Lucíola de José de Alencar

Lucíola é um livro de José de Alencar, escrito no ano de 1862. Seu enredo trata da história da personagem Lucíola, cortesã que vive no Rio de Janeiro, e sua relação com o Paulo, narrador da obra.

Na obra, José de Alencar se aprofunda na experiência de Lucíola e os sentimentos conflitantes que experimenta: ser obrigada a se tornar uma acompanhante devido a uma fatalidade e, a partir daí, viver uma vida luxuosa mas sem felicidade. Lucíola é o livro que dá início a uma trilogia de José de Alencar da qual Diva e Senhora fazem parte.

Lucíola, como grande parte da obra de José de Alencar, se tornou um clássico. Na ocasião de seu lançamento, Lucíola obteve considerável sucesso, com críticas positivas e leitores entusiasmados.


Romances urbanos e a capital do império: o contexto de Lucíola

Lucíola é o quinto romance escrito por José de Alencar e aquele que inaugura uma trilogia que o próprio autor chamou de “perfis de mulher”. A Lucíola se seguiram os livros Diva e Senhora, todos com enfoque em personagens femininas e suas vivências. Por se passarem todos na capital do Império, o Rio de Janeiro, os três livros são chamados “romances urbanos”. Nessa série, José de Alencar, conforme Francisco Paiva, “narrou com bastante ousadia a vida burguesa do século passado”.1

Versão de Lucíola em quadrinhos da editora Nova Fronteira
Versão de Lucíola adaptada para os quadrinhos em 2017. Fonte: Nova Fronteira.

Nesse contexto, Romances urbanos em geral, e Lucíola em particular, tanto reflete e representa quanto ajuda a construir o ambiente social no qual foi produzido. Esse ambiente era composto de regras muito claras e papéis de gênero definidos e rígidos. Em artigo sobre o livro, Ana Carolina Soares afirma:

“Romances urbanos que falam da vida e contam para nós, hoje, não apenas uma história, mas a história das regras e comportamentos da vida social e cotidiana, ou seja, da lógica condutora desses homens e mulheres pelas ruas da cidade do Rio de Janeiro do século XIX.”2

Com Lucíola não foi diferente. O livro apontado como seu “originador” foi a Dama das Camélias, escrito em 1848 por Alexandre Dumas. No livro de Dumas, o jovem Armando Duval se apaixona pela cortesã Marguerite Gautier. Escancarando sua fonte de inspiração, José de Alencar insere A Dama das Camélias em sua própria história, ao fazer Lucíola ser surpreendida por Paulo lendo a obra francesa após o que o casal se põe a conversar sobre a história. Diferentes críticos compararam as histórias de Alencar e Dumas com opiniões diversas, conforme pode ser verificado abaixo no item recepção e crítica.

Quando Lucíola foi lançado, no ano de 1862, José de Alencar já era um escritor e dramaturgo consagrado por público e crítica. Livros seus como O Guaraní e Cartas sobre a Confederação dos Tamoios haviam sido aclamados por críticos e letrados enquanto que obras de folhetins como Cinco Minutos, A Viuvinha e Ao Correr da Pena tinham conquistado o público.

José de Alencar também se tornara, em fins dos anos 1850 e início dos anos 1860, um dramaturgo de destaque. Em uma de suas peças mais famosas, As Asas de um Anjo, o autor havia desenvolvido o tema da prostituição. O tratamento moralizador que dá ao tema, que se assemelha em certa medida ao que fará em Lucíola, não impediu, porém, que a peça tivesse sua apresentação interditada pela polícia. Com a polêmica instaurada, críticos como Quintino Bocaiúva e Sousa Ferreira foram alguns dos que saíram em defesa de Alencar.3

Retrato de José de Alencar, autor de Lucíola.
Retrato de José de Alencar. Fonte: Academia Cearense de Letras.

Lucíola foi publicado em formato de folhetim no Jornal das Senhoras entre os meses de julho e agosto de 1853 mas veio a público como livro apenas anos mais tarde, em 1862.4

Durante grande parte do século XIX, as obras literárias escritas em português eram frequentemente baseadas ou inspiradas em obras europeias mais antigas. Livros como Primo Basílio e O Cortiço, por exemplo, deram origem a um intenso debate na imprensa sobre a questão da cópia (ou não) de livros e modelos vindo da Europa, sua adaptação (ou não) à realidade brasileira e ao português, bem como o quão melhores ou piores poderiam ser em comparação com seus predecessores.

Segunda edição de Lucíola de José de Alencar
Segunda edição do livro. Fonte: Acervo Raro.

