Quem foi Remedios Varo?
Remedios Varo foi uma artista espanhola que nasceu em 1908. Radicada no México como refugiada da Segunda Guerra Mundial, ela viveria ali pelo resto de sua vida. Remédios Varo se tornou mundialmente conhecida por desenvolver um estilo próprio, mescla do surrealismo com o qual teve contato durante a década de 30, e de referências filosóficas, religiosas e esotéricas diversas.
Seu falecimento abrupto ocorreu em 8 outubro 1963 e comoveu o mundo das artes mexicano. Atualmente, a maior parte de seus quadros compõem o acervo do Museu de Arte Moderna da cidade do México.
Infância e juventude de Remedios Varo
Nascida em Anglès em 16 de dezembro de 1908, Maria de los Remedios Alicia Rodriga Varo y Uranga era filha de um engenheiro, Rodrigo Varo y Zavaljo, e de uma dona de casa dedicada e católica, Ignacia Uranga Bergareche. Sua aptidão artística se mostrou desde muito cedo e teve em seu pai um grande admirador e incentivador.
Se diz que Rodrigo Varo ensinou os rudimentos do desenho técnico à sua filha – que copiava os projetos do pai – e a levava com frequência ao Museu do Prado. Foi ali que a pequena Remedios conheceu dois dos artistas que mais a fascinaram e influenciaram: Jerónimo Bosch e Francisco Goya.

Sua obra, principalmente da fase madura, traria elementos inspirados no trabalho dos dois mestres. Nos primeiros anos da vida de Remédios, a família se via obrigada a se deslocar para acompanhar o pai em viagens a trabalho, de modo que a artista conheceu diferentes regiões da Espanha e mesmo o Marrocos ainda na infância.
Além do desenho e pintura, Remédios Varo tinha um grande gosto pela costura e o carregaria por toda vida: além de produzir ela mesma muitas das peças que vestia, a artista iria representar dali muitos anos certas personagens em meio a linhas e agulhas ( como é o caso das obras A tecedora de Verona (1956), Os ancestrais (1956) e A Tecedora Vermelha (1956)
Em 1924, aos 15 anos, Remédios Varo foi aceita – depois de rígido processo seletivo – como estudante na Real Academia de Bellas Artes de São Fernando. Ali, ela receberia sua formação inicial e teria os primeiros contatos com jovens artistas aprendizes como ela própria. É nessa instituição – a mesma em que estudou Salvador Dali – que Remédios Varo conheceria seu primeiro marido, Gerardo Lizarraga, com quem se casou no mesmo ano de sua formatura, 1930. O casal se mudaria para Barcelona onde se veriam em meio à eclosão da Guerra Civil Espanhola.
Ali, Remédios conhece o artista Esteban Francés e, depois, seu segundo companheiro, o poeta surrealista Benjamin Péret, que havia se mudado para a Espanhola com o intuito de lutar no conflito. Para uma jovem pintora, mulher, ligada às vanguardas artísticas em vez da pintura acadêmica reconhecida pelo público, em um relacionamento romântico com um francês mesmo já sendo casada, a Espanha Franquista não era o lugar mais seguro. Além disso, Remedios também havia perdido o irmão mais novo no conflito.
Em 1937, o trio parte para Paris e passa a dividir um pequeno apartamento. O contato com a capital francesa e o núcleo do movimento surrealista teria grande influência no estilo de Remedios Varo. No entanto, a capital francesa não seria um local de pouso para a artista exilada já que apenas alguns anos depois ela seria veria obrigada novamente e procurar um novo lar.

