Razão e Sensibilidade de Jane Austen

Razão e Sensibilidade é um livro escrito por Jane Austen. Lançado em 1811, a obra foi a primeira de Jane Austen a aparecer para o público. Duas irmãs, Elinor e Marianne Dashwood, se vêem obrigadas, junto com a mãe e a irmã mais nova Margareth, a se mudar para outra região após a morte do pai.

Em um novo e mais modesto lar, com recursos diminuídos e poucas perspectivas futuras, as mulheres Dashwood precisam lidar com as complicadas circunstâncias financeiras e o novo círculo social. 

O envolvimento de Marianne com o charmoso, jovem e aparentemente rico senhor Willoughby dá a todos os indícios de um noivado que se aproxima. No entanto, a moça estava destinada a sofrer uma grande desilusão amorosa. Elinor, apesar de encarnar a “razão” não escapa de um destino parecido.

As diferentes maneiras como ambas as irmãs lidam com tais adversidades fazem de Razão e Sensibilidade uma obra que trata dos problemas sociais do início do século XIX, riqueza e hierarquia social, a condição da mulher inglesa, mas também resiliência e amor.


O Contexto da Escrita de Razão e Sensibilidade 

O livro que hoje tem o título Razão e Sensibilidade começou a ser escrito por volta  de 1795. Nessa época, a obra tinha como título os nomes das duas irmãs protagonistas, Elinor e Marianne e era composto no formato epistolar, ou seja, de cartas trocadas entre seus personagens. No entanto, devido às circunstâncias de Jane Austen, sua irmã e mãe, após a a aposentadoria e morte do pai da família, obrigaram a escritora a colocar o livro de lado.

Obrigada a viver “em visita”, morando ora na casa de um dos irmão, ora na de outro, Jane Austen não retomou o manuscrito de Razão e Sensibilidade antes do ano de 1809. Somente nesse momento, instalada em Chawton Cottage, casa na propriedade recém herdada de seu irmão, Edward, que a autora pode continuar a história das duas irmãs que, não por acaso, era tão parecida com a sua e de Cassandra.1 Até a publicação de Razão e Sensibilidade, mais de uma década se passaria.

A escritora, com o apoio de seu irmão, submeteu Razão e Sensibilidade a um editor londrino, Thomas Egerton da Whitehall. A empresa concordou em publicar o livro no esquema, chamado à época, de encomenda: basicamente, todas as despesas seriam pagas pelo próprio autor. Segundo La Faye, Jane Austen separou parte de suas parcas economias com a intenção de cobrir a produção – ou prejuízo – que o lançamento lhe causaria.2 

No final do mês de outubro de 1811, o livro foi lançado no costumeiro formato em três pequenos volumes. Jane Austen obteve um lucro de cerca de 140 libras.3 

No entanto, Razão e Sensibilidade angariou boas críticas quando de seu lançamento, no outono de 1811. A primeira edição do livro já estava esgotada no verão de 1813.4A venda de Razão e Sensibilidade foi primeiramente promovida no The Star em 30 de Outubro. Ao longo do mês seguinte, anúncios foram feitos em outros jornais e também continuaram a aparecer em 1812. Neles, o livro era descrito como um “romance extraordinário!”, “um romance interessante” e, mais especificamente em dezembro de 1812, “um romance popular”

Ilustração de Razão e Sensibilidade feita em 1906
Ilustração de Razão e Sensibilidade de E. C. Brock, feita em 1906. Fonte: fineartamerica

Quando todas as cópias foram vendidas, o editor encorajou uma segunda edição, também feita às custas da escritora, que saiu meses depois, em outubro de 1813. Em 1817, Jane Austen ainda recebia lucros de seu romance de estreia.5 Quando todas as cópias foram vendidas, o editor encorajou uma segunda edição, também feita às custas da escritora, que saiu meses depois, em outubro de 1813. Em 1817, Jane Austen ainda recebia lucros de seu romance de estreia.6 

Jane Austen expressou seu orgulho pelo sucesso da obra para os membros de sua família. Em carta ao irmão Frank, de 3 de julho de 1813, a autora escreveu:

Você se alegrará em ouvir que todas as cópias de Razão e Sensibilidade foram vendidas & e que trouxeram 140 libras – além do Copyright, se um dia tiver algum valor – eu agora escrevi a ponto de conseguir 250 libras – o que apenas faz com que eu queira mais.7

Enquanto isso, Jane Austen retornou ao manuscrito de Primeiras Impressões, o revisou e mudou o título para Orgulho e Preconceito, e enviou para Thomas Egerton. Ambos os livros, ao trazerem duas irmãs para o centro da narrativa, guardam similaridades. Se Leonor e Marianne, de Razão e Sensibilidade, são os opostos do título, Jane e Elizabeth, de Orgulho e Preconceito, encarnam a temperança e o ímpeto, e também, em determinadas partes, a inocência e a sagacidade. 

