n2p196

Mendes, L. P. (2014). JÚLIO RIBEIRO, O NATURALISMO E A DESSACRALIZAÇÃO DA LITERATURA. Pensares Em Revista, (4). https://doi.org/10.12957/pr.2014.10980 https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/pensaresemrevista/article/view/10980

Neto, J. A., & da Silva, E. G. (2020). História e condição feminina na obra A Carne (1888), de Júlio Ribeiro. Oficina Do Historiador13(2), e37461. https://doi.org/10.15448/2178-3748.2020.2.37461

SALLA, Thiago Mio. Autoria para além do livro: o caso de “O Homem”, de Aluísio Azevedo. Remate de Males, Campinas, SP, v. 43, n. 2, p. 343–368, 2023. DOI: 10.20396/remate.v43i2.8672761. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/remate/article/view/8672761. Acesso em: 23 jan. 2025.

SILVEIRA, Célia Regina de. Fama e infâmia: Leituras do romance A carne, de Júlio Ribeiro. ArtCultura, Uberlândia, v. 12, n. 21, p. 195-209, jul./dez. 2010. https://seer.ufu.br/index.php/artcultura/article/view/12151

  1. DEL PRIORE, Mary. História das mulheres no Brasil. 7. ed. São Paulo: Contexto, 2004. p. 359
     apud Neto, J. A., & da Silva, E. G. (2020). História e condição feminina na obra A Carne (1888), de Júlio Ribeiro. Oficina Do Historiador13(2), e37461. p. 5. ↩︎
  2. SILVEIRA, Célia Regina de. Fama e infâmia: Leituras do romance A carne, de Júlio Ribeiro. ArtCultura, Uberlândia, v. 12, n. 21, p. 195-209, jul./dez. 2010. p. 201. ↩︎
  3. MAURICIO, Marlzonni Marelli Matos. Racismo n’A Carne – uma análise das representações dos personagens negros no romance de Júlio Ribeiro. Revista Espaço Acadêmico – n. 228 – mai./jun. 2021 – bimestral. Ano.XX. ISSN -1519.6186. p. 142. ↩︎
  4. MAURICIO, Marlzonni Marelli Matos. Racismo n’A Carne – uma análise das representações dos personagens negros no romance de Júlio Ribeiro. Revista Espaço Acadêmico – n. 228 – mai./jun. 2021 – bimestral. Ano.XX. ISSN -1519.6186. p. 142. ↩︎
  5. MAURICIO, Marlzonni Marelli Matos. Racismo n’A Carne – uma análise das representações dos personagens negros no romance de Júlio Ribeiro. Revista Espaço Acadêmico – n. 228 – mai./jun. 2021 – bimestral. Ano.XX. ISSN -1519.6186. p. 143. ↩︎
  6. CABALLERO, Lucineide. SILVA, Samuel Lima da. “Na Fronteira dos Estereótipos…”. GARRAFA, v. 20, n.58, p.92-103. jul./dez. 2022.2 ISSN 18092586. p. 92. ↩︎
  7. CABALLERO, Lucineide. SILVA, Samuel Lima da. “Na Fronteira dos Estereótipos…”. GARRAFA, v. 20, n.58, p.92-103. jul./dez. 2022.2 ISSN 18092586. p. 92. ↩︎
  8. CABALLERO, Lucineide. SILVA, Samuel Lima da. “Na Fronteira dos Estereótipos…”. GARRAFA, v. 20, n.58, p.92-103. jul./dez. 2022.2 ISSN 18092586. p. 92. ↩︎
  9. Masiero, A. L. (2012). A histeria em A Carne, de Júlio Ribeiro. Estudos Interdisciplinares Em Psicologia3(2), 196–214. p. 205. ↩︎
  10. COUTINHO, Afrânio. A literatura no Brasil. Rio de Janeiro: [s.d], p. 69 apud SILVEIRA, Célia Regina de. Fama e infâmia: Leituras do romance A carne, de Júlio Ribeiro. ArtCultura, Uberlândia, v. 12, n. 21, p. 195-209, jul./dez. 2010. p. 201. ↩︎
  11. SALLA, Thiago Mio. Autoria para além do livro: o caso de “O Homem”, de Aluísio Azevedo. Remate de Males, Campinas, SP, v. 43, n. 2, p. 343–368, 2023. DOI: 10.20396/remate.v43i2.8672761. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/remate/article/view/8672761. Acesso em: 23 jan. 2025. p. 362. ↩︎
  12. SILVEIRA, Célia Regina de. Fama e infâmia: Leituras do romance A carne, de Júlio Ribeiro. ArtCultura, Uberlândia, v. 12, n. 21, p. 195-209, jul./dez. 2010. p.197. ↩︎
  13. SILVEIRA, Célia Regina de. Fama e infâmia: Leituras do romance A carne, de Júlio Ribeiro. ArtCultura, Uberlândia, v. 12, n. 21, p. 195-209, jul./dez. 2010. p.197. ↩︎
  14. SILVEIRA, Célia Regina de. Fama e infâmia: Leituras do romance A carne, de Júlio Ribeiro. ArtCultura, Uberlândia, v. 12, n. 21, p. 195-209, jul./dez. 2010. p.197, nota 5. ↩︎
  15. Neto, J. A., & da Silva, E. G. (2020). História e condição feminina na obra A Carne (1888), de Júlio Ribeiro. Oficina Do Historiador13(2), e37461. p.8. ↩︎
  16. VERISSIMO, José. Estudos brasileiros. 2ª. série. Rio de Janeiro: Laemmert, 1894., p. 20 apud Mendes, L. P. (2014). JÚLIO RIBEIRO, O NATURALISMO E A DESSACRALIZAÇÃO DA LITERATURA. Pensares Em Revista, (4). p. 31. ↩︎
  17. LESSA, Elsie. Prefácio. In: RIBEIRO, Júlio. A carne. Rio de Janeiro: Ediouro, 1966, p. 1 e 2. apud SILVEIRA, Célia Regina de. Fama e infâmia: Leituras do romance A carne, de Júlio Ribeiro. ArtCultura, Uberlândia, v. 12, n. 21, p. 195-209, jul./dez. 2010. p. 202. ↩︎
  18. LESSA, Elsie. Prefácio. In: RIBEIRO, Júlio. A carne. Rio de Janeiro: Ediouro, 1966, p. 1 e 2. apud SILVEIRA, Célia Regina de. Fama e infâmia: Leituras do romance A carne, de Júlio Ribeiro. ArtCultura, Uberlândia, v. 12, n. 21, p. 195-209, jul./dez. 2010. p. 203. ↩︎
Data: 1888
Estilo: Naturalismo
Origem: São Paulo, São Paulo
Autor: Júlio Ribeiro

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