O Mulato é um livro de Aluísio Azevedo, escrito em 1881. Seu enredo traz a história do jovem advogado Raimundo que enfrenta o preconceito racial da sociedade maranhense do século XIX.
Escrito em um tom de denúncia, O Mulato surgiu em um contexto de forte embate na imprensa do Maranhão, opondo o grupo de seu autor àquele composto por padres e defensores da igreja. O romance também inaugura o estilo Naturalista no Brasil o qual Aluísio Azevedo seria o grande representante.
A escrita d’O Mulato
Sabemos pelos manuscritos autógrafos que chegaram até nós que Aluísio Azevedo alterou diversas partes d’O Mulato e diferentes ocasiões. A primeira versão, ainda muito próxima do estilo romântico do primeiro romance do escritor, Uma Lágrima de Mulher, traz como uma das principais diferenças a trágica morte de Ana Rosa após o aborto. Todo o trecho da consternação familiar e da comunicação do falecimento não chegaram ao livro lançado em 1881, que já era a terceira versão escrita por Aluísio.
Entre outras diferenças também há a menção, por exemplo, de uma outra mulher interessada em Raimundo, chamada Laura, que conhece o personagem em uma viagem. O escritor possivelmente inseriu essa nova personagem, carioca, de maneira a contrastar o avanço social do Rio de Janeiro, terra de Laura e sua família, com o atraso e preconceito do Maranhão.1
Sabe-se que nos dois anos que antecederam a publicação de O Mulato, Aluísio Azevedo manteve uma estreita amizade com o jurista Celso Magalhães, de quem absorveu idéias. Promotor de justiça, Celso de Magalhães adquiriu experiência em processos que escravizados e escravizadas abriram contra os maus tratos de seus senhores.

Aluísio Azevedo contribuiu para o jornal O Pensador desde sua fundação em 1880. O Pensador tinha um caráter fortemente anticlerical e liberal. Na ocasião do lançamento do livro, o jornal tratou a chegada do romance de maneira peculiar, tratando o protagonista como uma pessoa real: “acha-se entre nós o Doutor Raimundo José da Silva, distinto advogado que partilha de nossa ideias e propõe-se a bater os abusos da igreja. Consta-nos que há certo mistério da vinda desse cavalheiro.”2 Apesar de ter sido escrito em 1880, o livro só seria publicado no ano seguinte, pois sua impressão levou mais de um ano. Para O Pensador, os companheiros de Aluísio Azevedo costumavam escrever seus artigos e crônicas sob pseudônimos.
No entanto, Aluísio assinava com o próprio nome os ataques e ironias que direcionava à igreja e ao clero. Posteriormente, o grupo de Aluísio publicou também n’A Pacotilha, um impresso nos mesmos tons de O Pensador mas com tiragem diária. Os conflitos entre os jovens intelectuais e os membros do clero se intensificaram. O episódio em que um dos membros d’O Pensador, Jansen Tavares, chamou o padre Castro de ignorante e insolente acabou gerando uma queixa do clérigo na polícia. Logo em seguida, o dono da tipografia que produzia O Pensador foi mandado para a prisão, onde passou quatro meses.
Todo o ocorrido se passou em 1880, de modo que esse contexto de disputa e acusações foi o que gerou O Mulato. Assim o romance de Aluísio tem em sua raiz não só uma exposição do preconceito e da situação dos escravizados e libertos e mais uma denúncia da atuação de membros do clero.
