Diego Rivera foi um artista mexicano nascido em 1886. Sua fama se deve ao seu papel de pintor e pintor de obras públicas murais para o governo mexicano que se instalou após a Revolução Mexicana. Diego Rivera passou parte de sua juventude trabalhando na Europa.
Seu estilo de pintura privilegia formas ovais e simples em tons terrosos que se fazem presentes tanto em seus murais quanto em suas pinturas de cavalete. Dos três principais muralistas, Diego Rivera foi o mais famoso, mas também o mais polêmico.
É amplamente conhecido que seu tumultuoso casamento com Frida Kahlo foi marcado por casos extraconjugais, brigas e separações. A casa em que o casal viveu, conhecida como Casa Azul, foi transformada em museu, Museu Frida Kahlo, e guarda objetos e mobília que Frida e Diego compartilharam nas quase duas décadas de casamento. Diego Rivera morreu em 1957, vítima de câncer.

Infância e formação de Diego Rivera
Diego Rivera nasceu no México, em Guanajuato. Seu nome completo era Diego María de la Concepción Juan Nepomuceno Estanislao de la Rivera y Barrientos Acosta y Rodríguez. Filho de María del Pilar Barrientos de Rivera, Diego nasceu em 8 de dezembro de 1886 junto com seu irmão gêmeo, Carlos María. María del Pillar, antes da gravidez gemelar, havia passado por outras gestações e perdas. Após um parto complicado, que colocou em risco sua vida e a de seus filhos, a mãe e os bebês se recuperaram.
No entanto, pouco menos de dois anos depois, o irmão gêmeo de Diego Rivera veio a falecer. Sabe-se que a mãe de Diego Rivera acabou se tornando parteira após a morte do bebe, em uma tentativa de lidar com o luto e o trauma. Já Diego Rivera passou a infância com uma babá chamada Antonia, de origem indígena, que o criou longe da família, no interior, para que o menino, de saúde frágil, não tivesse o mesmo destino do irmão.
Aos 13 anos, ele inicia os estudos de arte e pintura na Academia de San Carlos. Ali ele conhece o Dr. Atl, pintor e desenhista mexicano que lhe encoraja a entrar em contato com a cultura e arte do México indigena.1
Os anos na Europa
Aos 21 anos, ele ganhou uma bolsa do governo para estudar na Europa. Ele passaria então cerca de 14 anos no velho continente. Diego não apenas estuda na europa, mas produz uma serie de pinturas e consegue inclusive vender um bom número delas. Inicialmente, Rivera passou dois anos na Espanha. Ali, por intermédio de seu amigo Dr. Atl, ele entra em contato com o pintor Eduardo Chicharro, que aceita Rivera em seu ateliê.2 Nos próximos meses, Diego Rivera viaja pela Inglaterra e França.
Ele também tem os primeiros contatos com textos e literatura anarquista e comunista. Uma vez na Europa, Diego Rivera se aproximou dos círculos artistas. Seus amigos e colegas incluíam Modigliani, Chaïm Soutine, Max Jacob, Moïse Kisling e Marie Vorobieff-Stebelska.
Em 1910, Diego Rivera é chamado de volta ao México, para participar das exposições e eventos relacionados ao centenário da Independência. Da exibição que foi feita em sua antiga escola, Diego Rivera vendeu uma série de quadros, o que lhe garantiu postergar seu retorno à Europa.
Seus recursos contavam também com a renda advinda de encomendas de diferentes clientes, a venda de quadros menores – de paisagens – e um cargo “diplomático administrativo que lhe garantia receitas regulares, e nenhuma outra obrigação que não fosse promover a imagem de seu país por meio de sua pintura.”3
Ele ainda estava em solo mexicano quando as primeiras movimentações da revolução se iniciaram. Diego Rivera logo se envolveu na empreitada principalmente por meio das atividades do grupo L’Ateneo de la Juventud. Em 1911, quando Francisco Madero toma o poder, Diego Rivera retorna à Europa. Essa segunda estadia seria mais longa, e Rivera iria demorar mais de uma década até retornar ao México.
O início da década de 10 fez com o pintor acompanhasse o desenvolvimento do cubismo e procurasse manter contato com seus principais artistas: Juan Gris, Piet Mondrian e Pablo Picasso. Seu interesse pelo estilo cresceu e Rivera passou a produzir obras cubistas. Em 1915, ao receber cartas dos pais dando conta dos desdobramentos da Revolução Mexicana, Diego fez algumas telas enaltecendo personagens revolucionários: Paisagem Zapatista é uma dessas obras.
Em 1916, Diego Rivera teve seu primeiro filho com a então companheira Angeline Beloff. Porém o bebê, que recebeu o nome de Diego, morreu com apenas dois anos. Durante o relacionamento com Angeline, Diego Rivera se envolveu com a artista Maria Vorobieff-Stelbeska.
