O Médico e o Monstro de Robert Louis Stevenson

O Médico e o Monstro é um conto de Robert Louis Stevenson escrito em 1885. Originalmente intitulado O Estranho Caso do Doutor Jenkyll e do Senhor Hyde, o conto trata da saga de um médico que, após o desenvolvimento de uma poção, se transforma na mais desumana, cruel e horripilante versão de si mesmo.

Na narrativa, Stevenson lida com questões como moralidade, a origem do mal, hipocrisia social, por meio de uma trama repleta de mistério, culpa e violência. Seu conto se tornou um sucesso instantâneo, ganhou um sem número de traduções, edições e adaptações e continua a instigar a imaginação de artistas das mais diversas mídias até os dias de hoje. 


Quadrinho de O Médico e o Monstro de Javier Oliveres
Ilustrações de uma versão em quadrinhos de O Estranho Caso do Doutor Jekyll e do Senhor Hyde. Autor: Javier Olivares

História e Contexto: a escrita de O Médico e o Monstro

O conto tornou Robert Louis Stevenson um reconhecido escritor do terror já em sua própria época. O texto começou a ser produzido em outubro de 1885. Robert Louis vivia, então, em Bornemouth com sua esposa Fanny e o seu enteado Lloyd Osbourne e, aos 35 anos, já vinha se dedicando à escrita profissional por mais de 10 anos. Em 1885, o escritor e sua família ainda necessitavam da ajuda financeira do pai de Stevenson.

Foi O Médico e o Monstro que proporcionou à família Stevenson a liberdade e independência. Desde o inicio, o conto foi concebido como “crawler“: 

“um conto sensacional sobre um incidente sobrenatural feito para causar um arrepio agradável em seus leitores”.1

O Estranho Caso também guarda proximidade com outro conto de Stevenson, O Ladrão de Cadáveres Body Snatcher, publicado no ano anterior: em ambas as produções os personagens – Doutor Jekyll e Fette respectivamente – levam uma vida dupla. O Médico e o Monstro, porém, se difere muito em sua estrutura. 

Ele faz parte da chamada “Sensation School of Fiction” um gênero que emergiu em 1860 cujas narrativas são compostas – em parte ou totalmente – no formato de cartas, testemunhos, notícias de jornais que lhes dão um forte senso de realidade e veracidade. No conto em questão, a sensação é reforçada pois as testemunhas são pessoas respeitáveis e membros da elite.

O próprio título original da história, O Caso, remete diretamente a estudos de medicina e direito em que um ocorrido específico é analisado e estudado. A adição do termo “estranho” em seguida desequilibra e complexifica esse “estudo” que será apresentado, levantando a guarda psicológica do leitor para com a leitura que tem a sua frente. Assim, o conto também se assemelha a uma história de detetive. 

Sabe-se que Stevenson tinha acesso e consumia literatura científica e que tais leituras serviram de base para produções que antecederam O Médico e o Monstro. Sua esposa, Fanny Osborne testemunha: “[meu] marido ficou profundamente impressionado por um artigo que ele leu em uma publicação científica francesa sobre o subconsciente… [esse artigo] deu a semente da ideia” que se desenvolveu mais tarde em A Vida Dupla, de 1880.

Ilustrações de O Médico e o Monstro de uma edição inglesa de 1930.

Ilustrações de uma edição inglesa de 1930 de O Médico e o Monstro. Fonte: British Library

Também chamada de Deacon Brodie e co-escrita com William Ernest Henley, a peça trata de um infame político escocês do século XVIII que levou uma vida noturna secreta repleta de crimes. Stevenson explorou os mesmos princípios novamente em 1885, em Markheim, até que, anos depois, após uma episódio de febre e hemorragia pulmonar, produziu O Médico e o Monstro.2

Em entrevista para um jornal neozelandês em 1893, perguntou-se a Stevenson se ele tinha “ouvido falar de qualquer caso real de dupla personalidade antes de escrever o livro” ao que ele respondeu “Nunca… depois [de tê-lo escrito ouvi] o caso de ‘Louis V’ [Frederic W. H.] que Myers me enviou“.3

Analisando as possíveis fontes de inspiração de O Médico e o Monstro, Anne Stilles concluiu que o estudo de um soldado tratado pelo médico francês Ernest Mesnet tem grandes chances de ter sido aquele primeiro lido por Stevenson e que tanto o impressionou.