Segundo Yves Mérian, Aluísio Azevedo não apenas escrevia contra o clero, mas também desenhava. Perto do natal de 1880 “começaram a circular centenas de caricaturas dos membros mais conhecidos do clero de São Luís do Maranhão”.3 O passar dos meses não arrefeceram os ânimos dos envolvidos na polêmica. Em 11 de março de 1881, ou seja, cerca de um mês antes do lançamento d’O Mulato, o padre Francisco José Batista, criticou severamente os jovens d’O Pensador, “seus patrocinadores maçons e outros grupos considerados inimigos da igreja” durante seu sermão na igreja de São João.4
A resposta foi rápida. Arthur Jansen Tavares, parte da equipe d’O Pensador, publicou em 20 de março, suas respostas. Usando pseudônimo N. Cícero, o jovem disparou:
“S. Revemo. parece-nos ser bastante jovem ainda, julgamo-lo até uma criança pela imprudência com que se portou no púlpito para com o povo que, na nossa humilde opinião, deveria ter-lhe puxado as orelhas, como fazemos ao moleque que na rua não nos guarda o devido respeito. Aceite e procure seguir o que acima fica dito. Afastes-e também do paço Episcopal, onde germina a ignorância ao lado do crime; recuse as malévolas insinuações que contra nós, lhe faz Revmo Cônego João Tolentino Guedelha Mourão, se não almeja filiar-se a essa horda de bandidos que covardemente, só nos assalta nas trevas.”5
Para além das polêmicas e denúncias, O Mulato é um retrato minucioso dessa mesma sociedade. Aluísio descreve o Maranhão do inícios dos anos 1880 com as palavras e expressões típicas da região, o que passou despercebido aos leitores do restante do Brasil: “até conservar, religiosamente, certos dizeres e locuções, que se usam naquela
província, posto que os leitores cá do Sul hajam de estranhá-los, como sucedeu com o ilustre falecido Batista Caetano, que, num volume, levado à Biblioteca Nacional pelo meu amigo Capistrano de Abreu, me censurou, à margem de algumas páginas, o uso de muitos termos que ele não conhecia e outros que supunha imitados dos romances portugueses“6
Para Rodrigo de Almeida, o Maranhão de Aluísio rivaliza com o próprio Raimundo pelo protagonismo do romance: “É a cidade de São Luís do Maranhão a primeira protagonista da trama. Protagonista porque ela tem vida, tem especificidade e impõem as suas condições a todos os outros personagens.”7
Particularidades do enredo de O Mulato
Além da questão racial que encarna – um desconfortável não-lugar entre brancos e negros8 – Raimundo incomoda por ter tido durante quase toda a vida acesso à educação e refinamento que muitos brancos brasileiros nunca alcançaram. Não apenas sua formação, mas suas ideias destoam fortemente com o entorno social que encontra no Maranhão. A pesquisadora Clarice Pesente mostra em artigo como Raimundo é um personagem preocupado com o futuro – o seu próprio, da sua carreira e de seu país.
Defensor da modernidade, o jovem não consegue se acostumar aos usos e costumes que vê como antigos e superados: desde a escravidão, os castigos físicos dispensados aos escravizados até a prevalência da igreja católica, e a pouca ou nenhuma educação dada às mulheres. Daí sua intenção, declarada desde o início, de liquidar quaisquer negócios que seu pai tenha lhe deixado no Maranhão e, sem demora, partir para o Rio de Janeiro, cidade grande e cosmopolita. Assim, Raimundo contrasta fortemente com toda a sociedade maranhense que o cerca.9
O Mulato é mais que a história de um personagem chamado Raimundo, mas a representação de todo um grupo social. Já na década de 30 do século XX o sociólogo e intelectual brasileiro Gilberto Freyre enxerga no romance de Aluísio um “documento humano”. Em seu Sobrados e Mucambos, no capítulo de título “Ascensão do bacharel e do mulato”, Freyre afirma que O Mulato está longe de ser uma abstração, uma vez que seu autor “fotografou-o do vivo, quase sem retoques, segundo o seu método e o da sua escola”.10

Personagens de O Mulato
Doutor Raimundo: filho biológico de José Pedro da Silva, Raimundo foi mandado ainda muito jovem para estudar na Europa. Ele se forma advogado além de obter toda uma formação intelectual progressista e liberal. Raimundo retornou ao Maranhão depois da morte do pai, ignorando a identidade e paradeiro de sua mãe, como único herdeiro de um rico comerciante português. Se hospeda na casa de seu tio, Manuel Pescada.