O Enredo de Lucíola de José de Alencar

A personagem-título do livro tem uma trajetória bem definida que começa com sua vida de cortesã rica e disputada e se transforma para a de uma moça vivendo de maneira simples e tranquila longe da cidade. Essa mudança é feita progressivamente ao longo da narrativa e pode ser observada em muitos aspectos do texto de José de Alencar. Um deles é o uso de termos e expressões ligadas à antiguidade clássica e à cultura pagã para se referir à personagem.

Em um dos primeiros capítulos do livro, Lucíola comparece a uma festa com outras cortesãs e os amigos de Paulo. Em determinada ocasião, sua postura lasciva e provocadora é choca o narrador que a descreve toda a situação, segundo Ana Osterne, como “estouros báquicos”, os “amores de Ovídio”, “festa de Baco”, “rito afrodisíaco” (Afrodite), “mistérios de Lesbos”, “filhas de Lesbos”. 5 Com o tempo, e a evolução da personagem, que se afasta do mundo da prostituição em direção a uma vida recolhida, sua existencia é descrita a partir de uma perspectiva cristã.

Conforme a autora, “vemos os símbolos pagãos dando lugar a uma imagética de redenção – o caminho para Deus.” Os termos então passa a ser: “resignação angélica”, “bálsamo celeste”, “dulio dos anjos”, “espíritos celestes”, “beleza imaterial dos anjos”, “seio do Criador”, “imagem purificada”, “criatura angélica”, etc.6

A mudança da personagem Lucíola também pode ser percebida pelos diversos vestidos que ela porta ao longo do livro, os quais acompanham sua evolução.7 Sua transformação, ou melhor, volta às origens, se completa quando Lucíola revela que seu verdadeiro nome é na verdade Maria da Glória. Ana Carolina Soares relaciona o nome de batismo de Lucíola à virgem maria, o que reforça, de maneira dramática, o elemento religioso cristão da personagem e sua trajetória: “mãe de Deus, que por amar demais a sua família seria capaz de cometer qualquer atitude que assegurasse o seu bem-estar”.8

Marco Peres compreende essa mudança de Lucíola como um tipo de narrativa específico, a hagiografia, textos que contam as vidas de santos. O nome Lucíola é derivado de Lúcia, santa mártir da antiguidade. Em sua vita, Lúcia se converte ao cristianismo e, por isso, é ameaçada de estupro pelo governante Pascásio que insiste para que ela “sacrifique aos ídolos”. Frente a isso, a santa, segundo a Legenda Áurea, responde: “O corpo só é corrompido se o coração consentir, porque se você me fizer violentar, será contra minha vontade, e ganharei a coroa da castidade.”9

Lucíola e santa Lúcia compartilha assim a ameaça à castidade, que no caso da primeira é efetivada, bem como a manutenção da pureza de coração.

Em Lucíola, a personagem se torna uma cortesã para salvar sua família da morte durante a epidemia de febre amarela de 1850. A partir daí tem início anos de enriquecimento material que, no entanto não lhe trazem felicidade:

“O sofrimento atroz que sua vida – ou vita, para utilizarmos o termo da hagiografia – lhe impôs é apenas uma etapa a ser cumprida no caminho da redenção: ‘Devia resgatar pela dor a felicidade que pela dor havia perdido'”10

O fim trágico da personagem, no entanto, retira dela a chance de um “final feliz.” Para Soares, a morte de Lucíola-Maria da Gloria aponta para a impossibilidade, em José de Alencar, de dar um outro sentido para jovem que vá além da vida de cortesã: “não há possibilidade de unir os conceitos de felicidade e prostituição”.11

Personagens de Lucíola de José de Alencar

Lucíola: a personagem que dá nome à obra é uma jovem cortesã na cidade do Rio de Janeiro. Apesar de estar sempre cercada de admiradores e viver uma vida de luxo, Lucíola tem repulsa pela própria ocupação e almeja uma vida típica.

Paulo: jovem advogado vindo de Recife, Paulo avista Lucíola em seu primeiro dia na capital do império. A relação que desenvolve com ela, apesar de baseada no desejo, se transformará ao longo dos capítulos.

Couto: é um dos clientes de Lucíola. Ao longo do livro é revelada sua ligação com o princípio dela na vida de cortesã.

: um dos amigos de Paulo e um dos clientes de Lucíola, ele é o primeiro que fala sobre a jovem cortesão ao amigo.

Ana: irmã mais nova de Lucíola, é sustentada por ela sem saber sobre o passado que as une.

Crítica e Recepção de Lucíola de José de Alencar

Em artigo sobre a recepção da obra de José de Alencar como um todo, Valéria Cristina afirma não ter conseguido, na ocasião, detectar artigos criticando ou elogiando Lucíola na imprensa da época. Por outro lado, a pesquisadora encontrou alguns comentários sobre a obra que indicam sua boa acolhida.

