Kay Sage

Kay Sage foi uma pintora americana nascida em 1898  e famosa por suas telas surrealistas, semi abstratas e de tons frios. Kay Sage frequentou várias escolas de arte diferentes ao longo dos anos. Sua mudança para Paris na primeira metade da década de 30 e o contato que manteve com o grupo surrealista foram grandes propulsores de sua carreira e estilo.

A irrupção da Segunda Guerra Mundial fez com que Sage tivesse que voltar para os Estados Unidos junto de seu então companheiro, o pintor Yves Tanguy. Sua produção continuou por longos anos na terra natal, onde conquistou prêmios e compôs a classe artística com compatriotas e exilados.

Além de telas, Kay Sage escreveu ao menos três livros de poesia e produziu esculturas. Kay Sage morreu trágica e prematuramente em 1963.


Foto da artista Kay Sage ao lado de duas obras suas.
Foto de Kay Sage ao lado de duas obras suas. Fonte: vnews.com

Juventude

Katherine Linn Sage nasceu em 1898. Filha de um político americano, Sage não teve a vida marcada pela pobreza e falta de recursos tão comum a tantos outros artistas. Quando ela tinha apenas dois anos, seus pais se separaram e a mãe de Kay, Anne Wheeler, se mudou para a Itália, onde a pintora cresceu. Em 1919, Sage retornou aos Estados Unidos e frequentou a Corcoran Art School, em Washington.

Esse era apenas mais um passo em sua formação artística, uma vez que já na Itália a jovem Kay tinha tido aulas particulares com diversos tutores. Em 1925 ela se casou com o príncipe italiano Ranieri de São Faustino.

O casal viveu juntos por cerca de dez anos. O fim da relação, de acordo com Sage, “acabou depois de se desgastar até se tornar algo como seixos”.1A década de 30 traria uma sucessão de acontecimentos que fariam com que Sage decidisse por uma carreira artística. Em 1934, sua irmã faleceu. Entre o fim de 1934 e 1935 Kay e Ranieri se divorciaram. 

Mudança para a França e o início da carreira

Em 1936, Kay Sage viajou para Londres para ver a exposição International Surrealist Exhibition. Foi ali que a artista viu o trabalho de Yves Tanguy pela primeira vez.2 Ao retornar para Paris, Kay Sage passou a trabalhar a sério e suas pinturas foram executadas no estilo surrealista. Nesse período inicial, a artista era influenciada principalmente por Giorgio de Chirico (a primeira obra que Sage comprou na vida era um de Chirico) e o próprio Tanguy.3 Sabe-se que a primeira exposição de seu trabalho ocorreu no Salon des Independents e que membros do grupo surrealista compareceram ao evento.

Sage sempre fora uma pessoa discreta e reservada, de modo que se tornou famosa a anedota de que o líder surrealista, André Breton, ao admirar suas telas e sem ter muita certeza com relação ao gênero do nome “Kay Sage” afirmou que elas seriam o trabalho de um homem.4 Sage então deu início a uma jornada artística e familiar com o grupo surrealista que duraria décadas. Em 1939, ela e Tanguy se casaram, já em solo americano, em uma cerimônia em Nevada.

Ninguém Ouviu Trovão (1939) – Fonte: Louisiana Butik. Margem de Silencio (1942) – Fonte: Google Arts. Eu ando sem Eco (1940) – Fonte: Sotheby’s

Mesmo se reconhecermos o quanto Kay Sage foi influenciada pelo surrealismo devemos também tomar sua obra como resultado de um conjunto de diferentes inspirações, mesmo que menos obviamente detectáveis. Por exemplo, sabemos que a artista era também uma grande leitora. Em um de seus cadernos de notas, etiquetado com o título “Morceaux Chosis [sic] From Books” (Trechos escolhidos de livros), a artista colecionava citações de escritores como Tolstoi, Barea, Paley, Malaparte, J. A. Jordan, Beckett, Camus, Proust entre outros.5 Kay Sage ainda dedica um considerável espaço em sua biografia a sua associação com o pintor Onorato Carlandi. 