Intitulado Sargento F, o caso narra as consequências comportamentais após o combatente ter sido ferido no hemisfério esquerdo do cérebro por um tiro. Educado e calmo na maior parte das vezes, o Sargento F. podia ter episódios de cleptomania e mentira em série.

Stiles ainda cita o caso de Felida, uma jovem diagnosticada com dupla personalidade, como uma outra possível fonte de Stevenson. Tanto o caso de Felida como o do Sargento F foram traduzidos para o inglês pelo jornalista e astrônomo Richard Proctor e publicados na Cornhill Magazine nos anos 1870. Stevenson não era apenas leitor mas também escrevia para a Cornhill e muito provavelmente teve contato com os escritos.4

Evolucionismo, homossexualidade e True Crime: particularidades do enredo de O Médico e o Monstro

Segundo Robert Mighall, a forma como a história é encaminhada no início teria feito seus leitores do século XIX pensarem se tratar de uma situação de chantagem envolvendo uma relação homossexual. Em uma época em que a homoafetividade era vista como anormal, antinatural, e por isso fortemente reprimida, não eram raras as situações em que pessoas – principalmente homens – fossem vítimas de ameaças de exposição.

No ano em que O Médico e o Monstro foi escrito foi aprovada na Inglaterra a lei que proibia “atos eróticos” entre pessoas do mesmo sexo, tanto publica quanto privadamente. Seria com base nessa jurisdição que Oscar Wilde seria preso anos depois. Toda a cena do ataque ao senhor Carfew – que se inicia com uma conversa entre dois homens, em um lugar deserto, tarde da noite – teria, para Mighall , levado o leitor vitoriano a suspeitar quase que automaticamente da homossexualidade de Jekyll/Hyde.

Durante todo seculo XIX e grande parte do XX, a homossexualidade foi de competência quase que exclusiva dos médicos, que a estudavam com o objetivo de trata-la, cura-la. Dessa forma, a suspeita inicial ganha contornos ainda mais surpreendentes pois, nas primeiras páginas do romance, vemos justamente o profissional responsável por lidar com a “anomalia” padecendo da mesma. Nas palavras de Mighall: 

A transformação do paciente no médico, do histérico anormal no respeitável membro de classe medica; duas pessoas em uma, põe em cena uma narrativa e também uma revolução “epistemológica”.  Como forma médica, legal e racional de se entender o colapso [psicológico], o caso de Jekyll e Hyde se torna O Estranho Caso um dos contos mais originais já escritos.5

Críticos da época notaram que o conto narra a dupla natureza humana. Membros do clero, pregadores e pastores interpretaram o conto à luz das escrituras, relacionando O Estranho Caso aos ensinamentos do livro de Romanos capítulo 7. Em carta de 1886, Stevenson diz para Edward Purcell “eu tenho a velha preocupação presbiteriana escocesa com esses problemas morais…o lado escocês apareceu claro no Doutor Jekyll“.6 Para além do bem e do mal que podem habitar nossas personalidades, O Estranho caso também destrincha e estuda a hipocrisia humana.

Conforme Mighall afirma “quanto mais Jekyll procurava fazer o “bem” e parecer “bom”, mais ele tornava Hyde mau”7, desse modo, vive a mercê não apenas do senhor Hyde mas também do “monstro chamado opinião” pública. 

Ilustrações de O Médico e o Monstro feitas em 1926.
Ilustrações de O Médico e o Monstro feitas por E. J. Sullivan em 1926. Fonte: Morgan Library and Museum.

O personagem do senhor Hyde, por sua vez, é muito mais complexo do que pode parecer em um primeiro momento. A  aparência de Hyde é reiteradamente descrita como repulsiva, a ponto dos outros personagens mal conseguem encará-lo por muito tempo.8 Mais baixo que o doutor Jekyll, encurvado, é sua expressão e sua feição, no entanto, que causam o maior impacto em todos que o veem. Mighall destaca como o “monstro” não é apenas o oposto do doutor, mas seu inferior.

