Día de los Muertos

Dia de los Muertos é a celebração caracteristicamente mexicana do Dia dos Mortos, que ocorre em 2 de novembro. Com comidas e doces típicos, decorações, calaveras e feiras, a festa é comemorada em diferentes regiões do México e pela comunidade mexicana nos Estados Unidos e em outros países.

Sua origem remonta a tradições tanto espanholas quanto indígenas, de modo que o feriado é tido hoje tanto por mexicanos como por pessoas de todo o mundo como a celebração mexicana por excelência. _________________________________________________________________________________

Origem do Día de los Muertos: uma celebração multicultural

Raízes indígenas

Buscando no passado indigena as raízes do Día de los Muertos, Stanley Brandes empreende uma detalhada pesquisa de figuras de caveiras e esqueletos feitas pelos diferentes povos nativos da região do México. O pesquisador chega a conclusão que representações de crânios ou de esqueletos não eram exatamente comuns entre aqueles povos: “Os astecas mostram representações de crânios mas não de esqueletos completos. Seus predecessores, os Toltecas, usavam ambas. Via de regra, a iconografia do crânio e esqueleto na Mesoamérica não estava associada a rituais mortuários enquanto tais.

Elas também são fixas e estilizadas. Há duas notáveis exceções: o esqueleto nos tabletes de Tula […] e um fragmento de cerâmica de um codex originário de Palenque, conhecido como Sacrifício de Xbalanque”.1 Brandes destaca tais fatos de maneira a sustentar o argumento de que o Día de los Muertos, com sua profusão de caveiras animadas, não pode ser entendido como uma herança cultural direta dos tempos pré invasão espanhola:

“Essas relíquias são também muito diferentes estilisticamente uma da outra. Seria difícil de estabelecer um caso de continuidade de representação iconográfica datando dessas duas peças para o presente”.2

Maquiagem e roupas do Día de los Muertos.
Mulheres celebrando o Día de los Muertos na California. Fonte: Jstordaily.

Brandes aponta, então, para como o centro do antigo império asteca, Tenochtitlán (atual cidade do México) possuía um maior número de representações de caveiras e esqueletos que os outros grupos indígenas da região. O pesquisador porém traça um parentesco indireto entre essas caveiras e as atuais, típicas do Dias de los Muertos:

[Em] Tenochtitlan, por outro lado, nós temos uma abundância de crânios e esqueletos, tanto reais quanto representacionais, que podem muito bem ter exercido uma influência direta na arte folclórica e sacra no México Colonial e Pós Colonial. No entanto, a iconografia do crânio em Tenochtitlan demonstram uma rigidez estilizada e uma seriedade que divergem enormemente da arte associada ao Dia dos Mortos“.3

Por fim, tais figurações, para Brandes, fizeram com que houvesse um “impacto cumulativos na arte colonial e pós colonial” do México, o que inclui o Día de los Muertos.4

Brandes vê na celebração indígena do Panquetzalitzli como uma melhor candidata a “ancestral” do Dia do Mortos mexicano. Panquetzalitzli é o nome tanto de um festival de celebração dos mortos quanto o nome do décimo quinto mês do calendário asteca em que a festa ocorria. Segundo Bernardino de Sahagún, os indígenas preparavam uma massa a partir de semente de amaranto, chamada tzoalli, com a qual moldavam uma espécie de bolo na forma do deus Huitzilopochtli, divindade e herói fundador mítico dos astecas. O bolo era então distribuído entre todos, que o comiam.5

O mesmo acontecia no mês Tepehuitl, o décimo terceiro, e no mês décimo sexto Atemoztli, porém em homenagem a outro dos maiores deuses astecas, Tlaloc. Brandes defende que a existência dessa espécie de bolo compartilhado pode ser a raiz das celebrações do Dia dos Mortos: “é provável, de fato, que a aceitação de comidas antropomorfizadas por residentes do Vale do México na era colonial possa ser traçada até a prevalência de imagens de tzoalli no ritual asteca”. 