Segunda Guerra Mundial e o Surrealismo no exílio

Kay Sage retornou aos Estados Unidos tão logo a Segunda Guerra Mundial foi declarada. Uma vez de volta, Kay empenhou sua riqueza, a posição social de sua família e seu esforço pessoal para conseguir retirar seus amigos e colegas de ofício da zona de conflito e trazê-los para a América. Para isso, ela uniu esforços com o ministro francês da educação na organização de exposições de artistas franceses em solo americano.

Seu próprio companheiro, Yves Tanguy, foi o primeiro beneficiado com a ação, e a exposição de suas obras inaugurou a série que se seguiria.6 A atuação de Sage deu ensejo a criação da The Society of the Preservation of European Culture que por sua vez tornou possível a ida de pintores como Jean Hélion e Gordon Onslow-Ford para os Estados Unidos onde expuseram seu trabalho e deram palestras. 

Foto dos artistas Yves Tanguy e Kay Sage
Yves Tanguy e Kay Sage. Fonte: Mattatuck Museum

Sage deu suporte logístico e financeiro quando da chegada de artistas como Max Ernst, Robert Matta e o próprio líder do movimento surrealista André Breton. A pintora foi responsável por tê-los inserido na sociedade americana, apresentando-os a possíveis contatos profissionais e, no caso da família Breton, ter se encarregado pessoalmente pelo pagamento do aluguel de sua casa por alguns meses.7 Dessa forma, Kay Sage não apenas foi uma artista dentro do Surrealismo, mas em grande parte um elemento chave para a promoção e divulgação do estilo fora da Europa.

Apesar de nascida nos Estados Unidos, até aquele momento, Sage havia passado a maior parte de sua vida na França e na Itália, aqueles com que convivia eram europeus em vez de americanos. Podemos apenas vislumbrar como a artista tenha se sentido naquela época, e em que medida os sentimentos de exílio, saudade e dépaysement de seus amigos refugiados eram compartilhados por Kay Sage.

Nas palavras da pesquisadora Molly Curtis: “Mesmo não tendo sido a única responsável pela promoção desses artistas em Nova Iorque, Sage catalisou a promoção do e um interesse nos surrealistas europeus ao criar uma linha de comunicação e colaboração entre Nova Iorque e Paris“.8

Estilo e reconhecimento

Echo Callaghan em seu artigo intitulado Listening to the Silences of Kay Sage mostra como a produção da artista se relaciona intimamente com seu estado de espírito, sua condição psicológica e acontecimentos de sua vida cotidiana. Callaghan nos dá conta sobre uma ocasião, em 1930, em que Kay Sage foi acordada pelo barulho alto de fogo crepitando e de pessoas gritando. Ao se levantar e ir à janela, a artista percebeu que nada estava se passando e um “silêncio completo” reinava.9 

Mais tarde, Sage ouviu de um padre que essa sua experiência era extremamente parecida com uma acontecida numa abadia francesa do século XVI. Sage então foi convencida que as mesmas forças sobrenaturais presentes naquela abadia tinham operado em seu caso. Nas palavras da pesquisadora: Essa preocupação com o sobrenatural e suas ligações com a experiência caracterizam fortemente muito da obra de Sage incluindo suas suas pinturas como Ninguém ouviu o Trovão, Margem de Silêncio e Eu ando sem Eco, os nomes que refletem, todos, um contínuo interesse no silêncio.”10

Talvez o episódio do trovão estivesse na mente do amigo de Kay Sage, James Thrall Soby, quando ele descreveu as estruturas abstratas em suas pinturas como “pavilhões de sonho” que se erguem a partir de algum lugar “profundo na memória”.11

Callaghan vê o mesmo processo acontecendo na outra peça escrita por Sage, Failure to Discover (1956). Ali pode-se ler um diálogo entre dois personagens, Voz e Z, em que Z pergunta à Voz “Quem é você” e essa responde “Eu sou o silencio”.12

Experiências espirituais ou paranormais à parte, a pesquisadora interpreta o silêncio nas obras de Kay Sage também em termos de gênero cuja a raiz está na atitude do grupo surrealista oficial – composto exclusivamente por homens – com relação às mulheres artistas que o orbitavam.

