Helena de Machado de Assis é um conto escrito e lançado em formato de folhetim em 1876. Contando a história da protagonista que dá nome ao livro, Helena é uma das primeiras obras de Machado de Assis e compõe o que se convencionou chamar de seu período romântico.
De modo que seu enredo traz uma série de elementos – como um amor impossível, personagens mais ou menos fixos em categorias como herói e vilão e grandes reviravoltas dramáticas – que o aproximam da tradição romântica.
Helena, no entanto, já trás em si, mesmo que parcialmente, fortes marcas do estilo de investigação psicológica, ambiguidade e sarcasmo que marcaria a obra de Machado de Assis a partir dos anos 1880 e ficaria conhecido principalmente por obras como Dom Casmurro e Memórias Póstumas de Brás Cubas.

Contexto da escrita de Helena de Machado de Assis
Em introdução ao romance, também pertencente à sua fase romântica, Casa Velha, Lúcia Miguel Pereira, biografa de Machado de Assis, defende que tanto esse como Helena estão intimamente ligados à própria vivência de Machado de Assis em sua juventude e início da vida adulta.
Dependente de uma parenta poderosa e racialmente mestiço, a situação socialmente insegura do escritor foi transposta à personagem Helena. Nas palavras de Pereira, que se refere à Casa Velha, mas pode ser aplicada à Helena :
“Nessa história sentimental, volta o criador de Brás Cubas a dois temas que foram constantes na mocidade, e que depois abandonou. O da luta entre o amor e as convenções sociais, e o da transferência de classe. Dois temas que, em realidade, se reduzem a um único: o dos conflitos entre os indivíduos cuja existência tinha um sentido vertical – como a sua – e os preconceitos de uma sociedade que, com alta dose de bovarismo, se imaginava tradicionalista e fechada.”1
Helena foi publicado no O Globo, em forma de folhetim, entre os dias 6 de agosto e 11 de setembro de 1876. Naquele mesmo ano, saiu em formato de livro, publicado pela famosa Garnier.2
Helena foi lançado quatro anos depois do romance de estreia de Machado de Assis, Ressurreição, e dois anos após o famoso A Mão e a Luva. A título de comparação, Lucíola, de José de Alencar, havia sido publicado em 1862. Alguns afirmam que ele teria sido encomendado pelo colega do escritor Quintino Bocaiuva.3
Em sua apresentação ao romance, na edição de 2025 da editora Todavia, Hélio Guimarães destaca as referências a outros livros que Machado de Assis fez ao longo de sua história. Entre elas estão o romance Manon Lescaut (1731), do abade Prévost, e Paulo e Virgínia, de Bernardin de Saint-Pierre. Tais referências, para Hélio, colocam o leitor em “alerta sobre o carácter e o destino da protagonista: hipócrita como Manon? Inocente como Virginia?”4
Há ainda a uma possível referência às narrativas gregas no próprio nome de Helena, que teriam em comum não apenas a beleza mas a existência, em maior ou menor grau, sequestradas por outrem.5
O enredo de Helena de Machado de Assis
Em sua introdução à edição do romance lançada pela Cultrix de 1960, Massaud Moisés afirma que todos os personagens de Helena encontram um final trágico, que independe de seus esforços e intenções, característica típica do romantismo:
“Ao cabo, todas as personagens acabam sendo logradas por um senhor despótico, chamado destino, fatalidade, ou coisa parecida, em consonância com a superstição romântica.”6
Tal interpretação é também a de Eugênio Moraes que, em artigo, enfatiza como toda a trama do romance, apesar das agitações e viradas que o preenchem, ao fim não muda, não altera a posição dos personagens: “Ninguém, nem as personagens do polo de cima, nem as do de baixo, sai do lugar, apesar de toda movimentação e pressões que recebem dos acontecimentos, na forma de revelações “ex-machina.”7
Personagens vítimas do destino são uma marca do romantismo assim como papéis estanques de mocinhos e vilões. Em Helena, no entanto, apesar dos personagens terem sido compostos segundo a tradição romântica, alguns deles acabam por revelar atitudes ambíguas e intenções secretas.