Sua aparência símia – lembremos a descrição do ataque de Hyde ao Sir Carew como “uma fúria de macaco” – remete às teorias vitorianas da origem do crime e da marginalidade. Em voga até as primeiras décadas do século XX, tais teorias se baseiam em uma explicação evolutiva tanto dos problemas mentais como da criminalidade. Os criminosos, na maior parte das vezes, vindos das classes baixas da sociedade eram entendidos como menos evoluídos que seus os membros da elite.

O mesmo se aplica a quase todos portadores de atipicidades e transtornos. O andar corcunda, a baixa estatura e os instintos aflorados apontam para a natureza não completamente humana, evoluída, do “monstro”. Hyde, assim, representa o(s) degrau (s) anterior na escala evolutiva do doutor Jekyll, um profissional respeitado e cidadão querido por seus pares, que era tido como o ápice da evolução e civilização. Porém, e eis aí mais uma vez o quão profunda é a complexidade do conto de Stevenson, o não evoluído, o animalesco, é, ou melhor, também é, o mais evoluído, o humano.9

Anne Stilles destaca em artigo como outra teoria muito em voga no século XIX foi explorada pelo escritor. Pesquisas e descobertas da era vitoriana já apontavam para a dupla divisão cerebral e suas implicações. No entanto, essa teoria do cérebro duplo, que atualmente se mostra simplista e incompleta, era na época entendida como de fato como a existência de dois cérebros distintos, e, por consequência, duas personalidades distintas.

O discurso científico dos anos 1850 em diante lançava mão da competição e domínio de uma metade cerebral sobre a outra para explicar comportamentos tidos como aceitáveis e inaceitáveis.

O hemisfério esquerdo era compreendido como a parte civilizada e masculina, enquanto o direito era a parte animalesca, primitiva e feminina/infantil. Dessa forma, casos de violência, criminalidade ou qualquer outro tipo de inadequação social e comportamental eram explicados por médicos e cientistas como um subdesenvolvimento ou atrofia da metade esquerda do cérebro. Stevenson assim ilustra literariamente a radicalização dessa teoria. O que aconteceria se um lado que sempre fora dominado e subjugado conseguisse se impor ao outro?10

Além disso, Stilles nota como a estrutura do conto subverte a lógica objetividade científica ligada ao médico e subjetividade inculta/doentia relacionado ao paciente. Nas palavras da pesquisadora:

“A mudança da narração onisciente do começo do conto para os fragmentos epistolares que formam os capítulos de conclusão paralelam a transição de Jekyll de medico objetivo para paciente abjeto”.11

É seguro afirmar que O Médico e o Monstro se consagrou um clássico tendo sido adaptado para as mais diversas mídias. Mighall defende que sua linguagem e estrutura acabaram ilustrando e pautando o debate sobre Jack, Estripador. Citando a notícia de mais um dos assassinatos atribuídos a Jack, o pesquisador deixa claro que o conto de Stevenson ainda pairava sobre o público três anos depois de seu lançamento:

O assassinato perpetrado essa manhã não mostra qualquer indicação de pressa ou alarme. Ele parece ter matado a mulher primeiro com um corte na garganta tão profundo que quase separou sua cabeça dos ombros, e então a estripou […] Certamente parece que há um imitador do senhor Hyde à soltas em Whitechapel“.12

Ecoando a análise de Mighall, Vinicius de Souza e Aparecido Rossi relacionam O Médico e O Monstro com outro aspecto da modernidade. Segundo os pesquisadores, a escrita do conto – o aspecto fragmentário que os personagens principais vão ganhando, a multiplicidade de pontos de vista – faz com que a obra apresente:

a ascensão da Era do Fragmento, a era do simulacro e da simulação, ou a própria contemporaneidade, adiantada em quase cem anos em relação aos pós-estruturalistas e às teorizações de Jean Baudrillard.13

Personagens de O Médico e o Monstro

Doutor Jekyll: médico respeitável e dedicado que vive uma vida acima de qualquer suspeita em Londres.

Senhor Hyde: um sujeito sem escrúpulos que comete uma serie de crimes violentos além de levar uma vida de devassa.