Maria concebeu uma criança, chamada Marika, que nunca foi reconhecida por Diego. Em 1918, já afastado do cubismo, Diego Rivera teve um ano difícil. No ano anterior, ele havia rompido com seu negociador e promotor de arte Léonce Rosenberg e com alguns de seus amigos como Jacques Lipchitz e Gino Severini. Tais fatos, junto com a morte de seu filho com Beloff, devem ter pesado na escolha de Rivera em retornar à terra natal.4
Em 1919, o pintor mexicano David Alfaro Siqueiros viajou para a Europa, com noticias frescas da revolução em curso no México. Seu contato com Diego, as longas conversas que tiveram sobre o país, foi mais um fator que contribuiu para o abandono de Diego Rivera do velho continente. Antes de partir, porém, o Diego empreendeu uma ultima viagem na Europa, até a Itália, para a qual contou com o apoio financeiro do governo mexicano na figura do ministro da educação José Vasconcellos.5
O retorno para o México e o Muralismo
Diego Rivera retornou ao México entre 1920 e 1921. Em 1921, ele é um dos artistas a compor uma viagem em grupo financiada pelo ministro Vasconcellos para áreas interioranas do México com o objetivo de integrar suas geografias e culturas às representações daqueles pintores, poetas e intelectuais. Rivera retorna da península do Yucatán com uma série de rascunhos e croquis da paisagem local que se fizeram presentes na produção posterior de Rivera.
Foi após o retorno dessa viagem que Rivera, em conversa com Vasconcellos, convenceu o ministro a lhe ceder a primeira encomenda de um mural. Com o tema “A Criação”, feito na Escola Preparatória (antigo colégio San Idelfonso), o mural deu início à carreira de Rivera enquanto pintor do México pós revolução: era o começo do muralismo. Sobre o movimento e seu significado no México dos anos seguintes, citamos o mestrado de Lícia Gomes:
“O muralismo mexicano foi uma estratégia, uma ação intencional com a finalidade pedagogica utilizada pelo Estado. A difusão dos ideais revolucionários por meios da produção e transmissão de uma identidade visual/visualidade, que conectasse política, arte e população.”6
No ano seguinte, ele recebeu outra encomenda: a decoração do interior do prédio da Secretaria de Educação Pública. Os mais de 100 afrescos que cobrem os 1600 metros quadrados contaram com uma grande equipe de assistentes, preparadores de tintas, pedreiros e outros profissionais. A dimensão colossal deste trabalho bem como seu conteúdo tornaram o nome de Rivera nacional e internacionalmente conhecido. Opiniões divergiam entre o apoio entusiasmado e a condenação completa. Turgeon explica as discussões em torno da obra de Diego Rivera nos seguintes termos:
“Para alguns jornalistas, o espírito inovador e o grande talento do pintor muralista, ao se aproximar das realidades do povo, anunciam a arte de amanhã; para outros, a pintura de Rivera é simplesmente grotesca. Além disso, um conflito surge no momento em que Rivera decide acompanhar um de seus painéis uma mensagem que apela para que o povo mexicano se revolte.”7
No ano seguinte ele funda o Sindicato dos pintores, escultores e desenhistas revolucionários e ingressa no partido comunista. Ainda em 1922, no mês de junho, Rivera se casou com Guadalupe Marín com quem teve duas filhas: Ruth e Guadalupe. Foi nesse mesmo ano que o pintor ingressou no partido comunista. Apesar de demonstrar apoio ao partido reiteradas vezes, retratando os líderes soviéticos em suas próprias obras, Diego seria expulso do partido anos depois, em parte devido aos muitos trabalhos que executou para grandes empresários estadunidenses mas principalmente por causa de seu apoio à Leon Trotsky.
Ao longo da década de 1920, Diego Rivera foi incumbido de sua serie de encomendas de murais pelo governo Mexicano. Já no fim da década, em 1929, Diego pintou um mural na Secretaíra de Sanidad y Assistencia, na capital, com o título de Salud y vida (Saúde e vida). Já em um relacionamento com Frida Kahlo enquanto fazia esse mural, Rivera foi persuadido pela noiva a retratar a cunhada, Cristina, irmã mais nova de Frida, na parte denominada Conocimento. Cristina também aparece, em um nu, no Alegoria de la Vida. Ainda em 1929, o pintor deu início ao mural Historia de México feito no Palacio Nacional, que levaria uma década para ser terminado.
Ele é convidado em 1927 para a celebração dos 10 anos da Revolução de Outubro e viaja para Moscou. Na ocasião, Diego Rivera conheceu Alfred H. Barr Jr, fundador do MoMa e que se tornou um dos mecenas de Rivera.