Debora Klenck, em artigo, demonstra como tanto Razão e Sensibilidade quanto Orgulho e Preconceito guardam marcas de sua primeira organização e composição que diferia do formato que as obras ganharam por fim. A pesquisadora analisa que assim como Lady Susan, primeiro romance mais substancial escrito por Jane Austen aos 19 anos, Razão e Sensibilidade e Orgulho Preconceito foram originalmente romances epistolares. 

Saltram House foi um dos locais de filmagem de Razão e Sensibilidade
Propriedade Saltram House, onde parte das filmagens da adaptação de Razão e Sensibilidade de 1995 ocorreu. Fonte: wikipedia

Retrabalhados, os romances ganharam a configuração de narrativas em terceira pessoa, mas mantiveram características dos romances de cartas. Uma delas é justamente a quantidade de correspondências neles presentes. Em Razão e Sensibilidade, vemos 21 cartas de fato ou sumarizadas ao longo da obra, enquanto que em Orgulho e Preconceito há ainda mais, 44.8 Para a pesquisadora, a escolha desse gênero por Jane Austen deve-se a obras de autores que lhe serviram como modelo e inspiração como Richardson e Burney.9 

Outra é a presença de figuras mentoras – mulheres mais velhas e sensatas – com as quais as personagens trocam essas cartas. Na história das irmãs Bennet, essa mulher é sua tia Gardner, enquanto que na história das irmãs Dashwood essa figura acabou desaparecendo com a reescritura do romance. 

Características do Enredo de Razão e Sensibilidade

Em artigo sobre o perigo de vida que Marianne corre a partir dos últimos capítulos de Razão e Sensibilidade, Claudia Johnson expõe como Jane Austen subverteu não apenas características típicas de outros romances como, consequentemente, expectativas de gênero de sua época. Todo o desenrolar da doença e grave perigo que Marianne se encontra após semanas de tristeza e depressão são expostos como esperados pelos demais personagens. Não apenas esperados, mas ansiados. Nas palavras de Johnson:

A degeneração física da heroína ferida, longe de ser profundamente lamentada, é profundamente desejada. Ao morrer, a heroína não desafia os códigos sociais que governam a conduta de boas garotas, as quais se alinham a moralistas conservadores; em vez disso, tais códigos eles mesmos insistem e ansiosamente confabulam para o enfraquecimento que leva à sua morte.10 

A pesquisadora aponta que essa observação do adoecimento de Marianne, a fascinação que parece prender grande parte dos outros personagens, se aproxima muito não apenas do voyerismo mas também da pornografia, em seu aspecto de sujeição e inferiorização da mulher. 11 

O risco de Marianne morrer, Johnson enfatiza “provoca mais demonstrações afetivas por partes de pessoas que são normalmente tacanhas e insensíveis do que qualquer outra coisa na vida inteira de Marianne”. A expectativa pela morte da mulher voltaria a aparecer em outro livro de Jane Austen.

A pesquisadora aponta para a fala de Edmund Bertram, em Mansfield Park, que ao saber do adultério e fuga com um homem de suas irmãs, se refere a elas como virtualmente mortas ao falar com, Fanny Price, sua prima que também vivia na mesma casa: “Minha única irmã.12 

No século XIX, a grande desilusão amorosa feminina seguida de morte, confirma sua existência única e exclusivamente em função de um homem, no caso, um possível pretendente, bem como a crença na fraqueza física e psicológica das mulheres. Para além disso, a morte evitaria a recuperação dessa mulher e seu futuro sucesso amoroso com um segundo homem, colocando em xeque o ideal e a romantização da dedicação exclusiva de uma mulher ao seu marido, por toda a vida. Conforme Vince Brewton afirma:

“Depois que Marianne é abandonada por Willoughby, sua absorção em sua própria angústia e seu, praticamente, flerte desejado com a morte reforça a dependência socialmente aprovada de uma jovem com relação à sua primeira escolha matrimonial.”13

Para além disso, a morte da garota/mulher colocaria sua fim à sua própria narrativa dos fatos após/durante o choque da desilusão e, assim, impossibilitaria qualquer questionamento e contestação da atitude do homem: “A morte da vítima nos poupa da complicação de um conflito duradouro e da necessidade de mudança social.”14

Brewton aponta para o histórico da família Dashwood, com a morte do patriarca e a incompetência (ou má vontade) do meio-irmão mais velho, como razões para a vulnerabilidade das irmãs. Tal vulnerabilidade seria um espelhamento do mesmo estado da nação inglesa, à época de Razão e Sensibilidade: “[…] o período de composição de Razão e Sensibilidade coincide com a crise política da sucessão real durante a Regência.