Gabriel John Utterson: notário e amigo de Jekyll.

Richard Enfield: primo de Utterson, ele testemunha o ocorrido da garota pisoteada por Hyde e o conta a Enfield.

Doutor Lanyon: recebre a primeira carta de Jekyll pedindo ajuda. É também aquele que presente em uma das transformação de Jekyll em Hyde.

Sir Carew: uma das vítimas de Hyde, ele é assassinado em uma noite em circunstancias não totalmente explicadas.

Poole: mordomo empregado de Jekyll.

Edição de 1886 da Longmans de O Médico e o Monstro
Edição de O Médico e o Monstro da Longmans de 1886. Fonte: Raptis.
Recepção e critica de O Médico e o Monstro

Dizer que O Médico e o Monstro foi um grande sucesso não dá conta da realidade. De fato, o conto fez um barulho estrondoso. Mighall afirma que acredita-se que mesmo o primeiro ministro e até a própria rainha Vitória tenham lido O Médico e o Monstro. Apenas seis meses após o seu lançamento, nada menos que 40 mil cópias já haviam sido vendidas.14 O sucesso se repetiu nos Estados Unidos tornando Robert Louis Stevenson famoso internacionalmente.15

O romance foi citado por Oscar Wilde em seu The Decay of Living: An Observation de 1888. Nas palavras do dramaturgo: “a transformação do doutor Jenkyll parece perigosamente com um experimento saído da [publicação científica] Lancet.”16 Considera-se o personagem de Dorian Gray (1890) como tendo sido inspirado no senhor Hyde. Ambos os vilões compartilham uma série de crimes, públicos e privados os quais, no entanto, são absolutamente nebulosos ao leitor. 

Em seu levantamento preliminar para pesquisa de doutorado, Ana Julia Perrotti-Garcia afirma que a edição mais antiga de Portugal do conto foi publicado pela editora Livraria Minerva, em 1933, já com o título que se tornaria típico em língua portuguesa “O Médico e o Monstro“.17 A pesquisadora procede para apontar as muitas traduções, edições e adaptações que o livro teve no Brasil e suas diversões características.

As primeiras adaptações para o cinema datam de 1908, feitas em grande parte nos Estados Unidos. Para o teatro, O Médico e o Monstro foi dramatizada logo após seu lançamento. Um dos filmes de maior sucesso baseado na obra, lançado em 1931, traz Frederick March nos papéis de Jekyll e Hyde, e conta com algumas modificações no roteiro. 

Cena da adaptação para o cinema muda de O Médico e o Monstro.
Cena de Doutor Jenkyl e senhor Hyde, com os atores John Barrymore e Brandon Hurst, adaptação para o cinema mudo da historia de Stevenson. Fonte: Editore Ric.
Bibliografia de O Médico e o Monstro

BEDRAN, Marina Miguel. Caminhos Cruzados: a correspondência entre Henry James e Robert Louis Stevenson. Universidade de São Paulo. São Paulo. 2012. Aqui.

FERNANDES, Fabiano Seixas. Stevenson’s Moral Philosophy in “Strange Case of Dr Jekyll and Mr Hyde”. VII Semana de Humanidades UFC/UECE, 2010. Aqui.

HUSTIS, Harriet. Hyding Nietzsche in Robert Louis Stevenson’s Gothic of Philosophy.SEL Studies in English Literature 1500-1900, Volume 49, Number 4, Autumn 2009, pp. 993-1007.

MIGHALL, Robert. (Introduction). The Strange Case of Dr. Jenkyll and Mister Hyde and Other Tales of Terror. Penguin Classics. 2002.

PERROTTI-GARCIA, Ana Julia. Os Médicos e os Monstros: Dr. Jenkyll and Mr Hyde em Versão Brasileira. XII Congresso Internacional da ABRALIC Centro, Centros – Ética, Estética. Curitiba, 2011. Aqui.

SOUZA, Vinicius Lucas de. ROSSI, Aparecido Donizete. O Médico, O Monstro e os Outros. Abusões, v.3, p.188-229. 2016. Aqui.