Escritora de poemas e autora de ao menos duas peças de teatro, Kay Sage explorou inclusive nesses meios os diferentes sentidos do silêncio dentro do surrealismo. Na peça Chateau de Chemillieu (1939) vemos os membros do grupo sentados em roda, conversando e debatendo, enquanto uma voz, desencarnada e imaterial, paira ao redor:

“[a ausência de fala em Chateau] é um conceito especificamente de gênero. Os surrealistas homens conversam confortavelmente entre si, a única consciência de que eles poderiam estar ignorando alguém surge quando o personagem de Breton afirma: “Eu não consigo ouvir o que você está falando, mas certamente é algo anti-surrealista”. Sage não apenas representa a mulher como a figura não ouvida da mesa, mas retrata Breton como o fiscal do Surrealismo, determinando quem é ou não é surrealista e desprezando a voz ao assumir que ela não pertence ao restante do grupo.”13

Pode-se entender, pelo menos em certa medida, a tensão entre Kay Sage e Breton e os surrealistas em termos de mútua antipatia pessoal. Sage tendia ao isolamento e à introspecção. Em suas próprias palavras ela diz ter “um amor apaixonado pelas coisas e uma grande intolerância às pessoas – ou talvez indiferença seja uma palavra melhor”.14 Breton e os outros companheiros de Tanguy por outro lado parecem ter nutrido desde o início uma inimizade por Kay Sage: seu jeito sério e pouco receptivo, sua origem burguesa e de classe média alta (além do casamento com um aristocrata) lhe renderam o apelido de “princesa”.15

Por outro lado, o que Sage comunica em Chateau de Chemillieu ecoa um desconforto e uma falta de integração com o Surrealismo que outras artistas mulheres, e mesmo alguns homens, também afirmaram sobre o movimento. A irreverente Leonor Fini, por exemplo, quando chama Breton de “Papa” (que não poderia ser contrariado)16, a discreta Remedios Varo quando diz sua posição frente ao grupo era de “ouvinte tímida e humilde”,17 ou mesmo de Frida Kahlo quando diz que os surrealistas lhe davam vontade vomitar, com sua intelectualidade excessiva.

Considerando o que outras artistas disseram sobre o círculo surrealista, se torna inevitável questionar a fala de Enrico Donati quando ele diz que “Todo mundo a odiava [Kay Sage]. Ninguém gostava dela. Nós éramos amigos de Tanguy e ela se colocou no caminho“.18 Ou a fala de Patrick Waldberg quando disse que “Desde o princípio, Breton detestava Kay Sage e nunca perdia a oportunidade de denegri-la para Yves“.19

Talvez esteja aí também o motivo pelo qual Sage e Tanguy nunca tenham trabalhado ou exibido obras em parcerias. Apesar de inicialmente ambos terem sido agenciados por Levy, Sage optou por ter seu trabalho promovido por Catherine Viviano a partir dos anos 1950. A pintora ainda disse, em resposta a uma pergunta sobre como conseguia pintar de maneira independente do marido feita pela Times, que “A nós dois desagrada terrivelmente a ideia de sermos uma dupla de pintores” e “Nós nos recusamos a expor juntos“.20

Mesmo reafirmando a autonomia de seu próprio trabalho, décadas depois da morte de Sage, um curador americano se referiu ao trabalho da artista como uma “importante variação [da produção de] Tanguy”21 fala que ecoa um discurso recorrente tanto na carreira de Sage como na de outras artistas mulheres casadas com artistas homens. 

Kay Sage, assim como Tanguy e muitos outros artistas (surrealistas ou não) era reticente quando questionada sobre o significado de suas pinturas. Perguntas sobre a origem, a mensagem ou o simbolismo de suas produções não eram vistas como pertinentes pela pintora e não lhe suscitavam respostas. Um exemplo é a carta que Kay Sage escreveu para Edwin C. Rae do departamento de Arte da Universidade de Illinois após ser indagada por Rae com relação a uma de suas telas:

Eu não tenho comentários a fazer sobre as artes nos dias de hoje e não sei nada sobre a origem de “Suspension Bridge for the Swallows” exceto que eu a pintei. Eu não tenho uma razão específica por trás de nenhuma tela exceto a de que eu a vejo na minha mente e tenho um desejo de transfira para a tela. Com relação à educação do artista, eu sou contra qualquer forma dela, já que creio que se um artista é realmente um artista, ele aprendera sozinho pelo simples processo de desenhar e pintar. Eu sinto muito que, como de costume, eu não seja muito comunicativa com relação a esses assuntos”.22

Em 1940, Kay Sake expôs pela primeira vez nos Estados Unidos, na Galleria Matisse. Seu trabalho foi bem aceito pela crítica e mais exposições se seguiram. No ano seguinte, mais dois eventos ocorreram, na Califórnia. Sua obra foi exposta na Galeria Julien Levy em uma exibição solo em 1944.