Padre Diogo: é o grande vilão do romance. Além de estar implicado na morte de Dona Quitéria, ele se opõe à presença de Raimundo na casa do tio e arquiteta a destruição do advogado.
Manuel Pescada: Tio de Raimundo e pai de Ana Rosa, é em sua casa que o advogado se hospeda na volta da Europa. É relativamente menos racista e preconceituoso que outros personagens ao seu redor. Manuel Pescado é responsável por revelar a Raimundo sua verdadeira origem.
José Pedro da Silva: traficante de escravos, casado com Dona Quitéria. É pai biológico de Raimundo e o envia para a Europa a fim de receber a melhor educação possível. Sua história começa no Pará. Mas o personagem é obrigado a fugir de sua província de origem devido a revolta organizada por seus próprios escravizados. José da Silva só consegue escapar para o Maranhão pois é avisado da trama por uma de suas escravizadas.
Ana Rosa: filha de Manuel Pescada, Ana Rosa é romântica e ingênua. Sua maior ambição é se casar. Acaba se apaixonando perdidamente pelo primo
Maria Bárbara: avó de Ana Rosa e sogra de Manuel, é uma personagem saudosa dos antigos tempos. Vê, com com indignação, as inovações tecnológicas e mudanças de costumes como causadores de graves desordens sociais e morais. A presença de Raimundo lhe exaspera o preconceito racial.
Dona Amância: personagem cruel e que reprova e despreza o progresso, as novas modas e tecnologias.
Maria do Carmo: viúva e tia de duas garotas conhecidas como as irmãs Sarmento. Frequenta bailes e acompanha a vida dos outros personagens.
Mônica: mulher escravizada que serve a família de Manuel Pescada. Foi ama de leite de Ana Rosa, cuja mãe morreu quando ainda era muito pequena. Os filhos de Mônica foram vendidos para o sul.
Dona Amância Sousellas: tida como “solteirona”, dona Amância vive de visitar as famílias de São Luís e comentar de forma baixa e grosseira – “desbocada” nas palavras de Aluísio – detalhes da vida de seus conhecidos. Por isso, é mal vista entre os pais de família mas estimada pelos jovens.
Recepção de O Mulato
A recepção de O Mulato, em grande medida devido à polêmica que seu autor já estava envolvido antes mesmo da escrita da obra, foi intensa e não se limitou apenas ao Maranhão. Tema de livro de Josué Montello – Aluísio Azevedo e a polêmica d’O Mulato – lançado em 1975, as reações que o romance suscitou foram muitas e não caberiam nesse ítem. Trazemos, assim, um resumo de seus principais pontos.
Os mil exemplares lançados no dia 9 de abril de 1881, custando 3000 reais cada, se esgotaram rapidamente. Tal fato se deve tanto à toda polêmica na qual a obra foi produzida e lançada bem como à própria campanha de lançamento da mesma. Para além das publicações d’O Pensador – veja o item – anúncios sobre o livro apareceram, por exemplo, no Diário do Maranhão:
“O MULATO! O MULATO! Quem não tiver ainda servido com um volume d’O Mulato, e não quiser ficar sem lê-lo, queira dirigir-se à casa do popular e sympathico Pachorra, a Rua das Barrocas nº 17 onde encontrará à sua disposição alguns desses volumes. Preço 3$000.”11
Campanha semelhante seria feita anos depois, quando Aluísio Azevedo lançou seu O Cortiço.
