Livro de uma Sogra de Aluísio Azevedo

Livro de uma Sogra é uma obra escrita por Aluísio Azevedo, autor de O Cortiço, e lançado em 1895. De maneira irreverente e franca, o autor apresenta um livro escrito por uma sogra, personagem Olimpia, cuja principal preocupação é manter a felicidade do casamento de sua filha Palmira.

Para isso, Olimpia impõem à filha e ao genro um esquema em que o casal não pode conviver e coabitar por longos períodos de tempo. Casas separadas, viagens de um só dos parceiros são apenas algumas das estratégias de Olímpia.

Livro de uma Sogra, assim, trata de temas delicados, principalmente considerando-se a época em que foi escrito, como vida conjugal, satisfação sexual, adultério, dificuldades do parto e pós parto. Contando com sua fama estabelecida como autor, bem como toda sua rede de contatos nos meios de comunicação de sua época, Aluísio Azevedo viu sua ultima obra contar com uma boa acolhida do publico.


O Contexto do Livro de Uma Sogra

Caricatura de O Livro de uma Sogra de Aluuísio Azevedo
Caricatura de O Livro de uma Sogra feita por Julião Machado em 1895 e publicada n’A Cigarra. Fonte: Mendes e Santos (2023).

O Contexto do Livro de Uma Sogra

Livro de uma Sogra foi o ultimo escrito por Aluísio Azevedo antes de abandonar a carreira de escritor. Desse modo, quando de seu lançamento, Aluísio já desfrutava de fama e reconhecimento do publico e da critica por livros como O Homem, sucesso de vendas graças à intensa campanha do autor e conjunção com um conteúdo mais ou menos erótico, O Cortiço, considerado por críticos da época uma retrato audaz de uma realidade brasileira.

Em seu tom cômico e tratando de temas tabus como a paixão, o inicio da vida sexual, adultério e desejo, Livro de uma Sogra de Aluísio Azevedo comummente é categorizado como obra feita para a massa e literatura licenciosa. Por literatura licenciosa entende-se livros eróticos os quais no século XIX era também chamados “livros para homem” já que sua leitura por mulheres era socialmente recriminável.

Nesse sentido, Aluísio Azevedo encontrou no editor Domingos Magalhães, da Livraria Moderna, um profissional adequado para o seu Livro de uma Sogra. Magalhães costumava lançar literatura popular e licenciosa, além de abrir espaço para escritores iniciantes e ter sempre novas edições disponíveis.

Nas palavras de Leonardo Mendes e Marina Pozes Santos, em artigo, a politica editorial de Domingos Magalhaes ” […] era publicar livros que atraíssem escândalo e compradores“. Sua estratégia ainda previa contratos relativamente mais vantajosos para os próprios escritores, que acabavam desfrutando, quando na condição de estreantes,  de uma remuneração um pouco melhor na Livraria Moderna do que na Guarnier, famoso editor de Machado de Assis e José de Alencar, por exemplo.1 

Magalhães  esteve por trás da publicação de dois livros de Adolfo Caminha. Em 1895, o autor começou sua carreira com A Normalista, no qual trata de um caso de abuso e incesto, para, em seguida, lançar Bom criolo, obra de temática gay e que o tornou mais conhecido. Foi nesse mesmo ano que o Livro de uma Sogra chegou a publico. Tanto Bom criolo quanto Livro de uma Sogra foram vendidos por 4 mil reis e se tornaram best-sellers.2 

Similarmente, Pedro Quaresma da Livraria do Povo, já havia publicado ao menos dois grandes sucessos de literatura dita popular: Elzira, A morta de virgem, escrito em 1886 por Pedro Ribeiro Viana, e O Aborto de autoria de Figueiredo Pimentel e que veio a publico no mesmo ano de 1895. Esse ultimo, como o próprio titulo já explicita, envolve a iniciação sexual de dois jovens, fora do casamento, os quais acabam tendo que lidar com uma gravidez indesejada. O titulo era considerado “livro para homens” e poderia ser adquirido por 2 mil reis.3 

Livro de uma Sogra apesar de seus temas polêmicos e passagens sensíveis, não pode ser considerado essencialmente um “livro para homens”. A obra também tem elementos de um outro gêneros de escritos populares em sua época: os chamados “manuais práticos”. Livros esses, conforme artigo de Mendes e Santos, que tinham como o objetivo “tornar o leitor mais competente na vida amorosa e sexual”.