Altar para Santa Muerte, ofrenda, em La Chaparrita.
Altar para Santa Muerte (chamado ofrenda) na taqueria La Chaparrita. A Festa de Santa Muerte é celebra no dia de finados. Fonte: SS Wikely

Em outra ocasião, Brandes aponta para os efeitos devastadores da invasão espanhola – e consequente implantação dessa população – como uma das origens para a relação tão intrincada entre cultura mexicana, o que inclui o Día de los Muertos mas também cultos como o da Santa Muerte – e a morte. A mortandade entre a população indígena nos séculos após a chegada dos espanhóis, levou ao convívio com a morte de maneira ainda mais próxima e cotidiana.

Calcula-se que mais da metade dos nativos tenham perecido em conflitos com os invasores, vítimas de assassinatos, em consequência do trabalho forçado e suas condições e principalmente devido às epidemias (de varíola, tifo, gripe e outras). Para Brandes “sob tais circunstâncias, parece realista afirmar que o Dia dos Mortos se tornou ritualisticamente elaborado no México como um subproduto da enorme perda de vida ocorrida durante os séculos XVI e XVII”.6 

Raízes espanholas 

Ainda tratando dos tempos da conquista, Brandes cita figuras como o santo popular São Pasqualito como uma possível influência na forma de celebração do Dia dos Mortos. Celebrado principalmente na Guatemala, santo esqueleto pode ser encontrado em barraquinhas de souvenirs do lado de fora de igrejas de todo México, apesar de não ser reconhecido oficialmente pela igreja católica. O pesquisador cita também a presença de esqueletos na arte sacra católica como aqueles postos por Gian Lorenzo Bernini na tumba do papa Urbano VIII como mais uma influência na celebração.7

Da Espanha podemos citar também o costume medieval e moderno de se ofertar pães e velas durante o dia dos mortos. Brandes mais uma vez explica que a partir de 1500 tradicionalmente se erguia um catafalco no altar de igrejas ou capelas onde se depositavam 25 pãezinhos cercados por velas.

Mulheres arrumando e decorando sepulturas no Día de los Muertos.
Mulheres arrumando sepulturas no Día de los Muertos. México, 1995. Fonte: wikicommons.

O mesmo se repetia nas sepulturas dos mortos. O pesquisador cita pedidos deixados em testamentos os quais documentam como o ritual era uma preocupação corrente. Há por exemplo o desejo de um Jaime Corbera em 1344: “Eu quero e deixo acertado … que os meus herdeiros devam dar todo ano, no Dia de Finados, no meu sepulcro, cinco pães, velas e outros objetos obrigatórios, da maneira conforme é o costume de se fazer nesse dia.8

Tal costume foi transplantado para a América com a invasão espanhola e sofreu modificações ou talvez adaptações. Escrevendo em Tlaxcala no século XVI, frei Toribio de Benavente afirma que “no dia do banquete do Dia de Finados, aproximadamente em todos os vilarejos indígenas, muitas oferendas são feitas aos mortos. Alguns oferecem milho, outros cobertores, outros comida, pão, galinhas; e em vez de vinho eles oferecem chocolate”.9

Um século depois, Francisco de Burgoa da conta de práticas semelhantes em Oaxaca sem deixar de transparecer certa aversão:

essas nações índias, nas quais a embriaguez é tão poderosa, há seis ritos gentios; nos funerais de seus parentes, amigos, e família eles fazem banquetes supersticiosos … e bebidas … para convidados e cantores, e esse costume supersticioso é tão forte que os melhores cristãos se adaptam“.10

Apesar de tais ritos e costumes, é apenas no século XVIII que o Día de los Muertos adquire os contornos atuais.