No Diário do Rio de Janeiro, por exemplo, na seção “Parte Literária”, um artigo anônimo trata do romance Diva, lançado por José de Alencar em 1864. Nele, o autor compara os dois livros, expressando sua preferência pelo primeiro: “Moral e literariamente falando, preferimos Diva à Lucíola.”12

Ainda no contexto do lançamento do livro Diva, a pesquisadora resgata um comentário do escritor Machado de Assis, que escrevia sob o pseudônimo de Sileno. No Imprensa Academia, o escritor afirma em texto de 17 de abril de 1864: “Todos se lembram do barulho que fez Lucíola. Terá este [Diva] a mesma fortuna? Ouso duvidar. Lucíola tinha mais condições de popularidade.”13

Arthur Motta, literato nascido em 1879, foi um dos muitos que criticaram Lucíola. Para ele, a evolução da personagem é artificial e sua personalidade pouco convincente:

“[…] “não é portanto, humana a figura de Lúcia e mesmo para os que sustentam a verossimilhança das mais extravagantes concepções, deve-se objectar que a exterioridade da vida de Lúcia não corresponde ao estado d’alma de Maria da Glória. Lucíola não passa de uma phantasia do romancista brasileiro, que nunca revelou qualidades de psicólogo.”14

A comparação com A Dama das Camélias também foi feita por alguns críticos. Dante Moreira Leite, por exemplo, considerou o livro de Alencar melhor que o de Dumas, já quem em Lucíola convivem, na mesma personagem, “a virgem pura e a cortesão”.15

Valéria de Marco compartilha de opinião similar, já que apesar de reconhecer uma grande similaridade estrutural com A Dama ” […], do ponto de vista normativo ocorre uma inversão, pois Marguerite domina a iniciativa das ações […]. Alencar chegou à composição de um romance mais complexo que o de Dumas.”16

Antônio Candido considerou Lucíola o “mais profundo” dos livros de José de Alencar devido a descrição do “processo psíquico” da personagem.17 Isso levou o critico a afirmar que arte literária de Alencar ” […] é, portanto, mais consciente e bem armada do que suporíamos à primeira vista e, sua imaginação, é contrabalançada por “boa reflexão crítica”. 18

Adaptação de Lucíola feita em 1983 pela Rede Globo.
Maurício Mattar e Giulia Gam na adaptação de Lucíola de 1983. Fonte: Memória Globo.

Artigos Relacionados

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Escrava Isaura de Bernardo Guimarães

Helena de Machado de Assis

Bibliografia sobre Lucíola de José de Alencar

BEZERRA, Valéria Cristina. A Repercussão da Obra de José de Alencar na Imprensa Periódica do Século XIX: um Percurso da Consagração do Escritor. v. 5 (2011): XVI Seminário de Teses em Andamento. Disponível em: https://revistas.iel.unicamp.br/index.php/seta/issue/view/125

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MACEDO, F. I. O. ; ALVES, J. H. P. . O significado da morte em Lucíola de José de Alencar e em O voo da guará vermelha de Maria Valéria Rezende.. In: XI Colóquio Representação de Gênero e de Sexualidade, 2015, Campina Grande. Educação, Políticas de corpo e modos de subjetivação. Campina Grande: Editora Realize, 2015.