Nessa categoria se encontram obra como Dicionário das flores, folhas e frutos ou Manual dos namorados, escritos por Figueiredo Pimentel (autor de O Aborto), sob o pseudônimo de D. Juan de Botafogo. Nele, o leitor dispunha de modelos de cartas de amor e formas de expressar seus sentimentos de maneira implícita, disfarçada. Assim, dois enamorados poderiam se comunicar de maneira relativamente segura e secreta.4 

O Dicionário das flores foi editado por Pedro Quaresma, que também trouxe a publico Tesouro dos amantes e Conselheiro dos amantes. Dentro do mesmo estilo, mas com uma proposta mais “burguesa e circunspecta”, Julia Lopes de Almeida (autora de Falência) lançou O Livro das noivas, em 1986, com instruções sobre o dia do casamento, maternidade, “o manejo do lar, e até como lidar com as sogras”.5 Livro de uma sogra, assim, de certa maneira, também se aproximava desse tipo de publicação.

O ano de 1895 viu uma série de diferentes livros vindo a publico, de modo que Valentim Magalhães declarou em crônica, no jornal O Paiz,  do dia 24 de agosto daquele ano: “É realmente notável o movimento literário deste ano. São livros novos sobre livros novos.”6 

Aluísio Azevedo já era um autor conhecido do publico e critica quando lançou seu O Livro de uma Sogra. Ele porém também era considerado por alguns como um “escritor perigoso”7 pois colecionava polemicas desde o lançamento de seu primeiro livro de sucesso, O Mulato, devido em grande parte à discussão que obra gerou com membros do clero maranhense.

Foto de Aluísio Azevedo autor de O Livro de uma Sogra
Retrato de Aluísio Azevedo. Fonte: Academia Brasileira de Letras.

O enredo do Livro de Uma Sogra

Em artigo de 2023 sobre O Livro de uma Sogra, Leonardo Mendes e Marina Pozes Santos mostram como o tema da sogra, e mais especificamente da sogra “chata” já estava em voga na época de Aluísio Azevedo. Os pesquisadores citam a coluna de Júlio Camisão, também em O Paiz, chamada “musica das sogras” na qual Camisão escrevia poemas irônicos sobre as sogras. Em um de seus escritos do ano de 1895, vemos a sogra comparadas à cobra jararaca:  

Mais forte/ Uma grande jararaca/ Investiu desesperada/ Contra uma sogra zangada/ E forte qual rija estaca./ Quem forte inimigo ataca/A força tem preparada;/Mas viu-se a cobra danada/Junto de outra menos fraca./A cobra investiu potente,/A sogra aplicou-lhe o dente, Com todo o garbo a venceu./Veneno tendo de sobra,/A sogra conteve a cobra/Que em pouco tempo morreu…8 

Olavo Bilac foi um dos que comentou O Livro de uma Sogra. Em 19 de setembro de 1895, em uma crônica para A Cigarra, que o escritor assina com o pseudônimo de Fantasio, ele adiciona às penas de Eva o fato de se tornar sogra. Em tom de humor – sempre dentro do patriarcado – Bilac sentencia “pior do que chegar à sogra é ficar para tia”. Fantasio, nesse sentido, prevê que o então novo livro de Aluísio Azevedo iria agradar as mulheres e perturbar os homens, genros e/ou genros em potencial.9

Segundo os autores do artigo o principal motivo da perturbação, para além do fator da sogra chata em si,  seria o elemento de inversão de Um livro de uma Sogra em que ela possui os meios financeiros e com ele avança e financia a carreira do genro. A sogra narradora nesse sentido parte na jornada de conseguir não apenas um bom pretendente para sua filha mas de manter aceso o interesse e a paixão em seu casamento.