Citar todos os premiações e exibições da carreira de Kay Sage exibigiria um artigo dedicado apenas a isso, mas podemos por exemplo, citar o prêmio que sua tema All Soundings are Referred to High Water de 1947 conseguiu no Connecticut Contemporary Painting de 1951.23 Entre a primeira exposição da artista e seu prêmio no início da década de 1950 uma carreira de reconhecimento e prestígio se consolidou. No entanto, 1955, Kay Sage sofreria um duro golpe com a repentina morte do marido Yves Tanguy, vítima de um derrame. 

A Passagem (1956). Fonte: Sotheby’s

Morte e Legado

A morte do marido lançou Kay Sage em um profundo estado deprimido do qual a artista nunca se recuperou totalmente. Apesar da relação ter sido conturbada, Sage chegou a escrever para uma amiga que “Yves era meu único amigo que entendia tudo“.24

Entre rumores de abuso de álcool e violência física e emocional, Pierre Matisse, galerista e amigo do casal, é quem nos dá um vislumbre dos pontos baixos da relação de Sage e Tanguy: “Ele era rude e a tratava mal… realmente a insultava, falava com ela de uma maneira que seria difícil de aguentar, na maior parte das vezes da frente de amigos. Ela não respondia nem nada do tipo; ela se mantinha acima disso“.25

Sua boa opinião do marido se manteve após a morte dele, opinião que também abarcava o trabalho de Tanguy. Como resposta a um crítico que lhe escreveu prestando condolências pela perda, Sage respondeu: “Ele era o artista mais puro que eu já conheci e o maior dos homens26 Após a morte do marido, Kay Sage dedicou a maior parte de seu tempo na organização, catalogação e divulgação do trabalho dele. 

Sua última exposição, Your Move, ocorreu em 1961, na galeria de Catherine Viviano em Nova York. Seus trabalhos, a essa altura, já vinha adquirindo características outras, sendo compostos por diferentes mídias, em formatos e dimensões diversas em materiais como metal, madeira, vidro e plástico. 

Uma das razões para essa nova abordagem pode ser a deterioração da visão de Sage, que nos anos anteriores, havia desenvolvido catarata em ambos os olhos. Sobre a exposição, a artista escreveu para seu amigo Marcel Duhamel: “Eu farei uma exibição… de objetos que eu consegui fazer no lugar de pinturas”.27

Em janeiro de 1963, Kay Sage cometeu suicídio. Era a segunda vez que a artista atentava contra a própria vida. 

Bibliografia

CALLAGHAN, Echo. Listening to the silences of Kay Sage. Trinity WGW Review. p.114 – 129. Aqui.

CHRISTIANSEN, Lacey. Woman Acoording to Surrealists, Three Alternate Perspectives: Sage, Tanning e Carrington. TCC na Arizona State University. Disponível no academia da autora

CONLEY, Katharine. Pavilions of  Dreaming’: Bodies as Structures in Kay Sage’s Demain, Monsieur Silber. Journal of  Surrealism and the Americas 13:2 (2022): 148-168. Aqui.

CURTIS, Molly. A Combination in Context: Kay Sage and Surrealism. Dissertação de Mestrado. Universidade da Califórnia. 2018. Aqui.

SHERMAN, Elisabeth F. Kay Sage’s Your Move and/as Autobiography. Journal of Surrealism and the Americas. 5:1-2 (2011), 120-133. Aqui

SUTHER, Judith D. Separate Studios: Kay Sage and Yves Tanguy. In: CHADWICK, Whitney. COURTIVRON, Isabelle de. Significant Others: Creativity and intimate Partnership. Thames&Hudson. 1993. 