As Calaveras

Escrevendo em meados do século XVIII, Francisco de Ajofrin, um monge capuchinho, dá detalhes das celebrações do Día de los Muertos e menciona os típicos doces feitos de açúcar e em forma de caveira:

Antes do Dia dos Mortos eles vendem milhares de figuras de ovelhas, cordeiros, etc, de massa de açúcar (alfeñique), as quais eles chama de ofrendas, e isso é um presente que deve ser dado obrigatoriamente para meninas e meninas das casas que você tem algum conhecido. Eles também vendem caixões, tumbas e milhares de figuras de mortos, clérigos, monges, freiras e todas as denominações, bispos, cavaleiros, para os quais existe um grande mercado e uma feira colorida no portal dos mercadores, onde é incrível [de se ver] a multidão de homens e mulheres da Cidade do México na noite anterior e no Dia de Todos os Santos.”11

O testemunho de Ajofrin também fica explícito que o costume de se presentear, principalmente crianças, com os doces de caveiras já estava estabelecido na época em que escreveu. 

Caveira Catrina do ilustrador mexicano José Guadalupe Posadas
Catrina em um impresso de José Guadalupe Posadas de 1913. Fonte: As Calaveras de Posadas: Formulas, Sobrevivências e Morte listada nas referências.

Para além do formato de doces, as calaveras são fartamente encontradas nos vários tipos de decoração que enfeitam lares, comércios e outras instituições na época do Día de los Muertos. Sua origem enquanto personagem representativo do feriado tem na obra de José Guadalupe Posadas, gravador e litógrafo mexicano que morreu em 1913. Sua produção também inclui gravuras, panfletos e ilustrações de caráter fortemente político. Sua caveira de nome Catrina, com seu grande chapéu florido, merece destaque entre tantos outros esqueletos que estamparam muitas de suas criações.

Décadas depois de sua morte, em 1947, o já famoso pintor Diego Rivera presta uma homenagem à Posadas e à Catrina em seu quadro Sonho de uma Tarde Dominical na Alameda Central. Homenagem que o pintor reforçaria em sua auto biografia de 1960 em que coloca Posadas como seu maior professor.12

Com o famoso esqueleto ao centro, o vemos ser ladeado por um garoto com as feições do próprio Rivera e por seu criador, Posadas, do outro. Atrás do Diego Rivera ainda menino vemos a figura de sua esposa Frida Kahlo, outra artista mexicana que incorporou caveiras e esqueletos – mesmo que sem relação direta ao Día de los Muertos – a quadros como Quatro Habitantes do México (1938), Sem Esperança (1945) e Autorretrato na Fronteira entre o México e os Estados Unidos (1932).

Calavera pode também se referir aos versos satíricos escritos durante o dia 1 e 2 de novembro cujas características marcantes são a rima e o sarcasmo. Feitos de amigos para amigos, de familiares para familiares, ou para/contra personalidades e políticos, tais poemas, que podem ser longos ou conter apenas duas estrofes, variam em tom e tema: de brincadeiras as mais inocentes, as calaveras muitas vezes encerram críticas mordazes.

Exemplos citados por Brandes são as calaveras feitas em homenagem à escritora Elena Poniatowska:

La pelona aunque com reuma

para leer no se hace rosca

nos dejó sin la ágil pluma

de Elenita  Poniatowska

e ao PRI (Partido Revolucionário Institucional), partido que governou o México durante praticamente todo o século XX. Sua derrota nas eleições presidenciais e legislativas em 2 de julho de 2000, rendeu uma série calaveras entre as quais:

El PRI estaba preparado

segastó um dineral 

Sin embargo el dos de julio

acudió su funeral“.13

Catrinas no Dia de los Muertos de 2017.
Garotas vestidas como catrinas no evento de Dia de Los Muertos organizado pelo Mega BodyPaint de 2017. México. Fonte: Vallart.

Como celebrar o Dia dos Mortos

Segundo Brandes, o Dia de los Muertos é celebrado não apenas no dia 2 de novembro (Dia de Finados, no Brasil) mas ao longo de atividades e eventos que começam na noite do dia 31 de outubro até a manhã do dia 2 de novembro.14

Tradicionalmente, os membros de uma família decoram a própria casa para a visita dos entes falecidos, que, acredita-se ocorre entre o dia 28 de outubro e 2 de novembro. Um altar é montado na casa e decorado com doces e outras comidas (ofrendas), papel colorido, incenso de copal, velas e a flor típica do Dia de los Muertos, chamada cempasúchil ( Tagetes erecta, também conhecida como rosa-de-oiro, cravo-de-defunto ou flor-dos-mortos).