Como futuros genros estão excluídos por exemplo políticos celebres e cientistas de renome pois esses seriam, via de regra, homens vaidosos que poderiam menosprezar a figura da esposa. Fanini, porém, defende que tais homens “não seriam tão facilmente manipulados por Olímpia.”10

Como já havia feito anteriormente, Aluísio Azevedo lançou mão de obras do naturalismo francês como fontes de inspiração. Se em O Cortiço a obra foi L’assommoir de Émelie Zolar, em O Livro de uma Sogra, Azevedo se inspirou em Fisiologia do casamento de Honoré de Balzac.11 

Em ambas as obras se encontram a Lua de mel que se torna Lua de Fel, conforme nos explica Ângela Fanini, a exposição de como a idealização do casamento por parte das mulheres as colocava no caminho da frustração, e o argumento de que a permanência do casal em quartos separados evitava a proximidade excessiva.12 

Segundo argumento Fanini, O Livro de uma Sogra é na verdade uma sátira ao discurso cientificista e ao romance de tese. Nas palavras da pesquisadora: “A obra se apresenta como um pseudo-tratado, indo de encontro ao ideário naturalista de uma escrita bem comportada, com bases cientificas […] o levam a comprovar uma tese.”13

Apesar de ter sido talvez o maior expoente do real-naturalismo no Brasil entre as décadas de 1880 e 1890, Aluísio escolheu aplicar os preceitos do estilo em uma obra com uma sogra como narradora e de maneira muitas vezes comida. Para Ângela Fanini, em O Livro de uma Sogra, “[…] o discurso real-naturalista está na berlinda, sendo carnavalizado.”14

A autora defende que, para Aluísio Azevedo e outros escritores de sua geração que nutriam grandes expectativas com relação ao advento da Republica, a mudança na estrutura de governo foi acompanhada, em grande medida, de frustração:

“[…] A Republica se fez, mas trouxe uma grande decepção para os jovens republicanos, progressistas e abolicionistas. Raul Pompéia se suicidou, Olavo Bilac foi preso e exilado, Aluísio Azevedo se fez embaixador e nunca mais escreveu ficção A realidade republicana foi decepcionante, e o discurso progressista que a poderia sustentar também se tornou inoperante. Dai porque a critica a esses discurso em Livro de uma sogra.”15 

Personagens de Livro de uma Sogra

Olimpia: é a sogra do título e autora do livro. Sua maior preocupação é que sua filha Palmira seja feliz no casamento. Para isso, Olimpia analisa a saúde física dos pretendentes de sua filha, reputações e mesmo escolhas profissionais. Para ela, por exemplos, os melhores maridos não poderiam ser grandes cientistas ou artistas, já que esses estariam sempre ocupados com as próprias carreiras e o reconhecimento.

Para além da profissão, porém, Olímpia se concentra em um plano simples para alcançar seu objetivo: ela passa a limitar o tempo que sua filha passa com o noivo e depois, marido, Leandro. Para ela o excesso de intimidade seria o grande inimigo do amor e, para combate-lo, os casais não deveriam estar sempre juntos.

Palmira: filha de Olimpia, Palmira inicialmente aceita as imposições de sua mãe. No entanto, após algum tempo de casada, ela passa a tentar contrariar a matriarca para poder ficar mais com o marido e mantê-lo junto de si durante sua gestação.

Leandro: belo, saudável, educado e encantador, Leandro se apaixona por Palmira e é correspondido. Sua sogra porém, desde o começo do noivado, lhe explica suas condições para que a união se oficialize: concordar em se separar de Palmira ocasionalmente, e nunca habitar na mesma casa que ela.