SUTHER, Judith D. The Poetry of Kay Sage and French Surrealism. Comparative Literature Studies. Vol. 23, n.3, (Fall 1986), pp. 234-249. Disponível no Jstor

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Referências

  1. SUTHER, Judith D. The Poetry of Kay Sage and French Surrealism. Comparative Literature Studies. Vol. 23, n.3, (Fall 1986), pp. 234-249. p. 236. ↩︎
  2. CALLAGHAN, Echo. Listening to the silences of Kay Sage. Trinity WGW Review. p.114 – 129. p. 116. ↩︎
  3. SUTHER, Judith D. The Poetry of Kay Sage and French Surrealism…p. 237. ↩︎
  4. CALLAGHAN, Echo. Listening to the silences of Kay Sage. Trinity WGW Review. p.114 – 129. p.117. ↩︎
  5. SUTHER, Judith D. The Poetry of Kay Sage and French Surrealism… p. 246. ↩︎
  6. CURTIS, Molly. A Combination in Context: Kay Sage and Surrealism. Dissertação de Mestrado. Universidade da Califórnia. 2018. p. 8 ↩︎
  7. CURTIS, Molly. A Combination in Context…p. 9. ↩︎
  8. CURTIS, Molly. A Combination in Context…p. 8. ↩︎
  9. CALLAGHAN, Echo. Listening to the silences of Kay Sage…p. 118-119. ↩︎
  10. CALLAGHAN, Echo. Listening to the silences of Kay Sage…p. 119. ↩︎
  11. CONLEY, Katharine. Pavilions of  Dreaming’: Bodies as Structures in Kay Sage’s Demain, Monsieur Silber. Journal of  Surrealism and the Americas 13:2 (2022): 148-168. p.148 ↩︎
  12. CALLAGHAN, Echo. Listening to the silences of Kay Sage…p.121. ↩︎
  13. CALLAGHAN, Echo. Listening to the silences of Kay Sage…p.124. ↩︎
  14. CURTIS, Molly. A Combination in Context… p. 20. ↩︎
  15. SUTHER, Judith D. Separate Studios: Kay Sage and Yves Tanguy. In: CHADWICK, Whitney. COURTIVRON, Isabelle de. Significant Others: Creativity and intimate Partnership. Thames & Hudson. 1993.  ↩︎
  16. Artigo sobre Leonor Fini ↩︎
  17. Artigo sobre Remedios Varo ↩︎
  18. SUTHER, Judith D. Separate Studios: Kay Sage and Yves Tanguy… p.126. ↩︎
  19. SUTHER, Judith D. Separate Studios: Kay Sage and Yves Tanguy… p.125. ↩︎
  20. SUTHER, Judith D. Separate Studios: Kay Sage and Yves Tanguy… p.128. ↩︎
  21. SUTHER, Judith D. Separate Studios: Kay Sage and Yves Tanguy… p.131. ↩︎
  22. SUTHER, Judith D. The Poetry of Kay Sage and French Surrealism… p. 247. ↩︎
  23. CURTIS, Molly. A Combination in Context… p. 13. ↩︎
  24. CONLEY, Katharine. Pavilions of  Dreaming’: Bodies as Structures in Kay Sage’s Demain, Monsieur Silber. Journal of  Surrealism and the Americas 13:2 (2022): 148-168. p.151. ↩︎
  25. SUTHER, Judith D. Separate Studios: Kay Sage and Yves Tanguy… p.133. ↩︎
  26. SUTHER, Judith D. Separate Studios: Kay Sage and Yves Tanguy… p.133. ↩︎
  27. SHERMAN, Elisabeth F. Kay Sage’s Your Move and/as Autobiography. Journal of Surrealism and the Americas. 5:1-2 (2011), 120-133, p. 122. ↩︎
Nascimento: 25 de junho de 1898, Albany, Nova York
Falecimento: 8 de janeiro de 1963, Woodbury, Connecticut
Origem: Estados Unidos
Ocupação: Pintora, Poetisa, Escultora
Principais obras: Eu ando sem Eco, Amanhã é Nunca, Margem de Silêncio, A Passagem, Um Pássaro no Quarto.

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