O personagem do padre Melchior é um deles. Em um primeiro momento ele aparece ao leitor em todas as suas qualidades. Ele não apenas nota o amor que Helena nutre pelo suposto irmão, mas também é o que comunica essa mesma realidade a Estácio, quando o mesmo ainda parece alheio aos próprios à consciência dos próprios sentimentos.

Seu tom é sempre reconfortante e mesmo se sério e sóbrio. Conforme Moisés Massaud o descreve “é o sacerdote perfeito, equilibrado e superior, acima das paixões.”8
Eugenio Moraes por outro lado aponta para o lado mais manipulador de Melchior que, lembre-se, insiste em manter Estácio e Helena separados mesmo após todos descobrirem que a jovem não era irmã natural do herdeiro. Sua motivação para tal seria justamente as aparências e reputação do próprio Comendador Vale, seu filho e parente. Em suas palavras: “O padre é ladino; ele sabe, afinal, que a imagem da família tem que ser preservada, custe o que custar.”9
Eugenio de Moraes nos lembra que o romance, em sua origem, tinha como título Helena do Vale. O qual, para o pesquisador explicita “o teor do livro, a passagem da personagem por esse lugar que a levaria à morte”. 10Além de trazer em si o contraditório da posição familiar, uma vez que o nome que carrega, por mais se suponha que seja do pai, não é do seu pai verdadeiro: “Vale dela é a de não ser filha de um pai, que morreu, e a de ser filha de um pai que está vivo.”11
Vilão, apesar de não parecer, doutor Camargo é o grande vitorioso da trama e aponta para o tom que as obras de Machado de Assis ganharam dali para frente. Conforme explica Douglas Tufano: “O final com ênfase no ato do doutor Camargo, demonstra sua vitória e antecipa uma visão “amarga e desencantada” que predominaria em romances machadianos como Dom Casmurro.”12
Para além de seu caráter manipulador e frio, o doutor também tem sobre si uma suspeita de incesto, em seu caso ainda mais grave por se tratar da filha, já que seu amor por Eugenia é descrito como “violento, escravo e cego” por Machado de Assis.13
A personagem que se destaca na trama, como o próprio título do livro entrega, é a própria Helena. Sua trajetória no romance é complexa e marcada por ambiguidades que o rótulo de “heroína romântica” não revela. Suas boas qualidades são as primeiras a serem notadas pelo leitor.
Cavalcanti Proença é um dos que destaca tais qualidades da personagem. Nessa perspectiva, Helena “representa a autenticidade […] e os seus valores são de ordem moral – a lealdade, a dignidade, o conceito de honra pessoal subordinado à própria consciência”14
Jean Fabricio Ferreira e Andrea Perrot posicionam Helena como antecessora direta daquela personagem, ao menos feminina, que seria a mais famosa do escritor: Capitu. Em artigo com o título A Representação Feminina em Machado de Assis: Helena, embrião de Capitu, os pesquisadores citam a análise de Helena feita por Sidney Chalhoub:
“A chave do problema, talvez a chave do livro, consiste em perceber que há na personagem Helena, apesar das aparências em contrário, uma visão de mundo que lhe é própria, e que não pode ser entendida se referida apenas à ideologia senhorial.”15
Muitos foram os que se debruçaram sobre Helena a procura justamente de descrever essa visão que lhe é própria. André Cardoso por exemplo, destaca como a posição social de Helena, mesmo se “garantida” pelo reconhecimento do patriarca em testamento, é precária:
“Ela tem consciência da sua situação, e pontua em todo o romance a percepção da economia que organiza sua posição, colocando-a em permanente dívida, financeira e pessoal – ‘Minha dívida não tem limites'”16
Marcos Peres defende que Helena, sua personalidade magnética e encantadora, ou melhor enfeitiçante para se usar o termo de Machado de Assis, são a maneira que a personagem encontrou de se estar em um contexto de elevação social e econômica que sabe não lhe pertencer:
” […] o trabalho de “enfeitiçamento” que Helena realiza busca conquistar a boa vontade do meio em que está inserida de modo a desviar suspeitas em relação a sua vida passada.”17
Essa aura de Helena é mantida por meio de atitudes ambíguas, conforme o próprio texto de Machado de Assis, e que Priscila Salvaia retoma para evidenciar como a personagem distorce/escapa aos padrões de comportamento de gênero:
“Eram muitas as características dúbias de Helena: pobre e rica; frívola e grave; legítima e usurpadora; feminina e – ameaçadoramente – masculina ao mesmo tempo.”18
A passagem em que Helena convence Estácio a sair para um passeio a cavalo com ela é, nesse sentido, significativa. O jovem,ao avistar o um homem escravizado, declara que a falta de recursos e a condição de escravo são os maiores males que podem atingir um ser humano, pois com o dinheiro que dispõem Estácio é capaz de ter um cavalo e chegar mais rápido em qualquer parte, economizando tempo.