No principio, mesmo reticente, Leandro aceita tais imposições pelo fato de sua sogra ter-lhe financiado uma carreira mais lucrativa na área comercial. Com o tempo, porém, compreensivelmente, o jovem passa a nutrir uma grande antipatia pela sogra.

Doutor Cesar: ele é médico da família de Olímpia e com o tempo se tornou um amigo intimo da matriarca. Ele acompanha e colabora com seus planos e os dois passam a nutrir grande afeição um pelo outro.

Folha de rosto de Livro de uma Sogra. Fonte: Livraria memorial.
Fortuna critica do Livro de uma Sogra

O irmão de Aluísio Azevedo, quando do lançamento do Livro de uma Sogra, permaneceu um dos maiores apoiadores da carreira do irmão, como havia feito anteriormente com O Homem e O Cortiço. Escrevendo sobre o pseudônimo de Gavroche, ele publicou um verso rimado em O Paiz do dia 17 de setembro de 1895 no qual celebra o sucesso do livro: Uma fortuna logra/ O Magalhães – digo – sem medo / Vendendo o Livro de uma sogra – Do Aluísio Azevedo”.16 

No Jornal do Commercio, Caldas Viana pareceu surpreendido com o livro e sua narradora, de modo que era difícil “imaginar que é uma mulher que escreve ali umas tantas cousas.”17 

O jornalista Garcia Redondo foi um dos que permaneceram reticentes ao livro recém lançado e afirmou que o achava “perigoso” e que não daria a obra para seus filhos adolescentes.18 Agenor de Roure, por sua vez, observou como todo o trecho em que Olímpia nos dá conta de sua péssima experiencia na noite de núpcias é digno de nota: “[…] assunto [sobre o início da vida sexual logo na primeira noite da lua de mel] tão interessante, tratado com tanto cuidado e observação”.19 

O jornalista porém afirmou que a ideia de Olímpia, apesar de fascinante, era também “subversiva e imoral”.20

José Verissimo, escrevendo no ano de lançamento da obra, define-a como um livro cuja “ação é de baixa comédia”21 que por isso estaria destinado ao grande publico. Esse tipo de leitura de O Livro de uma Sogra continuaria no século seguinte. 

 Escrevendo em 1973, Lúcia Miguel Pereira deixou registrado seu desagrado tanto com O Livro de uma Sogra quanto com O Homem, que o precedeu. Para a pesquisadora, eles são “dois dos livros mais falsos que já se tem escrito”22 e não se comparam à literatura séria escrita por Azevedo em O Cortiço, por exemplo. Em 1979, foi a vez de Wilson Martins escrever sobre a obra que ele considerou ter “linguagem franca, sem ser obscena”.23 

Artigos Relacionados

O Mulato de Aluísio Azevedo

O Cortiço de Aluísio Azevedo

O Homem de Aluísio Azevedo

Bibliografia sobre O Livro de uma Sogra

FANINI, Andgela Maria Rubel. Aluísio Azevedo Carnavaliza o Romance de Tese em Livro de um Sogra. Revista Tecnologia e Humanismo. n. 2006 (2007). Disponível em: https://periodicos.utfpr.edu.br/rth/article/view/6400/4051#

GUIMARÃES, José Eugenio. O Livro de uma Sogra à luz das mentalidades. Estudos Sociedade e Agricultura. V. 1, n. 1. 2013. Disponível em: https://revistaesa.com/ojs/index.php/esa/issue/view/2

MENDES, Leonardo; SANTOS, Marina Pozes Pereira dos. Livro de uma sogra (1895), de Aluísio Azevedo (ou “como conservar o amor sexual”). Via Atlântica, São Paulo, v. 24, n. 1, p. 328–358, 2023. DOI: 10.11606/va.i43.196964. 