O casamento com Frida e a temporada nos Estados Unidos
Em julho de 1928, Diego Rivera conheceu Frida Kahlo. Na verdade, acredita-se que os dois já tinham se conhecido na ocasião em que Diego pintava um mural na escola em que Frida estudava, a Escuela Preparatoria. Anos mais tarde, e já se dedicando à pintura, Frida procurou o pintor para que ele avaliasse seus trabalhos. Dali em diante, os dois começaram a se relacionar.
Segundo seu hábito, Rivera retratou Frida em um de seus murais. A figura da pintora aparece distribuindo armas no mural Fiestas da Secretaría de Educación Publica. Os dois se casaram em agosto de 1929. Após o casamento, o casal partiu para os Estados Unidos, onde Diego recebeu uma série de encomendas que o mantiveram ocupado no país por ao menos 2 anos.
Entre seus trabalhos nos Estados Unidos, podemos citar aquele feito no atual San Francisco Art Institute, na Califórnia, entre 1930 e 1931. O mural intitulado Alegoria de California (1931) foi feito no Exchange’s Luncheon Club do San Francisco Pacific Stock Exchange. Ainda ali, Rivera pintou o Unidad panamericana na City College de San Francisco. No Detroit Institute of Art, Rivera produziu o mural La industria de Detroit o el hombre y la máquina o Detroit dinámico. Dentre todos os murais estadunidenses, o encomendado e iniciado no Rockfeller Center em Nova Iorque no ano de 1934.
Com o título de Homem na Encruzilhada (Man at the Crossroads, o mural era composto de três painéis e foi pedido por John D. Rockefeller Jr. O trabalho já estava em execução e entre as diferentes figuras conhecidas e anônimas que Diego Rivera retratou estava o líder soviético Vladimir Lenin. Foi pedido para que o pintor retirasse o retrato, mas ele se recusou. Rivera foi então pago pela empreitada e dispensado sem poder terminá-la. Mais tarde, não se sabe ao certo quando ou por quem, o mural foi destruído.
O incidente e a publicidade negativa ao seu redor, ainda fez com que a encomenda para um mural no Chicago World’s Fair fosse cancelada. Anos depois, já de volta ao México, Diego Rivera reproduziu o mesmo mural, com o título de Homem, Controlador do Universo, no Palacio de Bellas Artes, no México. De sua estada nos Estados Unidos pode-se destacar a exposição retrospectiva dedicada ao seu trabalho, celebrada em 1931 no MoMA. O pintor compareceu ao evento com sua esposa Frida.
Em 1928, após romper com o governo de Stalin, Leon Trotsky se exilou com sua esposa Natasha. Em 1936, eles foram acolhidos no México. Ali, inicialmente, o casal se hospedou na casa de Diego Rivera e Frida Kahlo. A situação de Trotsky porém era delicada, crítico de Stalin, sua vida corria perigo. Ele sofreu um primeiro atentado em maio de 1940, do qual saiu sobrevivente. No entanto, apenas três meses depois foi assassinado por Ramón Mercader, comunista espanhol. O governo soviético da época negou qualquer envolvimento no caso.
Em 1939, Diego e Frida se divorciaram. Sabe-se que o pintor manteve inúmeros casos extraconjugais ao longo de seu casamento com Frida bem como em seu casamento anterior. Frida, por sua vez, se relacionou com diversos parceiros e parceiras enquanto esteve casada com Rivera e a relação dos artistas pode ser vista por muitos na atualidade como tóxica e/ou abusiva. Os dois voltaram a se casar em 1940 e permaneceram juntos até a morte da pintora em 1954.
Diego Rivera, pintor de telas
Apesar do trabalho como muralista, Diego Rivera nunca abandonou por completo a pintura de cavalete dos seus primeiros anos de pintor. O artista produziu uma série de telas as quais muitas vezes tinha como destino as coleções de norte-americanos endinheirados.
Tais trabalhos costumam apresentar semelhanças com seus com murais, uma vez que em ambos personagens indígenas são retratados, comumente trabalhando ou em cenas típicas da vida no México. Exemplo de seu estilo de quadros é Os Rivais, feita em 1931, e que em 2018 bateu o recorde do maior valor alcançado em leilão por um trabalho de artista latino-americano: mais de 9 milhões de dólares.8 São conhecidas também, e presentes em leilões, os quadros de Diego representando mulheres e homens carregando gêneros alimentícios e flores.