Helena, por sua vez, defende que o escravo talvez tire proveito de sua situação para descansar por poucos instantes. Ela também questiona a possibilidade de se entender de fato a situação de alguém sob o regime de servidão. Seu raciocínio e eloquência ao comunicar seu ponto de vista fazem com que Estácio diga que a irmã deveria ter nascido homem para assim poder exercer a advocacia.
Helena não se surpreende com a afirmação de Estácio. Priscila Salvaia, devido a essa passagem e outras, defende que Helena acaba por transgredir as expectativas de gênero do século XIX:
“O fato é que Helena fingia certa sensibilidade dita feminina enquanto possuía a racionalidade atribuída ao gênero masculino. Por isso, acreditamos que Machado de Assis abordava uma experiência subversiva ao que era designado aos gêneros.“19
A subversão dos papéis de gênero, conforme explica Cristiano de Sales, é acompanhada de um questionamento da escravidão, de modo que a personagem Helena se torna se torna um fator desestabilizador de toda a estrutura social brasileira da época em que vivia:
“A esse desconforto primeiro de Estácio, o de ser confrontado por um ponto de vista criativo, segue um segundo desconforto que a própria Helena trata de amenizar, a saber, o de ser contrariado por uma mulher. Ou seja, a fala de Helena causa dissenso em toda a idiossincrasia escravocrata, não apenas à que se refere ao negro escravizado.”20
A atuação da personagem encontra um obstáculo na figura do doutor Camargo. Uma vez subitamente ameaçada pelo médico da família, Helena acaba por trabalhar em prol dos objetivos de Camargo, mesmo esses indo de encontro com sua real vontade.
Helena então se torna uma pessoa vivendo como se fosse filha de um homem que na verdade não é e que promove o casamento de um homem, Estácio, com outra mulher que não ela mesma apesar dos sentimentos que nutre pelo não meio-irmão. Regina Zilberman não vê heroísmo em tal atitude de Helena:
“[Ela] prestou-se à farsa, aceitou as condições, agiu de forma dúbia, querendo ou não seduziu Estácio”21

Personagens de Helena de Machado de Assis
Helena: personagem que dá o nome da obra, Helena é apresentada no início do livro como filha ilegítima do Comendador Vale. Sua inesperada chegada a casa do falecido pai a coloca em proximidade ao meio-irmão Estácio e à tia Úrsula. O mistério sobre seu passado – sua mãe e a natureza da relação desta com o conselheiro- porém lançam uma sombra sobre sua verdadeira origem e intenções.
Conselheiro Vale: o personagem é colocado por Machado de Assis como um homem dotado de bondade e princípios. No entanto, o conselheiro costuma manter casos extraconjugais que, compreensivelmente, magoam sua esposa.
Estácio: é filho legítimo do Conselheiro Vale, ele é tido como meio irmão de Helena por quase toda a história. O jovem é sério, de boa índole e de temperamento tranquilo. A chegada de Helena em sua vida complicará suas perspectivas de futuro já que é esperado que Estácio se case com Eugênia, filha do doutor Camargo.