Referências

  1. MENDES, Leonardo; SANTOS, Marina Pozes Pereira dos. Livro de uma sogra (1895), de Aluísio Azevedo (ou “como conservar o amor sexual”). Via Atlântica, São Paulo, v. 24, n. 1, p. 328–358, 2023. p. 335. ↩︎
  2. MÉRIAN, Jean-Yves. Aluísio Azevedo: vida e obra (1857-1913). Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional: Garamond, 2013. apud MENDES, Leonardo; SANTOS, Marina Pozes Pereira dos. Livro de uma sogra (1895), de Aluísio Azevedo (ou “como conservar o amor sexual”). Via Atlântica, São Paulo, v. 24, n. 1, p. 328–358, 2023. p. 336. ↩︎
  3. MENDES, Leonardo; CATHARINA, Pedro Paulo. Le naturalisme brésilien au pluriel. Brésil(s). Sciencies Humaines et Sociales, n. 15, p. 1-22, 2019. apud MENDES, Leonardo; SANTOS, Marina Pozes Pereira dos. Livro de uma sogra (1895), de Aluísio Azevedo (ou “como conservar o amor sexual”). Via Atlântica, São Paulo, v. 24, n. 1, p. 328–358, 2023. p. 335-336. ↩︎
  4. MENDES, Leonardo; SANTOS, Marina Pozes Pereira dos. Livro de uma sogra (1895), de Aluísio Azevedo (ou “como conservar o amor sexual”). Via Atlântica, São Paulo, v. 24, n. 1, p. 328–358, 2023. p. 337. ↩︎
  5. MENDES, Leonardo; SANTOS, Marina Pozes Pereira dos. Livro de uma sogra (1895), de Aluísio Azevedo (ou “como conservar o amor sexual”). Via Atlântica, São Paulo, v. 24, n. 1, p. 328–358, 2023. p. 338. ↩︎
  6. MENDES, Leonardo; SANTOS, Marina Pozes Pereira dos. Livro de uma sogra (1895), de Aluísio Azevedo (ou “como conservar o amor sexual”). Via Atlântica, São Paulo, v. 24, n. 1, p. 328–358, 2023. p. 335.  ↩︎
  7. GARCIA-CAMELLO,  Cleyciara.  A filha do conselheiro: cientificismo, licenciosidade e promoção publicitária em O homem,  de  Aluísio  Azevedo.  Dissertação  (Mestrado  em  Literatura Brasileira). Rio de Janeiro: Universidade do Estado DOI: 10.11606/va.i43.196964Via Atlântica, São Paulo, n. 43, pp. 328-358, abr. 2023. 357 apud MENDES, Leonardo; SANTOS, Marina Pozes Pereira dos. Livro de uma sogra (1895), de Aluísio Azevedo (ou “como conservar o amor sexual”). Via Atlântica, São Paulo, v. 24, n. 1, p. 341.  ↩︎
  8. O Paiz, 26 jun. 1895, p. 2 apud MENDES, Leonardo; SANTOS, Marina Pozes Pereira dos. Livro de uma sogra (1895), de Aluísio Azevedo (ou “como conservar o amor sexual”). Via Atlântica, São Paulo, v. 24, n. 1, p. 328–358, 2023. p. 340. ↩︎
  9. MENDES, Leonardo; SANTOS, Marina Pozes Pereira dos. Livro de uma sogra (1895), de Aluísio Azevedo (ou “como conservar o amor sexual”). Via Atlântica, São Paulo, v. 24, n
    . 1, p. 328–358, 2023. p. 338-339.  ↩︎
  10. FANINI, Angela Maria Rubel. Aluísio Azevedo Carnavaliza o Romance de Tese em Livro de um Sogra. Revista Tecnologia e Humanismo. n. 2006 (2007). p. 112. ↩︎
  11. FANINI, Angela Maria Rubel. Aluísio Azevedo Carnavaliza o Romance de Tese em Livro de um Sogra. Revista Tecnologia e Humanismo. n. 2006 (2007). p. 109. ↩︎