A ausência de um rei forte e de uma figura forte no comando da nação Britânica durante o longo período em que George III esteve doente forma de uma certa homologia com a ausência de figuras masculinas fortes na família Dashwood: não há homens que poderiam prover o apoio tradicional e a segurança consistente com seus papéis enquanto patriarcas.”15

Brewton analisa em profundidade os papéis masculinos em Razão e Sensibilidade e defende que, na passagem em que Coronel Brandon desafia Willoughby a um duelo, em uma curta e discreta passagem do romance, os dois cavalheiros não estaria se disputando em devido ao caso de Willoughby com a protegida de Brandon, Eliza, mas por causa de Marianne.

Em suas palavras: “Eu argumentaria que o duelo entre Brandon e Willoughby se relaciona unicamente com os interesses e ações dos participantes – e não a pessoal pela qual a disputa de fato se dá”16 Para a pesquisadora, o duelo entre os dois personagens ainda funciona como um replicador “da estrutura que governa o tema do romance, um duelo entre razão e sensibilidade.”17 

Em meio à diminuição do padrão de vida da família e o drama vivido pela irmã mais nova, a personagem de Elinor se destaca em seu autocontrole e resiliência. Ao longo de todo o romance, além de lidar com tais circunstâncias, ela ainda se vê às voltas com Lucy Steele, uma jovem manipuladora e hipócrita que teme a proximidade de Elinor e Edward Ferrars. 

Em um mundo extremamente hierarquizado, governado por convenções sociais e protocolos, cartas, jantares e visitas, o que e como se fala é essencial. 

De modo que Razão e Sensibilidade é também um livro sobre segredos e meias verdades, empregados por diferentes personagens para os seus próprios fins, os quais, de uma maneira geral, tocam a manutenção ou incremento de suas posições sociais. Michal Dickler explica em artigo como o silêncio, uma das poucas (talvez unica) arma de Elinor Dashwood, é operada pela jovem:

“[…] ao longo do romance, nós descobrimos que Elinor usa a tática do silêncio como auto-defesa contra o discurso manipulativo de Lucy. Enquanto Lucy acredita que o silêncio de Elinor comunica sua própria vitória social, o leitor descobre que a falta de fala de Elinor na verdade atesta sua sobriedade.”18 

Stephen Arkin, por outro lado, observa como essa sobriedade de Elinor também tem um lado negativo: “ [a personagem]  apesar de toda sua sensatez e retidão, é pega em uma armadilha que nunca teria contido Mariane: seu auto-controle faz com que ela se torne uma vítima de Lucy; essa parasita necessita de um hospedeiro inabalável.19

Personagens de Razão e Sensibilidade

Elinor Dashwood: irmã mais velha da família Dashwood, Elinor é a “razão” da família. Discreta, paciente e sensata, ela tenta administrar os poucos recursos da família bem como equilibrar os impulsos românticos da irmã. 

Marianne Dashwood: irmã do meio, Marianne é a “sensibilidade” do livro. Romântica e passional, sua profunda desilusão amorosa a coloca em uma 

Senhor Willoughby: jovem aristocrata que dá todos os sinais de afeição por Marianne desde o início. Ao longo do livro, porém, o leitor descobre uma ligação de seu passado e o peso que ela teve para sua decisão de se casar com outra.

Coronel Brandon: uma das pessoas que passam a fazer parte do círculo social das mulheres Dashwood após a mudança. Sério, porém afável, o coronel se interessa por Marianne. Ele porém carrega o peso de uma malfadada história de amor.

Lucy Steele: uma das antagonistas do livro, ela mantém um segredo sobre sua vida íntima que revela à Elinor com o intuito de afetá-la. 