SOUZA, Vinicius Lucas de. ROSSI, Aparecido Donizete. A Insurgência do Paradoxo Jenkyll-Hyde. Anais do Congresso Internacional Abralic, 2017. Aqui

SOUZA, Vinicius Lucas de. (2016). “Jekyll e Hyde: Alquimia e Feitiçaria”. Colóquios de Estudos em Narrativa: A ficcionalização do medo na narrativa. 4.ed. Anais do CENA. Uberlândia: EDUFU, v.2. p.1-10. Aqui.

STILES, ANNE. Robert Louis Stevenson’s “Jenkyll and Hyde” and the Double Brain. Studies in English Literature, 1500-1900 , Autumn, 2006, Vol. 46, No. 4, The Nineteenth Century (Autumn, 2006), pp. 879-900.

VASCONCELOS, José Brendo Cruz. MELO, Francisco Denis. A Crítica Social no Romance: O Médico e o Monstro na Era Vitoriana. Revista homem, espaço e tempo. v.13, n.1, (2019). Aqui.

Referências

  1. MIGHALL, Robert. (Introduction). The Strange Case of Dr. Jenkyll and Mister Hyde and Other Tales of Terror. Penguin Classics. 2002. p. X. ↩︎
  2. STILES, Anne. Robert Louis Stevenson’s “Jekyll and Hyde” and the Double Brain. Studies in English Literature, 1500-1900 , Autumn, 2006, Vol. 46, No. 4, The Nineteenth Century (Autumn, 2006), pp. 879-900. p. 879. ↩︎
  3. STILES, Anne. Robert Louis Stevenson’s “Jekyll and Hyde” and the Double Brain… p. 879.  ↩︎
  4. STILES, Anne. Robert Louis Stevenson’s “Jekyll and Hyde” and the Double Brain… p. 880. ↩︎
  5. MIGHALL, Robert. (Introduction). The Strange Case of Dr. Jenkyll and Mister Hyde…p. XXI. ↩︎
  6. MIGHALL, Robert. (Introduction). The Strange Case of Dr. Jenkyll and Mister Hyde…p. XXI. ↩︎
  7. MIGHALL, Robert. (Introduction). The Strange Case of Dr. Jenkyll and Mister Hyde…p. XXII. ↩︎
  8. SOUZA, Vinicius Lucas de. ROSSI, Aparecido Donizete. O Médico, O Monstro e os Outros. Abusões, v.3, p.188-229. 2016. ↩︎
  9. MIGHALL, Robert. (Introduction). The Strange Case of Dr. Jekyll and Mister Hyde…p. XXIII a partir do item “Apes and angels”. ↩︎
  10. STILES, Anne. Robert Louis Stevenson’s “Jekyll and Hyde” and the Double Brain… p.884 a partir do item “III. The Dual Brain Theory”. ↩︎
  11. STILES, Anne. Robert Louis Stevenson’s “Jekyll and Hyde” and the Double Brain… p. 890. ↩︎
  12. MIGHALL, Robert. (Introduction). The Strange Case of Dr. Jenkyll and Mister Hyde…p. 158 e 159. ↩︎
  13. SOUZA, Vinicius Lucas de. ROSSI, Aparecido Donizete. O Médico, O Monstro e os Outros. Abusões, v.3, p.188-229. 2016. p. 227. ↩︎
  14. MIGHALL, Robert. (Introduction). The Strange Case of Dr. Jenkyll and Mister Hyde…p.XXXIII. ↩︎
  15. BEDRAN, Marina Miguel. Caminhos Cruzados: a correspondência entre Henry James e Robert Louis Stevenson. Universidade de São Paulo. São Paulo. 2012. p. 93, nota 174. ↩︎
  16. STILES, Anne. Robert Louis Stevenson’s “Jekyll and Hyde” and the Double Brain… p. 879. ↩︎
  17. PERROTTI-GARCIA, Ana Julia. Os Médicos e os Monstros: Dr. Jenkyll and Mr Hyde em Versão Brasileira. XII Congresso Internacional da ABRALIC Centro, Centros – Ética, Estética. Curitiba, 2011. p. 2. ↩︎
Data: 1885
Origem: Inglaterra
Autor: Robert Louis Stevenson

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