Remedios Varo e os surrealistas
Uma das falas de Remédios Varo mais reproduzidas em artigos e livros sobre ela é aquela em que ela expressa seu sentimento de inadequação e deslumbramento na companhia de artistas como André Breton, Yves Tanguy: “Minha posição era a da ouvinte tímida e humilde; eu não tinha idade suficiente nem desenvoltura de encará-los, encarar um Paul Éluard, um Benjamin Péret, ou um André Breton. Lá estava eu boquiaberta nesse grupo de pessoas brilhantes e talentosas.”1
Então uma jovem de vinte e poucos anos, Remédios Varo orbitou o grupo surrealista – chegando mesmo a expor ao lado desses artistas – mas nunca foi considerada membro do grupo. Tal realidade ela compartilhou com outras mulheres pintoras que de alguma forma também mantinha laços – românticos, de amizade ou de ofício – com aqueles artistas. A vida em Paris no entanto era permeada de dificuldade financeira segundo sua declaração em uma entrevista da década de 60:
“Não é fácil viver de pintura em Paris. Eu tinha muitas especialidades, entre as quais eu era apresentadora que traduzia com conferências para latino americanos. As vezes eu não tinha mais comida em um dia inteiro além de uma pequena xícara de café com leite. Eu chamo isso de “a época heroica”. Eu acredito que um grande número de artistas tenham passado por isso. […] A vida boêmia que supostamente é necessária ao artista é muito amarga.“2
Com a Segunda Guerra Mundial cada vez mais próxima, suas condições de vida bem como as de grande parte dos artistas vivendo em Paris apenas pioraram. A artista chegou inclusive a produzir falsificações de trabalhos de Giorgio de Chirico para poder conseguir qualquer recurso que fosse.3
Mesmo como um membro mais ou menos marginal, Remédios Varo teve trabalhos expostos na Exposição Internacional Surrealista em Paris e Amsterdam de 1938 e em outros eventos do grupo. Muitas de suas telas desse período fortemente surrealista se extraviaram e não chegaram até nós. Em Paris a pintora conheceu e conviveu brevemente com Leonora Carrington, artista inglesa que se tornaria sua grande amiga quando ambas se reencontraram, anos depois, na cidade do México na qualidade de refugiadas. Na capital francesa, Remedios Varo também manteve um relacionamento público com Esteban Frances simultaneamente àquele que tinha com Benjamin Péret.

A autora de um dos maiores estudos sobre a vida e arte da artista espanhola afirma que Remedios Varo foi questionada – talvez ofendida – com relação à sua vida amorosa por Óscar Domínguez: foi essa a ocasião em que Dominguez e Francés se atacaram e que Victor Brauner, tentando apartar a briga, acabou perdendo – profeticamente? – um dos olhos4.
Por certa ironia do destino, Remedios Varo e Victor Brauner também se envolveram romanticamente alguns meses depois, quando ambos tentavam fugir da invasão alemã da França. Em carta para a pintora, o artista romeno se declara, apaixonado:
“Minha querida Remedios, seu cabelo são raízes de estrelas invisíveis… Seu cabelo é líquido ou mais como uma chama liquida que lambe o ar ao redor dos objetos que eu gostaria de ser?… A cor do odor da sua pele é perfumada por um sabor Oriental distante..“5
A chegada dos nazista em Paris desencadeou uma fuga generalizada. Remedios Varo foi um dos milhões de pessoas que buscaram refúgio onde quer que fosse. Em algum momento de 1940, ela acabou se estabelecendo em Marselha, junto da comunidade de artistas que se formou na Villa-Air-Bel, à espera de documentos que permitissem sua ida para algum país do continente americano.
Dali mais ou menos um ano, no segundo semestre de 1941, a pintora e seu esposo Péret conseguem ser aceitos como refugiados no México. A bordo do navio português Serpa Pinto o casal primeiro partiu para Casa Blanca, no Marrocos. Em dezembro daquele ano, Remedios chegou em território mexicano. Mesmo com o fim da Segunda Guerra dali alguns anos, a Espanha viveria sob a ditadura de Franco até a década de 70. De modo que Remedios Varo nunca mais voltaria à sua terra natal.
Exílio no México
A década entre 41 e inícios dos anos 50 da vida de Remedios não foi muito produtiva em termos de números de quadros. Recém chegada ao México, ela – assim como a maior parte dos artistas refugiados – não trazia praticamente nada de seu, além de suas habilidades artistas e a roupa do corpo. Inicialmente o casal se fixou em uma antiga casa da rua Gabino Barreda.