Os muralistas – colegas e rivais de Diego – Clemente Orozco e David Siqueiros não pouparam críticas às representações que Rivera fazia do México. Siqueiros, por exemplo, chamou Rivera de “turista mental” e “esnobe intelectual” culpado, como explica Mary Coffey de “atender ao gosto pelo exotismo de seus mecenas capitalistas e colecionadores burgueses dos Estados Unidos”.9 Orozco, por sua vez, reclama em carta para o artista e historiador Jean Chariot da “moda do México” em Nova Iorque causada por Rivera e seu trabalho de estilo “exotico-pitoresco-renascentista-Mexicano-Riveresco”.10
Entre 1946 e 47 Diego Rivera pintou uma de suas obras mais famosas: Sonho de um Domingo à Tarde na Alameda Central. Com cores vivas e alegres, o mural traz retratadas uma série de pessoas e personagens, como era o costume do artista, e inclusive um auto retrato. Diego aparece como um menino de aproximadamente 10 anos, trajando calças curtas e chapéu.
Logo atrás de si, o pintor retratou sua esposa Frida Kahlo, com ares maternais (ela retrataria Diego como uma espécie de grande bebê-Buda em seu O Abraço de Amor do Universo dali dois anos ) trajando roupas típicas de cor roxa e portando uma esfera do yin-yang na mão. Ao seu lado, vemos um esqueleto que para além de uma personificação da morte ou do Dia dos Mortos é na verdade a Caveira Catrina, criação do gravador e ilustrador José Guadalupe Pousadas. Tipo como um símbolo da arte popular mexicana do início do século XX, Diego (e Orozco também) se declarava discípulo de Pousadas.11
Morte e Legado
Em 1954, Diego Rivera executou uma de suas últimas grandes obras: Gloriosa Vitória. A tela, de grandes dimensões, foi inspirada pelos acontecimentos em torno da intervenção política e militar norte-americana na Guatemala iniciadas no mesmo ano de 1954. Frida Kahlo, muito debilitada, fez sua última aparição pública em junho daquele ano em uma manifestação pública contra o que ocorria no país vizinho. Ela viria a falecer cerca de um mês depois. Em novembro de 1954, Diego iniciou Gloriosa Vitória.
A tela, traz retratados uma série de personagens envolvidos no golpe ocorrido na Guatemala como o general Carlos Castillo Armas e o presidente estadunidense Dwight Eisenhower, cujo rosto aparece estampado em uma bomba. A obra foi levada para a União Soviética e doada.12
Diego Rivera morreu de câncer, apenas três anos depois de Frida Kahlo, em . Seu corpo foi sepultado no Pantéon Dolores na Cidade do México.
Artigos Relacionados
Bibliografia
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Referências
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- TURGEON, Rosa. Le Muralisme et la Reconstruction de l’Imaginaire National Mexicain. Maîtrise en sociologie. Université du Québec à Montréal. 2010. p. 90. ↩︎
- TURGEON, Rosa. Le Muralisme et la Reconstruction de l’Imaginaire National Mexicain. Maîtrise en sociologie. Université du Québec à Montréal. 2010. p. 92. ↩︎
- BARGELLINI, Clara. Diego Rivera en Italia. Anales del Instituto de Investigaciones Estéticas, vol. XVII, núm. 66, primavera, 1995, pp. 85-136. p. 88. ↩︎
- BARGELLINI, Clara. Diego Rivera en Italia. Anales del Instituto de Investigaciones Estéticas, vol. XVII, núm. 66, primavera, 1995, pp. 85-136. p. 92. ↩︎
- GOMES, Lícia. O Muralismo de Rivera e a memória política. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. 2019. p. 26. ↩︎
- TURGEON, Rosa. Le Muralisme et la Reconstruction de l’Imaginaire National Mexicain. Maîtrise en sociologie. Université du Québec à Montréal. 2010. p. 94. ↩︎
- Matéria do G1 ↩︎
- COFFEY, Mary K. José Clémente Orozco’s Dancing Indians: Performing Mexicanness for the Trans-American Market. The Art Bulletin , DECEMBER 2020, Vol. 102, No. 4 (DECEMBER 2020), pp. 90-120. p. 96. ↩︎
- COFFEY, Mary K. José Clémente Orozco’s Dancing Indians: Performing Mexicanness for the Trans-American Market. The Art Bulletin , DECEMBER 2020, Vol. 102, No. 4 (DECEMBER 2020), pp. 90-120. p. 96. ↩︎
- ANDRADE, Leonardo Bento de. Diego Rivera e José Guadalupe Posada: a construção de uma narrativa de unificação nacional. Revista Vernáculo. n.° 48 – segundo semestre/2021. ISSN 2317-4021. ↩︎
- CARVALHO, Raul Costa. A Interpretação Iconológica da Gloriosa Victoria (1954) de Diego Rivera. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Federal de Porto Alegre. Porto Alegre. 2011. ↩︎