Outras flores incluem terciopelo, gladíolo e nubes. Várias cempasuchil são dispostas no chão, formando um caminho, para que o espírito dos parentes mortos possa se encontrar e entrar na casa. Ali, para além do altar, os falecidos encontram uma mesa decorada e posta com as comidas e bebidas que mais gostavam em vida. Já no fim das celebrações, a família toma parte do banquete e se acredita que, na ocasião, os pratos se tornam insípidos, pois os mortos já consumiram o sabor e o aroma.15

Cempasúchil também chamado cravo-de-defunto, usada para decorar altares durante o día de los muertos. Fonte: El sol de Mexico.

As ofrendas são basicamente pratos, doces e pães feitos especialmente para o Dia de los Muertos. Elas são dispostas nos altares e nas sepulturas. Os mais comuns são os crânios e caveiras feitos de açúcar e até mesmo caixões feitos de açúcar, o chamado pan de muerto (pão de morto) que é um pão comum feito de especiarias e com uma cobertura de açúcar. Há também a oferta de frutas como bananas, laranjas e abóboras, além de tamales, pratos com frango e peru.

Bebidas também se encontram disponíveis e dependem do gosto do ente falecido, entre elas rum ou tequila. A Alumbrada se refere à prática de se acender velas e decorar com flores e papel as sepulturas de entes queridos. Na ocasião, os cemitérios são frequentados por famílias inteiras que também levam alimentos e bebidas. 

Dia de los Muertos: modernização e contemporaneidade

Como qualquer fenômeno social, o Día de los Muertos sofre adaptações e modificações ao longo do tempo. O feriado, antes restrito a missas e ao ambiente privado familiar ( casas e cemitérios) se tornou em algumas partes um evento que atrai um grande número de turistas de todo o mundo. Brandes destaca a Fiesta de los Muertos no pequeno município de Tzintzuntzan como um exemplo da transformação do Día de los Muertos em atração turística e comercial.16

Na capital Cidade do México, o Dia de los Muertos ganhou novos contornos com o advento da massificação da internet e das redes sociais. Há desde 2014 a chamada Mega Procesión de las Catrinas. Organizada pelo grupo Mega BodyPaint México, o encontro tem atraído um público cada vez maior desde sua criação. Em 2017, cerca de 30 mil pessoas se reuniram no centro da capital com os rostos pintados como esqueletos.17 O lançamento em 2017 de Viva – A Vida é uma Festa, produzido pelos estúdios Disney, popularizou ainda mais o feriado ao colocar o personagem do jovem Miguel Rivera em uma jornada pelo mundo dos mortos e dos vivos em pleno Día de los Muertos.

Artigos Relacionados

Santa MuerteSan PascualitoNino Fidencio

Bibliografia

ANDRADE, Leonardo Bento de. Diego Rivera e José Guadalupe Posada: a construção de uma narrativa de unificação nacional. Revista Vernáculo. n.° 48 – segundo semestre/2021. ISSN 2317-4021. Aqui.

BRANDES, Stanley. Sugar, Colonialism, and Death: On the Origins of Mexico’s Day of the Dead. Comparative Studies in Society and History, Apr., 1997, Vol. 39, No. 2 (Apr.,1997), pp. 270-299. Aqui.

BRANDES, Stanley. Iconography in Mexico’s Day of the Dead: Origins and Meaning. Ethnohistory, Spring, 1998, Vol. 45, No. 2 (Spring, 1998), pp. 181-218. Aqui.