Recepção e Crítica de Razão e Sensibilidade

Razão e Sensibilidade foi bem recebido e criticado quando de seu lançamento. O British Critic, garante, às suas “amigas” leitoras que “…. elas podem ler os três volumes [de Razão e Sensibilidade] não apenas pela satisfação mas pelos benefícios reais, já que elas podem aprender com eles, se assim o quiserem, muitas máximas sóbrias e salutares sobre conduta de vida, exemplificadas em uma narrativas agradável e divertida.20

No Critical Review, na primavera de 1812, também publicou uma crítica elogiosa: “É bem escrito; os personagens são de vida aristocrática, desenhados de maneira natural, judiciosamente apoiados. Os incidentes são verossímeis, e muito agradáveis, e interessantes; a conclusão é como o leitor gostaria que fosse, e o todo é apenas longo o suficiente para interessar sem fatigar. É um reflexo da honra do(a) escritor(a), que demonstra muito conhecimento de personagem, e de maneira bem-aventurada mescla muito bom senso com um quê de leveza de seu texto.21

Primeira edição de Razão e Sensibilidade
Primeira edição de Razão e Sensibilidade. Fonte: JA’s house

Chegou até nós também, por meio de correspondências preservadas, as opiniões daqueles que leram Razão e Sensibilidade. Sobre isso, um desses leitores, a Condessa de Bessborough, escreve para o lorde Granville Leveson Gower: “Você leu Razão e Sensibilidade? É um romance inteligente. Todo mundo estava falando disso em Althorp [casa dos pais da Condessa], e apesar de terminar de maneira estúpida, eu fui muito entretida pelo livro”.

O duque de Iorque, conforme nos dá conta Deirdre Le Faye, recomendou a leitura do primeiro romance de Austen para sua sobrinha, a Princesa Charlotte de Gales. A jovem, com 16 anos na época, escreveu sobre a narrativa para uma amiga:

” ‘Razão e Sensibilidade‘ Eu acabei de ler; ele certamente é interessante, & você se sente um da companhia. Eu acho que Maryanne (sic) & e eu somos muito parecidas em personalidade, que eu certamente não sou tão boa, a mesma imprudência, &, no entanto, mantém-se muito parecida. Eu devo dizer que muito me interessou.22

Adaptações de Razão e Sensibilidade

As adaptações de Razão e Sensibilidade são tão numerosas quanto diversas. Citamos aqui o filme de 1996, Razão e Sensibilidade, cujo o roteiro foi adaptado por Emma Thompson que também atuou no papel de Elinor Dashwood. Pela adaptação aos cinemas, Thompson foi indicada para vários prêmios dos quais ganhou o Oscar e o Globo de Ouro.

Por sua atuação, Thompson também foi indicado como melhor atriz no Oscar, no BAFTA (o qual venceu) e o Globo de Ouro (que também venceu. Kate Winslet (Titanic) deu vida à Marianne Dashwood e pela atuação foi indicado ao Oscar de melhor atriz coadjuvante, o BAFTA (que venceu) e o Globo de Ouro. A adaptação de 1996 ainda contou com Alan Rickman (Harry Potter) no papel de Coronel Brandon. 

Em 2008, a história das duas irmãs ganhou outra adaptação para as telas, no formato de série em 3 episódios. Produzida pela BBC, a série trouxe em seu elenco Hattie Morahan como Elenor, Charity Wakefield (Wolf Hall) no papel de Marianne e David Morrissey (The Walking Dead) como Colonel Brandon.

Artigos Relacionados

Lady Susan de Jane AustenEmma de Jane AustenCranford de Elizabeth Gaskell
Bibliografia sobre Razão e Sensibilidade

ARKIN, Stephen. Introduction. Sense and Sensibility, by Jane Austen. 1811. Wordsworth Classics, 2000.

BREWTON, Vince. “He to defend: I to punish”: Silence and the Duel in Sense and Sensibility. Persuasions, No. 23 – 2001. Disponível aqui

CARROLL, C. Durning. “Willoughby’s Apology”. Persuasions On-line 30.1 (Winter 2009). Aqui

DINKLER, Michal Beth. Speaking of Silence: Speech and Silence as a Subversive Means of Power in Jane Austen’s Sense and Sensibility. Persuasions On-Line 25.1 (Winter 2004). Aqui.

HALL, Lynda A. “Jane Austen’s Attractive Rogues: Willoughby, Wickham, and Frank Churchill”. Persuasions 18 (1996): 186-190. Aqui

JACKSON, Rodger L. The Sense and Sensibility of Betrayal: Discovering The Meaning of Treachery Through Jane Austen. Humanitas. Volume XIII, N. 2, 2000. Disponível no Academia.

JOHNSON, Claudia L. A “Sweet Face as White as Death”: Jane Austen and the Politics of Female Sensibility. NOVEL: A Forum on Fiction, Winter, 1989, Vol. 22, No. 2 (Winter, 1989), pp. 159-174. Disponível no Jstor.