Tendo em mente o contexto de escrita e lançamento d’O Mulato não é de surpreender a má acolhida que o romance desfrutou no Maranhão. Escrevendo para A Civilização, Euclides Farias foi o maior adversário de Aluísio Azevedo e seu Mulato. No número 23 de julho de 1881, ele não economiza críticas:
“Para que o autor do Mulato nos desse a medida exata do seu realismo, devia abandonar essa vidinha peralvilha de escrevinhadelas tolas. Vá para a foice e o machado! Ele que tanto ama a natureza, que não crê na metafísica, nem respeita a religião, que só tem entusiasmo pela saúde do corpo e pela real sensível e material, devia abandonar essa vidinha de vadio escrevinhador e ir cultivar as nossas ubérrimas terras. À lavoura meu estúpido! À lavoura! Precisamos de braços e não de prosas em romances! Isto sim é real. A agricultura felicita os indivíduos e enriquece os povos! À foice e à enxada! Res non Verba.12
Essa não foi a única vez em que Farias se oporia ao Mulato. Na ocasião a seguir, o colunista critica especificamente questões relacionadas ao estilo realista da obra, com uma linguagem cheia de escárnio: “
Eis aí um romance realista, o primeiro que brota no Brasil. É muita audácia, ou muita ignorância, ou ambas as coisas ao mesmo tempo! É contar demais com a ignorância dos leitores, com a benevolência da crítica nacional, e julgar os outros por si. Permito o jovem Zote, autor do Mulato, que me admire ainda uma vez. A sua compreensão sobre o realismo é de eternas luminárias! Melhor fora fechar os livros, ir plantar batatas e jurar com o antigão rifão: ‘Abraçou o asno com a amendoeira E acharam-se parentes’”13

Em outra ocasião, Euclides Farias critica o romance, tendo em vista a imagem do estado do Maranhão frente ao restante do Brasil: “Tudo no romance é burlesco, ridículo ao extremo. A obra é péssima, mesmo pelo lado literário, não há dúvida; entretanto é um volume encadernado e há de viajar. Quem não conhecer a província, lendo semelhante escrito fará a mais desgraçada ideia do Maranhão.”14
Alvaro de Sá Vianna foi um dos que defendeu a obra de Azevedo: ” “O Mulato” não agradou em Maranhão; muita gente viu-se mais ou menos retratada, ou suas ficções em outras rostos o que não poderia agradar… Não podia agradar O “Mulato”. Foi um ferro em braza posto de encontro ao cancro do preconceito ridículo que à despeito de alguns parlapatões se pretende levantar, quando falta-lhes tudo a começar pela fátua nobreza de sangue.”15
O crítico Araripe Júnior fez sua critica do romance somente meses depois do lançamento, em 5 de novembro de 1881. Além de compara-lo em alguma medida ao Primo Basílio de Eça de Queirós, o crítico afirma que o autor “tem grande talento” e “imaginação fecunda”:
“Ali há páginas tão suaves, tão doces, tão cheias da claridade rocicler, alencariana, que sou levado a crer que o mergulho dado pelo poeta nas águas encapeladas do Estige da nova escola foi apenas a superfície. O novo romancista apresentou-se francamente como é no período de transição, de lutas, de vacilações. O seu livro em que se encontra cenas admiráveis, pode se dizer a crisálida de uma obra realista.
Nem lagarta, nem borboleta. Não seja isto porém, motivo para doestos: porque o simpático escritor tem uma coisa que é o essencial; tem grande talento, tem imaginação fecunda. Sente-se-lhe na composição um arrastamento indicativo de força, de fôlego, de pulso, o que dá a entender que êle não ficará na estreia do Mulato. O livro começa em flagrante delito de preocupação zolaica e com uns ressaibos de quem acaba de fechar o Primo Basílio de Eça de Queirós. Ora, é esta superfetação que não me agrada.”16
Artigos Relacionados
Livro de uma Sogra de Aluísio Azevedo
Bibliografia sobre O Mulato de Aluísio de Azevedo
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ROCHA, Paulo Henrique. A Recepção de O Mulato Pela Crítica Literária de Fins do Século XIX em São Luís do Maranhão e Rio de Janeiro. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Estadual de Londrina. 2016. Aqui.