Referencias

  1. BRANDES, Stanley. Iconography in Mexico’s Day of the Dead: Origins and Meaning. Ethnohistory, Spring, 1998, Vol. 45, No. 2 (Spring, 1998), pp. 181-218. p.193. ↩︎
  2. BRANDES, Stanley. Iconography in Mexico’s Day of the Dead: Origins and Meaning. Ethnohistory, Spring, 1998, Vol. 45, No. 2 (Spring, 1998), pp. 181-218. p.193 ↩︎
  3. BRANDES, Stanley. Iconography in Mexico’s Day of the Dead: Origins and Meaning. Ethnohistory, Spring, 1998, Vol. 45, No. 2 (Spring, 1998), pp. 181-218. p.193. ↩︎
  4. BRANDES, Stanley. Iconography in Mexico’s Day of the Dead: Origins and Meaning. Ethnohistory, Spring, 1998, Vol. 45, No. 2 (Spring, 1998), pp. 181-218. p.194. ↩︎
  5. BRANDES, Stanley. Iconography in Mexico’s Day of the Dead: Origins and Meaning. Ethnohistory, Spring, 1998, Vol. 45, No. 2 (Spring, 1998), pp. 181-218. p. 207. ↩︎
  6. BRANDES, Stanley. Sugar, Colonialism, and Death: On the Origins of Mexico’s Day of the Dead. Comparative Studies in Society and History, Apr., 1997, Vol. 39, No. 2 (Apr.,1997), pp. 270-299. p. 289. ↩︎
  7. BRANDES, Stanley. Iconography in Mexico’s Day of the Dead: Origins and Meaning. Ethnohistory, Spring, 1998, Vol. 45, No. 2 (Spring, 1998), pp. 181-218. p. 195. ↩︎
  8. BRANDES, Stanley. Iconography in Mexico’s Day of the Dead: Origins and Meaning. Ethnohistory, Spring, 1998, Vol. 45, No. 2 (Spring, 1998), pp. 181-218. p. 208. ↩︎
  9. BRANDES, Stanley. Sugar, Colonialism, and Death: On the Origins of Mexico’s Day of the Dead. Comparative Studies in Society and History, Apr., 1997, Vol. 39, No. 2 (Apr.,1997), pp. 270-299. p. 280. ↩︎
  10. BRANDES, Stanley. Sugar, Colonialism, and Death: On the Origins of Mexico’s Day of the Dead. Comparative Studies in Society and History, Apr., 1997, Vol. 39, No. 2 (Apr.,1997), pp. 270-299. p. 281. ↩︎
  11. BRANDES, Stanley. Sugar, Colonialism, and Death: On the Origins of Mexico’s Day of the Dead. Comparative Studies in Society and History, Apr., 1997, Vol. 39, No. 2 (Apr.,1997), pp. 270-299. p. 281. ↩︎
  12. ANDRADE, Leonardo Bento de. Diego Rivera e José Guadalupe Posada: a construção de uma narrativa de unificação nacional. Revista Vernáculo. n.° 48 – segundo semestre/2021. ISSN 2317-4021. p. 70. 
    ↩︎
  13. BRANDES, Stanely. CALAVERAS: Literary Humor in Mexico’s Day of the Dead. In: (ed.) NARVÁEZ, Peter. Of Corpse: Death and Humor in Folklore and Popular Culture. p. 228. ↩︎
  14. BRANDES, Stanley. Sugar, Colonialism, and Death: On the Origins of Mexico’s Day of the Dead. Comparative Studies in Society and History, Apr., 1997, Vol. 39, No. 2 (Apr.,1997), pp. 270-299. p. 271. ↩︎
  15. MARTINS BOTELHO, D.; DARCIE, M.; GOBBI, M. C. Día de los Muertos no México: Uma análise folkcomunicacional. Revista Internacional de Folkcomunicação[S. l.], v. 17, n. 38, p. 200–216, 2019. DOI: 10.5212/RIF.v.17.i38.0012. p. 211. ↩︎
  16. BRANDES, Stanley. The Day of the Dead, Halloween, and the Quest for Mexican National Identity. The Journal of American Folklore , Autumn, 1998, Vol. 111, No. 442 (Autumn, 1998), pp. 359-380. ↩︎
  17. MARTINS BOTELHO, D.; DARCIE, M.; GOBBI, M. C. Día de los Muertos no México: Uma análise folkcomunicacional. Revista Internacional de Folkcomunicação[S. l.], v. 17, n. 38, p. 200–216, 2019. DOI: 10.5212/RIF.v.17.i38.0012. p. 208. ↩︎
Data: 1913
Origem: México
Autor: José Guadalupe Posadas

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