Tia Úrsula: Irmã do Comendador Vale, Úrsula vive com o Estácio na casa que era de seu irmão. Ela se mantém reticente e distante de Helena no início da história, enquanto todos ao seu redor, inclusive o sobrinho, são cativados pela jovem. Úrsula acaba por se afeiçoar a Helena após ser cuidada pela garota durante uma convalescência.
Padre Melchior: próximo da família Vale, o padre aconselha Estácio e parece aceitar Helena no seio familiar.
Eugenia: frívola e passiva, ela é filha do Doutor Camargo. Eugenia nutre a esperança de se casar com Estácio, conforme expectativas de seu pai e também do conselheiro Vale.
Doutor Camargo: apresentado como um homem frio e calculista, mesmo se bem educado e de boas maneiras, o doutor tem seus planos de casamento para a filha frustrados com a chegada de Helena.

Recepção e crítica de Helena de Machado de Assis
A concepção mais comum de obras como Helena, Casa Velha e outras do mesmo período, é de que elas seriam apenas manifestações menores do gênio de Machado de Assis, histórias românticas escritas para o formato folhetim onde o estilo do carioca ainda estaria imatura. Essa concepção foi expressa pelo crítico e professor Roberto Schwartz, para quem Helena não era “grande literatura.”22
O pesquisador não é o único em sua conclusão. Agripino Grieco, por exemplo, viu identificou em Helena “ainda muito do Feuillet” enquanto Helen Caldwell foi categórica ao dizer que era “para resumir, um melodrama”23
Filho de José de Alencar e amigo de Machado de Assis, Mário de Alencar foi outro que comentou a obra. Ao questionar o autor como fora capaz de conceber um personagem tão amargo como Brás Cubas após escrever Helena, livro tão cheio de bondade, o escritor brasileiro teria retrucado que havia perdido qualquer ilusão sobre os homens.24
Hélio de Seixas Guimarães, citando Joaquim Serra, contemporâneo de Machado de Assis, afirma que já em sua própria época o romance desfrutou de sucesso e conseguia “competir com os mais bem-acabados [livros] do gênero”.25
Adaptações de Helena
Helena foi adaptada para a televisão (rede Globo) em maio de 1975 pelo autor Gilberto Braga. No elenco, Osmar Prado fez o papel de Estácio enquanto Lucia Alves deu vida à protagonista. Em 2014, a história de Machado de Assis ganhou uma versão em mangá publicada pela NewPOP.
Artigos Relacionados
A Escrava Isaura de Bernardo Guimarães
- ASSIS, Machado de. Casa Velha. Introdução de Lúcia Miguel Pereira, ilustrações de Santa Rosa. São Paulo, Martins [Brasília], INL 1972. p. vii e viii. ↩︎
- ASSIS, Machado de. Helena. Introdução de Massaud Moisés. São Paulo: Editora Cultrix, 1960. ↩︎
- ASSIS, Machado de. Helena. Apresentação de Hélio de Seixas Guimarães. São Paulo: Todavia, 2025. p. 7. ↩︎
- ASSIS, Machado de. Helena. Apresentação de Hélio de Seixas Guimarães. São Paulo: Todavia, 2025. p. 9. ↩︎
- ASSIS, Machado de. Helena. Apresentação de Hélio de Seixas Guimarães. São Paulo: Todavia, 2025. p. 9. ↩︎
- ASSIS, Machado de. Helena. Introdução de Massaud Moisés. São Paulo: Editora Cultrix, 1960. p.10. ↩︎
- DE MORAES, Eugênio Vinci. A presença da Divina Comédia em Helena, de Machado de Assis. REVELL – REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS DA UEMS, [S. l.], v. 2, n. 11, p. 182–197, 2016. p. 195. ↩︎
- ASSIS, Machado de. Helena. Introdução de Massaud Moisés. São Paulo: Editora Cultrix, 1960. p.11. ↩︎
- DE MORAES, Eugênio Vinci. A presença da Divina Comédia em Helena, de Machado de Assis. REVELL – REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS DA UEMS, [S. l.], v. 2, n. 11, p. 182–197, 2016. p. 193. ↩︎
- DE MORAES, Eugênio Vinci. A presença da Divina Comédia em Helena, de Machado de Assis. REVELL – REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS DA UEMS, [S. l.], v. 2, n. 11, p. 182–197, 2016. p. 193.