O lugar logo se tornou ponto de encontro de outros europeus expatriados que de alguma forma deram continuidade a vida cultural – e boêmia – vivida anteriormente em Paris. Nesse contexto, surge o quadro Os Dias na Rua Gabino Barreda (1944), do pintor Gunther Gerzso, onde podemos ver Remédios Varo à esquerda (rodeada de gatos) além de Benjamin Péret ao fundo e também Leonora Carrington, pintora nascida na Inglaterra.

Com Leonora Carrington, Remedios Varo nutriu uma grande amizade até o fim de seus dias. Ambas as artistas compartilhavam os traumas da guerra e da fuga, os desafios do desterro bem como aqueles da construção de uma carreira em terras latino americanas.6Apesar de Leonora afirmar que, durante as longas horas que passavam quase que diariamente juntas, elas nunca conversarem sobre trabalho, críticos de arte afirmaram a mútua influência tanto em estilo quanto temas entre as pintoras.
Entre receber os amigos para jantar e visitá-los individualmente, a vida de Remedios Varo nesses primeiros anos no México foi de sacrifício e trabalho. Com poucos recursos, a pintora se ocupou em diversas atividades. Ela pintou mobílias e objetos decorativos, trabalhou auxiliando Marc Chagal na produção do figurino do espetáculo Aleko que estreou em 1942.
Dessa época, são famosas as gravuras que Remedios fez para a empresa farmacêutica Bayer.7Retratando de modo estilizados diferentes sintomas, doenças e microrganismos, os quadros que originalmente foram feitos como peças publicitárias guardam sem sombras de dúvidas muito da mão e espírito de Remedios Varo e por isso são considerados valiosos. O quadro A Batalha, por exemplo, foi à leilão no ano de 2007 e acabou sendo arrematado por 120 mil dólares.8
Em 1947, Remedios Varo se separou de Benjamin Péret e partiu para Venezuela para trabalhar em um projeto do governo venezuelano de prevenção de doenças infecto contagiosas. Ela foi contratada por indicação de seu irmão Rodrigo que também era empregado da mesma empreitada. Remedios não apenas se reuniu ao seu irmão mas também a sua mãe, que acompanhou o filho para a América do sul e conseguiu rever a filha depois de tantos anos. Remedios Varo foi partiu em companhia de seu novo namorado, o piloto francês Jean Nicole que aparece no quadro Retrato de Jean Nicole.
A Década Prodigiosa e o estilo de Remédios Varo
Seu retorno da Venezuela e o fim de seu namoro com Jean Nicole (ambos manteriam uma amizade por anos) foram o início de uma nova fase na vida de Remédios Varo. Uma vez de volta ao México, a pintora retomou seu trabalho com peças publicitárias e iniciou um relacionamento com Walter Gruen, seu último parceiro. Assim como a artista, Gruen havia se exilado no México como refugiado da Segunda Guerra.
Judeu de origem austríaca, ele estudara medicina antes de abandonar a Europa tomada pela guerra. Remedios e Walter já se conheciam pelo menos desde a década de 1940, pois faziam parte do mesmo círculo social de europeus radicados na capital mexicana. Ali, ele seria responsável pela criação de uma das primeiras e mais famosas lojas de discos da cidade, a Margolin.
Em algum momento, eles passaram a morar juntos. Walter Gruen, percebendo o grande talento de sua companheira, propôs à Remedios que ela se dedicasse única e integralmente à sua arte e abandonasse os trabalhos publicitários. O próprio Walter nos dá conta da hesitação inicial de Remédios Varo:
“Muitas pessoas acham que eu fui o mecenas e que Remédios foi a artista escolhida, mas isso não é verdade. Quando eu me aproximei de Remédios, eu tinha um emprego que não me pagava tão bem apesar de ser o suficiente para viver. Eu tentei persuadi-la a deixar o trabalho comercial e começar a pintar a sério. No entanto, ela era extremamente independente e se recusava a ser uma mulher bancada.