VAZES, Simone Beatriz de Paula. RAMOS, Wellington Furtado. Os discursos raciais em O Mulato, de Aluísio Azevedo e a questão da mestiçagem. Anais SIEL e Semanas de Letras – FAALC/UFMS, Campo Grande, MS, n. 2, 2020, p. 251 a 259. Aqui.
Referências
- CRUZ, Laura Camilo dos Santos. O Fazer Naturalista em O Mulato de Aluísio de Azevedo. Manuscrítica: Revista De Crítica Genética, (14). 2006. ↩︎
- PESENTE, Clarice. Passado inútil e cruel: o tempo no romance O Mulato (1881), de Aluísio Azevedo. Em Perspectiva [online] 2019, v.5, n.1. p. 70. ↩︎
- MÉRIAN, Jean-Yves. Aluísio Azevedo, vida e obra: (1857-1913). RJ, Espaço e Tempo, 1988. p. 17. ↩︎
- ROCHA, Paulo Henrique. A Recepção de O Mulato Pela Crítica Literária de Fins do Século XIX em São Luís do Maranhão e Rio de Janeiro. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Estadual de Londrina. 2016. p. 17. ↩︎
- MONTELLO, Josué. Aluísio Azevedo e a polêmica d’ O Mulato. RJ, S.A. 1975. p. 14. ↩︎
- PRECIOSO, Daniel. História e ficção no romance O Mulato de Aluísio Azevedo: aspectos das relações raciais” em São Luís do Maranhão na segunda metade do século XIX. Revista História em Reflexão: Vol. 5 n.10 – UFGD – Dourados jul/dez 20, p. 6. ↩︎
- ALMEIDA, Rodrigo Estramanho de. A Realidade da Ficção – Ambiguidades literárias e sociais em O Mulato de Aluísio Azevedo. Dissertação de Mestrado. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. p.35. ↩︎
- OLIVEIRA, Marcos Vinicius Ferreira de. O Mulato, de Aluísio Azevedo, e o protagonismo da invisibilidade. Anais eletrônicos Seminário Brasileiro de Estudos Culturais e Educação. Bianual, 2015. ↩︎
- PESENTE, Clarice. Passado inútil e cruel: o tempo no romance O Mulato (1881), de Aluísio Azevedo. Em Perspectiva [online] 2019, v.5, n.1. ↩︎
- PRECIOSO, Daniel. História e ficção no romance O Mulato .., p. 12. ↩︎
- ROCHA, Paulo Henrique. A Recepção de O Mulato Pela Crítica Literária de Fins do Século XIX em São Luís do Maranhão e Rio de Janeiro. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Estadual de Londrina. 2016. p.14. ↩︎
- Albuquerque, Joaquim de. A Civilização, São Luís 23 de Julho. 1881. Crônicas. Apud, Montello, 1975, p. 27. ↩︎
- Albuquerque, Joaquim, de. A Civilização, São Luís, 13 de agosto de 1881. Apud Cordeiro, 1987, p. 118-121. ↩︎
- MONTELLO, Josué. Aluísio Azevedo e a polêmica d’ O Mulato. RJ, S.A. 1975. p. 308. ↩︎
- MÉRIAN, Jean-Yves. Aluísio Azevedo, vida e obra: (1857-1913). RJ, Espaço e Tempo, 1988. p. 287. ↩︎
- ARARIPE Júnior, Tristão de Alencar. Obra crítica. 1 Vol. Rio de Janeiro: Casa de Rui Barbosa, 1958. p. 120-121. Apud: ROCHA, Paulo Henrique. A Recepção de O Mulato Pela Crítica Literária de Fins do Século XIX em São Luís do Maranhão e Rio de Janeiro. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Estadual de Londrina. 2016. p. 29. ↩︎