KLENCK, Deborah J. “Fun and Speculation: Sense and Sensibility and Pride and Prejudice as Revisions”. Persuasions 27 (2055): 39-53. Aqui.

LASCELLES, Mary. Introduction. Sense and Sensibility, by Jane Austen. 1992. Everyman ‘s Library. ISBN: 9780679409878.

LE FAYE, Deirdre. Jane Austen: The World of Her Novels. London: Frances Lincoln, 2002.

Referências

  1. LE FAYE, Deirdre. Jane Austen: The World of Her Novels. London: Frances Lincoln, 2002. p. 154. ↩︎
  2. LE FAYE, Deirdre. Jane Austen: The World of Her Novels. London: Frances Lincoln, 2002. p. 35. ↩︎
  3. LE FAYE, Deirdre. Jane Austen: The World of Her Novels. London: Frances Lincoln, 2002. p. 154-155. ↩︎
  4. LASCELLES, Mary. Introduction. Sense and Sensibility, by Jane Austen. 1992. Everyman ‘s Library. p. ix. ↩︎
  5. Texto “Sense and Sensibility: publishing history” no site da Jane Austen Society of North America↩︎
  6. Texto “Sense and Sensibility: publishing history” no site da Jane Austen Society of North America↩︎
  7. Texto “Sense and Sensibility: publishing history” no site da Jane Austen Society of North America↩︎
  8. KLENCK, Deborah J. “Fun and Speculation: Sense and Sensibility and Pride and Prejudice as Revisions”. Persuasions 27 (2055): 39-53. p. 40. ↩︎
  9. KLENCK, Deborah J. “Fun and Speculation: Sense and Sensibility and Pride and Prejudice as Revisions”. Persuasions 27 (2055): 39-53. p. 44. ↩︎
  10. JOHNSON, Claudia L. A “Sweet Face as White as Death”: Jane Austen and the Politics of Female Sensibility. NOVEL: A Forum on Fiction, Winter, 1989, Vol. 22, No. 2 (Winter, 1989), pp. 159-174. p. 162. ↩︎
  11. JOHNSON, Claudia L. A “Sweet Face as White as Death”: Jane Austen and the Politics of Female Sensibility. NOVEL: A Forum on Fiction, Winter, 1989, Vol. 22, No. 2 (Winter, 1989), pp. 159-174. p.171. ↩︎
  12. JOHNSON, Claudia L. A “Sweet Face as White as Death”: Jane Austen and the Politics of Female Sensibility. NOVEL: A Forum on Fiction, Winter, 1989, Vol. 22, No. 2 (Winter, 1989), pp. 159-174. p. 166. ↩︎
  13. BREWTON, Vince. “He to defend: I to punish”: Silence and the Duel in Sense and Sensibility. Persuasions, No. 23 – 2001. p. 83. ↩︎
  14. BREWTON, Vince. “He to defend: I to punish”: Silence and the Duel in Sense and Sensibility. Persuasions, No. 23 – 2001. p. 86. ↩︎
  15. BREWTON, Vince. “He to defend: I to punish”: Silence and the Duel in Sense and Sensibility. Persuasions, No. 23 – 2001. p. 81. ↩︎
  16. BREWTON, Vince. “He to defend: I to punish”: Silence and the Duel in Sense and Sensibility. Persuasions, No. 23 – 2001. p. 86. ↩︎
  17. BREWTON, Vince. “He to defend: I to punish”: Silence and the Duel in Sense and Sensibility. Persuasions, No. 23 – 2001. p. 81. ↩︎
  18. DINKLER, Michal Beth. Speaking of Silence: Speech and Silence as a Subversive Means of Power in Jane Austen’s Sense and Sensibility. Persuasions On-Line 25.1 (Winter 2004).  ↩︎
  19. ARKIN, Stephen. Introduction. Sense and Sensibility, by Jane Austen. 1811. Wordsworth Classics, 2000. p. viii. ↩︎
  20. LE FAYE, Deirdre. Jane Austen: The World of Her Novels. London: Frances Lincoln, 2002. p. 176.  ↩︎
  21. LE FAYE, Deirdre. Jane Austen: The World of Her Novels. London: Frances Lincoln, 2002. p. 176.  ↩︎
  22. LE FAYE, Deirdre. Jane Austen: The World of Her Novels. London: Frances Lincoln, 2002. p. 176.  ↩︎

Data: 1811
Origem: Inglaterra
Autor: Jane Austen

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