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Referências

  1. Paiva, F. J. de O. (2018). PARA ALÉM DE UMA ANÁLISE LITERÁRIA DOS ASPECTOS ROMÂNTICOS AOS PRÉ-REALISTAS EM LUCÍOLA, DE JOSÉ DE ALENCAR. Revista Diálogos6(3), 38–46. Recuperado de https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/revdia/article/view/Paiva p. 42. ↩︎
  2. Soares, A. C. E. C. (2010). Os caminhos da pena de um romancista do século XIX: o Rio de Janeiro de Diva, Lucíola e Senhora. Rev. Bras. Hist., 30(60), 195-209, p. 208. ↩︎
  3. BEZERRA, Valéria Cristina. A Repercussão da Obra de José de Alencar na Imprensa Periódica do Século XIX: um Percurso da Consagração do Escritor. v. 5 (2011): XVI Seminário de Teses em Andamento. p. 735. ↩︎
  4. Cavalcante, H. M., & Oliveira, V. B. de M. (2020). De donzela à cortesã: a mulher em Lucíola. Literatura E Autoritarismo, (34). p. 21-22. ↩︎
  5. OSTERNE, Ana Maria Remígio. O UNIVERSO SIMBÓLICO EM LUCÍOLA: DO PAGANISMO AO CRISTIANISMO. Rev. de Letras – N0 82 . 26 – Vol. 1/2 – jan/dez. 2004. p. 84 ↩︎
  6. OSTERNE, Ana Maria Remígio. O UNIVERSO SIMBÓLICO EM LUCÍOLA: DO PAGANISMO AO CRISTIANISMO. Rev. de Letras – N0 82 . 26 – Vol. 1/2 – jan/dez. 2004. p. 84/85. ↩︎
  7. HERNANDES, Gabriel Queiroz Guimarães. Os vestidos de Lúcia: Personagem e vestuário em Lucíola de José de Alencar. Criação & Crítica, n. 15, p. 87-101, dez. 2015. ↩︎
  8. Soares, A. C. E. C. (2010). Os caminhos da pena de um romancista do século XIX: o Rio de Janeiro de Diva, Lucíola e Senhora. Rev. Bras. Hist., 30(60), 195-209, p. 199. ↩︎
  9. VARAZZE, Jacopo de. Legenda áurea: vidas de santos. Tradução de Hilário Franco Júnior. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. p. 79 apudPERES, Marcos Flamínio. Hagiografia de uma cortesã: idílio, modo romanesco e legenda em Lucíola, de José de Alencar. Revista Brasileira de Literatura Comparada, v. 25, n. 48, p. 125-145, jan./ abr., 2023. doi: https://doi.org/10.1590/2596-304x20232548mfp ↩︎
  10. PERES, Marcos Flamínio. Hagiografia de uma cortesã: idílio, modo romanesco e legenda em Lucíola, de José de Alencar. Revista Brasileira de Literatura Comparada, v. 25, n. 48, p. 125-145, jan./ abr., 2023. p. 167. ↩︎
  11. Soares, A. C. E. C. (2010). Os caminhos da pena de um romancista do século XIX: o Rio de Janeiro de Diva, Lucíola e Senhora. Rev. Bras. Hist., 30(60), 195-209, p. 200. ↩︎
  12. BEZERRA, Valéria Cristina. A Repercussão da Obra de José de Alencar na Imprensa Periódica do Século XIX: um Percurso da Consagração do Escritor. v. 5 (2011): XVI Seminário de Teses em Andamento. p. 737. ↩︎
  13. SILVA, Hebe Cristina da. Imagens da escravidão: uma leitura dos escritos políticos e ficcionais de José de Alencar. Dissertação (Mestrado em Teoria e História Literária), Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2004. p 206 apud BEZERRA, Valéria Cristina. A Repercussão da Obra de José de Alencar na Imprensa Periódica do Século XIX: um Percurso da Consagração do Escritor. v. 5 (2011): XVI Seminário de Teses em Andamento. p. 737. ↩︎
  14. MOTTA, Arthur. José de Alencar (o escritor e o politico): sua vida e sua obra. Rio:Briguiet, 1921, p. 82-83. PERES, Marcos Flamínio. Hagiografia de uma cortesã: idílio, modo romanesco e legenda em Lucíola, de José de Alencar. Revista Brasileira de Literatura Comparada, v. 25, n. 48, p. 125-145, jan./ abr., 2023. p. 132. ↩︎
  15. LEITE, Dante Moreira. Lucíola: teoria romantica do amor. In: LEITE, Dante Moreira. O amor romântico e outros temas. São Paulo: Ed. Unesp, 2007. p. 79-84. PERES, Marcos Flamínio. Hagiografia de uma cortesã: idílio, modo romanesco e legenda em Lucíola, de José de Alencar. Revista Brasileira de Literatura Comparada, v. 25, n. 48, p. 125-145, jan./ abr., 2023. p. 126. ↩︎
  16. MARCO, Valéria de. O império da cortesã: Lucíola, um perfil de Alencar. São Paulo: Martins Fontes, 1986. p. 190 apud PERES, Marcos Flamínio. Hagiografia de uma cortesã: idílio, modo romanesco e legenda em Lucíola, de José de Alencar. Revista Brasileira de Literatura Comparada, v. 25, n. 48, p. 125-145, jan./ abr., 2023. p. 126. ↩︎
  17. CANDIDO, Antonio. Formação da Literatura Brasileira. Tomo 2. São Paulo/Belo Horizonte: Edusp/Itatiais, 1975. p. 229. apud PERES, Marcos Flamínio. Hagiografia de uma cortesã: idílio, modo romanesco e legenda em Lucíola, de José de Alencar. Revista Brasileira de Literatura Comparada, v. 25, n. 48, p. 125-145, jan./ abr., 2023. p. 132. ↩︎
  18. CANDIDO, Antonio. Formação da Literatura Brasileira. Tomo 2. São Paulo/Belo Horizonte: Edusp/Itatiais, 1975. p. 235. apud PERES, Marcos Flamínio. Hagiografia de uma cortesã: idílio, modo romanesco e legenda em Lucíola, de José de Alencar. Revista Brasileira de Literatura Comparada, v. 25, n. 48, p. 125-145, jan./ abr., 2023. p. 132. ↩︎
Data: 1862
Estilo: Romantismo
Origem: Rio de Janeiro, Brasil
Autor: José de Alencar

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