  12. FANINI, Angela Maria Rubel. Aluísio Azevedo Carnavaliza o Romance de Tese em Livro de um Sogra. Revista Tecnologia e Humanismo. n. 2006 (2007). p. 110. ↩︎
  13. FANINI, Angela Maria Rubel. Aluísio Azevedo Carnavaliza o Romance de Tese em Livro de um Sogra. Revista Tecnologia e Humanismo. n. 2006 (2007). p. 115. ↩︎
  14. FANINI, Angela Maria Rubel. Aluísio Azevedo Carnavaliza o Romance de Tese em Livro de um Sogra. Revista Tecnologia e Humanismo. n. 2006 (2007). p. 116. ↩︎
  15. FANINI, Angela Maria Rubel. Aluísio Azevedo Carnavaliza o Romance de Tese em Livro de um Sogra. Revista Tecnologia e Humanismo. n. 2006 (2007). p. 116. ↩︎
  16. MENDES, Leonardo; SANTOS, Marina Pozes Pereira dos. Livro de uma sogra (1895), de Aluísio Azevedo (ou “como conservar o amor sexual”). Via Atlântica, São Paulo, v. 24, n. 1, p. 328–358, 2023. p. 336.  ↩︎
  17. MENDES, Leonardo; SANTOS, Marina Pozes Pereira dos. Livro de uma sogra (1895), de Aluísio Azevedo (ou “como conservar o amor sexual”). Via Atlântica, São Paulo, v. 24, n. 1, p. 328–358, 2023. p. 343. ↩︎
  18. MENDES, Leonardo; SANTOS, Marina Pozes Pereira dos. Livro de uma sogra (1895), de Aluísio Azevedo (ou “como conservar o amor sexual”). Via Atlântica, São Paulo, v. 24, n. 1, p. 328–358, 2023. p. 341. ↩︎
  19. MENDES, Leonardo; SANTOS, Marina Pozes Pereira dos. Livro de uma sogra (1895), de Aluísio Azevedo (ou “como conservar o amor sexual”). Via Atlântica, São Paulo, v. 24, n. 1, p. 328–358, 2023. p. 342. ↩︎
  20. MENDES, Leonardo; SANTOS, Marina Pozes Pereira dos. Livro de uma sogra (1895), de Aluísio Azevedo (ou “como conservar o amor sexual”). Via Atlântica, São Paulo, v. 24, n. 1, p. 328–358, 2023. p. 342-343. ↩︎
  21. VERISSIMO, José. A questão do casamento: a propósito do Livro  de  uma  sogra. Revista  Brazileira:  jornal  de  sciencias, lettras e artes  Rio de Janeiro, edição 4, tomo IV, p. 109-122, outubro  a  dezembro  de  1895.p. 116 MENDES, Leonardo; SANTOS, Marina Pozes Pereira dos. Livro de uma sogra (1895), de Aluísio Azevedo (ou “como conservar o amor sexual”). Via Atlântica, São Paulo, v. 24, n. 1, p. 328–358, 2023. p. 344. ↩︎
  22.  PEREIRA,  Lucia  Miguel.  História  da  literatura  brasileira.  Prosa de ficção, de 1870 a 1920. Rio de Janeiro: José Olympio, 1973. p.151 apud MENDES, Leonardo; SANTOS, Marina Pozes Pereira dos. Livro de uma sogra (1895), de Aluísio Azevedo (ou “como conservar o amor sexual”). Via Atlântica, São Paulo, v. 24, n. 1, p. 328–358, 2023. p. 333. ↩︎
  23. MARTINS, Wilson. História da inteligência brasileira. Vol. IV (1877-1896). São Paulo: Cultrix, 1979. p.151 apud MENDES, Leonardo; SANTOS, Marina Pozes Pereira dos. Livro de uma sogra (1895), de Aluísio Azevedo (ou “como conservar o amor sexual”). Via Atlântica, São Paulo, v. 24, n. 1, p. 328–358, 2023. p. 333. ↩︎
Data: 1895
Estilo: Naturalismo
Obras anteriores: O Mulato, O Homem, O Cortiço
Origem: Brasil
Autor: Aluísio Azevedo

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