Ela sempre insistiu em contribuir para as despesas da casa e manter os gatos, já que ela era acostumada a se virar. Eu não tive outra opção senão aceitar. Depois disso, eu tive sorte e comecei um negócio, mas no começo foi uma luta pra nós dois. Então, ela não se vendeu para um homem rico.“9
Remedios Varo desenvolveu um estilo único que condensa o estilo surrealista e uma série de referências esotéricas e místicas com as quais a pintora teve contato ao longo de sua vida. Especialmente caras à artista foram as teorias de George Gurdieff e o discípulo deste, P. D. Ouspensky. Tais influencias estão presentes na obra de Remedios Varo como um todos porem de mais marcadamente em quadros como, O Chamado (1961), Três Destinos (1956), Criação dos Pássaros e O Flautista (1955).
A pintora no entanto explorou uma serie de temas diferentes como desenvolvimentos e conceitos científicos (Planta Insubmissa de 1961 e Fenômeno da Leveza de 1962), encontros e relacionamentos amorosos (Tecido Espaço-tempo 1954 ), sua paixão por gatos (O Paraíso dos Gatos, 1956 ), entre outros.
O grande sucesso de Remédios Varo no México aconteceu em 1955, na exposição em grupo na galeria Diana. Na ocasião, obras como O Flaustista e Revelação (ou O Relojoeiro) encantaram público e crítica. Nesse momento, Remedios Varo se tornou uma artista reconhecida e disputada, cujas obras passaram a ser compradas antes de estarem terminadas ou mesmo iniciadas.
No ano seguinte a pintora organizou sua primeira exposição individual que a consagrou inequivocamente. Na ocasião, Diego Rivera ele mesmo elogiou a espanhola: “México tem a boa sorte de que entre nós vivem três mulheres pintoras as quais indubitavelmente estão entre as maiores artistas mulheres do mundo: Remedios Varo, ah, como a pintura dessa mulher me encanta!, Leonora Carrington e Alice Rahon“.10
Remédios Varo ainda passou a aceitar, a partir de 1957, encomendas para pintar retratos de membros da elite mexicana. Quadros como Retrato de Andrea e Lorenzo Villaseñor e Retrato do Doutor Ignácio Chavez são exemplos dos poucos trabalhos que Remédios fez desse gênero já que não lhe agradava. Estrangeira, mulher e pintora de telas, Remedios Varo recebeu em 1959 um convite que seria sua aceitação final enquanto artista no México: a produção de um mural.
A pintura seria feita no Pavilhão do Câncer do Centro Médico da Cidade do México. Remédios aceitou a oferta e começou a trabalhar na concepção do tema. Ela chegou a finalizá-lo na tela chamada Microcosmo (originalmente intitulada Determinismo) no entanto a oferta que acabou se tornando uma fonte de ansiedade para Remedios Varo – talvez pela grande diferença de dimensão a que estava acostumada a trabalhar, ou da exigência de sair de casa frequentemente sua execução – e ela optou por não continuar no projeto.
Morte e legado de Remedios Varo
Os amigos mais próximos de Remedios Varo nos dão conta de que os anos de guerra de diferentes guerras, as perdas e exposição à penúria, bem como os deslocamentos e fugas forçadas, cobraram seu preço no que se refere à saúde mental da artista. Fumante inveterada, Remédios Varo apresentou por anos sintomas do que atualmente se denomina agorafobia – ou fobia social – e também de síndrome do pânico.
Em algum momento de 1963, pessoas íntimas, como Gunther Gerzso, receberam cartas angustiadas da pintora. Tal contexto alimentou especulações quanto à real causa de sua morte. Cogitou-se o suicídio. Entretanto, sabe-se que Remédios Varo faleceu de um ataque cardíaco fulminante após o almoço do dia 8 de outubro de 1963.