↩︎ - DE MORAES, Eugênio Vinci. A presença da Divina Comédia em Helena, de Machado de Assis. REVELL – REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS DA UEMS, [S. l.], v. 2, n. 11, p. 182–197, 2016. p. 193. ↩︎
- ASSIS, Machado de. Helena. Orientação pedagógica e notas de leitura de Douglas Tufano. São Paulo: Moderna, 1998, p. 10. ↩︎
- PERES, M. F. (2023). Gestos da dissimulação. O melodrama negociado em Helena (1876), de Machado de Assis. Diacrítica, 35(3), 153–168. p.157. ↩︎
- PROENÇA, M. C. (1974). Estudos literários (2ª ed.). Rio de Janeiro: José Olympio/INL. apud. PERES, M. F. (2023). Gestos da dissimulação. O melodrama negociado em Helena (1876), de Machado de Assis. Diacrítica, 35(3), 153–168. p.157. p. 123. ↩︎
- CHALHOUB, S. Machado de Assis, historiador. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 24 apud Ferreira, J. F. L., & Perrot, A. C. (2017). A representação feminina em Machado de Assis: Helena, embrião de Capitu. Opiniães, 11, 111-122. p. 117. ↩︎
- CARDOSO, André Cabral de Almeida. As Armadilhas da Gratidão e o Poder Sentimental em Helena. Machado de Assis Linha. São Paulo, v. 9, n.17, p.33-50, abril 2016. p. 61. ↩︎
- PERES, M. F. (2023). Gestos da dissimulação. O melodrama negociado em Helena (1876), de Machado de Assis. Diacrítica, 35(3), 153–168. p.165. ↩︎
- SALVAIA, Priscila. Nas fronteiras entre o público e o privado: algumas notas sobre a representação (e subversão) dos papéis de gênero no folhetim Helena (1876), de Machado de Assis. Machado de Assis em linha, São Paulo, v.9, n.17, abril, 2016. p. 53. ↩︎
- SALVAIA, Priscila. Nas fronteiras entre o público e o privado: algumas notas sobre a representação (e subversão) dos papéis de gênero no folhetim Helena (1876), de Machado de Assis. Machado de Assis em linha, São Paulo, v.9, n.17, abril, 2016. p. 55. ↩︎
- SALES, Cristiano de. Uma Breve Releitura da Personagem Helena e a Fissura no Romantismo. Artigo. Machado Assis em Linha 14. 2021. p.5 ↩︎
- ZILBERMAN, Regina (1989). Estética da recepção e história da literatura. São Paulo: Ática, p. 78. apud PERES, M. F. (2023). Gestos da dissimulação. O melodrama negociado em Helena (1876), de Machado de Assis. Diacrítica, 35(3), 153–168. p.159. ↩︎
- SCHWARZ, R. “Só as asas do favor me protegem” In: Almanaque 1 – Cadernos de literatura e ensaio. São Paulo: Brasiliense, 1976. apud TELLES, Renata. Helena – A moeda falsa de Machado de Assis. Travessia – Revista de Literatura – n. 34-35. UFSC – Ilha de Santa Catarina, jan.-dez. 1997; p. 60-69. p.67. ↩︎
- PERES, M. F. (2023). Gestos da dissimulação. O melodrama negociado em Helena (1876), de Machado de Assis. Diacrítica, 35(3), 153–168. p.156. ↩︎
- ASSIS, Machado de. Casa Velha. Introdução de Lúcia Miguel Pereira, ilustrações de Santa Rosa. São Paulo, Martins [Brasília], INL 1972. p. XI. ↩︎
- Joaquim Serra, “Folhetim – A propósito de romances”. In: Hélio de Seixas Guimarães, Os leitores de Machado de Assis: O romance machadiano e o público de literatura no século 19. 2. ed. São Paulo: Edusp; Nankin, 2012, p. 297. ↩︎