Nos últimos anos, a obra de Remédios Varo tem recebido cada vez mais atenção de estudiosos – com o surgimento de uma série de teses e livros11 – e valorização entre colecionadores e admiradores de arte contemporânea, com quadros seus alcançando somas vultosas em leilões disputados. Vampiros Vegetarianos, feito em 1962, por exemplo, foi arrematado em leilão promovido pela Christie’s pela soma de 3,301,000 de dólares em 2015.12
A mesma casa também leiloou o quadro Simpatia (A raiva do gato) por 3,135,000 de dólares em 2019.13 No ano de 2022, uma instituição americana – o Museum of Fine Arts de Boston – notabilizou-se por tornar a obra Tailleur pour dames de 1957 parte de seu acervo. Para levantar os fundos necessários para aquisição o museu abriu mão de não menos que três outras obras: dois Georgia O’Keeffe e um Charles Sheeler.14
Apesar de sua grande fama no país que a acolheu, Remédios Varo permanece desconhecida, o que infelizmente inclui o Brasil. Poucos são os estudos produzidos em português sobre a autora e sua obra. O primeiro passo para uma mudança nesse sentido foi dado com a exposição Frida Kahlo: conexões entre mulheres surrealistas no México ocorrida em 2015/2016 no Instituto Ohtake em São Paulo.
Além de obras e peças de vestuário da própria Frida Kahlo, o evento contou com quadros de Remédios Varo como Mulher saindo do Psicanalista e Roulette, obras de Leonora Carrington e Briget Tichenor.15
Artigos Relacionados
Mulher saindo do Psicanalista de Remedios Varo
Bibliografia sobre Remedios Varo
KAPLAN, Janet. Unexpected Journeys: the art and life of Remedios Varo. Abbeville Press. New York. 1994.
KAPLAN, Lauren A. Traces of Influence Giorgio de Chirico, Remedios Varo, and “Lo Real Maravilloso”. The Latin Americanist, September 2010. Aqui
MADRID, Maria Jose González. Leonora Carrington e Remedios Varo – Alquimia, pintura y Amistad Creativa. Studia Hermetica Journal, Vol.1, Nº1, 2017. Aqui
PUCCI, Alicia.Consuming Surrealism in Modern Mexican Advertising: Remedios Varo’s Pharmaceutical Illustrations for Casa Bayer, S.A. Dissertação de Mestrado. Temple University. 2018. Aqui
Referências
- KAPLAN, Janet. Unexpected Journeys: the art and life of Remedios Varo. Abbeville Press. New York. 1994. p. 56. ↩︎
- KAPLAN, Janet. Unexpected Journeys… p.63. ↩︎
- KAPLAN, Lauren A. Traces of Influence Giorgio de Chirico, Remedios Varo, and “Lo Real Maravilloso”. The Latin Americanist, September 2010. ↩︎
- KAPLAN, Janet. Unexpected Journeys… p.67. ↩︎
- KAPLAN, Janet. Unexpected Journeys… p.73. ↩︎
- MADRID, Maria Jose González. Leonora Carrington e Remedios Varo – Alquimia, pintura y Amistad Creativa. Studia Hermetica Journal, Vol.1, Nº1, 2017. ↩︎
- PUCCI, Alicia.Consuming Surrealism in Modern Mexican Advertising: Remedios Varo’s Pharmaceutical Illustrations for Casa Bayer, S.A. Dissertação de Mestrado. Temple University. 2018. ↩︎
- Nota do leilão de A Batalha no site da Sotheby’s. Aqui ↩︎
- Entrevista concedida por Walter Gruen para a revista Voices of Mexico no ano de 1994. Versão original aqui e nossa tradução aqui. ↩︎
- KAPLAN, Janet. Unexpected Journeys… p.133. ↩︎
- Levantamento bibliográfico feito pela nossa equipe com artigos, teses e dissertações disponíveis online sobre a vida e obra de Remédios Varo em inglês, espanhol e português. ↩︎
- Nota do leilão de Vampiros Vegetarianos no site da Christie’s. Aqui ↩︎
- Nota do leilão de Simpatia ( A raiva do gato) no site da Christie’s. Aqui ↩︎
- Nota sobre o quadro no site da instituição. ↩︎
- Site do Instituto Tomie Ohtake. ↩︎