Primo Basílio é um livro escrito por Eça de Queirós em 1878. Contanto a história de infidelidade de Luísa com seu primo Basílio, a obra foi escrita com o claro objetivo de criticar a sociedade da época. Eça de Queirós considerava o Portugal da segunda metade do século XIX um país em geral hipócrita e atrasado.
Com seu Primo Basílio, o escritor também tinha como objetivo denunciar os efeitos do que via como uma educação deficiente dada às mulheres, as quais eram criadas tendo o matrimônio como o objetivo quase que exclusivo. Primo Basílio foi o segundo romance que Eça de Queirós publicou e se seguiu a O Crime do Padre Amaro. Primo Basílio, assim como seu predecessor, causou grande polêmica desde de seu lançamento, com defensores e detratores inflamados.
Grande parte daqueles que rechaçaram o segundo livro de Eça apontavam para seus trechos com referências sensuais e sexuais como a pior característica da obra, que por isso teria a capacidade de corromper a moral e os bons costumes.
Machado de Assis foi uma das personalidades que atacaram Primo Basílio, sua crítica porém se baseou não só nas partes ditas controversas mas no enredo como um todo e nas personagens. Seus textos críticos contra o Primo Basílio demonstram a dimensão da polêmica que o livro causou.
Atualmente Primo Basílio é considerado um clássico da literatura em Português e já foi incluído nas listas de leituras obrigatórias de exames vestibulares.

A Escrita de O Primo Basílio
Em carta para o seu amigo Teófilo Braga, Eça de Queirós deixa claro que planejara seu Primo Basílio – assim como seu anterior O Crime do Padre Amaro – como um obra de denúncia, feita no contexto das tentativas por parte de Eça de Queirós e seus colegas, de radicais reformas sociais e culturais. Em 12 de março de 1878, quando ainda trabalhava como embaixador em Newcastle, Eça escreveu:
“Eu estava-lhe com receio: Como todos os artistas, creia, eu trabalho para três ou quatro pessoas, tendo sempre presente a sua crítica pessoal. E muitas vezes, depois de ver o Primo Basílio impresso, pensei: — o Teófilo não vai gostar! Com o seu nobre e belo fanatismo da Revolução, não admitindo que se desvie do seu serviço nem uma parcela do movimento intelectual, — era bem possível que você vendo o Primo Basílio separar-se, pelo assunto e pelo processo, da arte de combate a que pertencia o Padre Amaro, o desaprovasse. Por isso a sua aprovação foi para mim uma agradável surpresa […]”1
Na mesma carta ao amigo, Eça de Queirós deixa claro sua intenção com a história de sedução e adultério de Primo Basílio:
“[…] eu não ataco a família – ataco a família lisboeta – a família lisboeta produto do namoro, reunião desagradável de egoísmos que se contradizem. […] A minha ambição seria pintar a sociedade portuguesa […] e mostrar-lhe como num espelho que triste país eles formam – eles e elas. […] É necessário acutilar o mundo oficial, o mundo sentimental, o mundo literário, o mundo agrícola, o mundo supersticioso […] destruir as falsas interpretações e falsas realizações, que lhe dá uma sociedade podre. Não lhe parece você que um tal trabalho é justo?“2
Desde de seu lançamento, ficou claro que Primo Basílio se assemelhava a outro “romance de adultério”, no caso, Madame Bovary de Gustave Flaubert. Eça, em uma das conferências democráticas ocorrida nos 1870, já havia elogiado o livro de Flaubert:
“no qual o adultério tantas vezes cantado pelos românticos como um infortúnio poético que comove perniciosamente a suscetibilidade das almas cândidas, nos aparece pela primeira vez debaixo da sua forma anatómica, nu, retalhado e descosido fibra a fibra por um escalpelo implacável“3
Eça não apenas se inspirou em Flaubert, mas também pegou emprestado algumas das estruturas de Madame Bovary. Como notou o crítico António Apolinário Lourenço, que afirmou: “é na verdade indesmentível a semelhança entre a estrutura das intrigas de Madame Bovary e do Primo Basílio, bem como o paralelismo entre várias das suas personagens, nomeadamente aquelas que constituem os respectivos triângulos amorosos.”4
Dessa forma, tanto o contexto de discussão da modernização de Portugal, considerado atrasado em comparação às potências industriais como França e Inglaterra, na década de 1870, bem como a produção literária francesa formaram o plano de fundo para a escrita de Primo Basílio.
O livro, para além das inspiração em Flaubert e dos desdobramentos de O Crime do Padre Amaro, desenvolve o tema da educação feminina e da ocupação das mulheres que já o haviam preocupado no início de sua carreira de escritor. Conforme nos diz Nery, a questão do adultério foi tratada por Eça em um folheto que circulou entre setembro e outubro de 1872.5

Nele, o escritor critica diretamente a maneira como as mulheres eram criadas e as expectativas que lhes eram direcionadas. Encorajadas a se preocuparem com a vida amorosa acima de tudo, as mulheres acabavam com essa mesma ideia mesmo depois de casadas, e a figura do amante se torna, assim, o objetivo supremo e grande ocupação de vida:
“Para a generalidade das mulheres – ter um amante significa – ter uma quantidade de ocupações, de factos, de circunstâncias a que, pelo seu organismo e pela sua educação, acham um encanto inefável. Ter um amante – não é para elas abrir de noite a porta do seu jardim. Ter um amante é ter a feliz, a doce ocasião destes pequeninos afazeres – escrever cartas às escondidas, tremer e ter susto: fechar-se a sós para pensar, estendida no sofá; ter o orgulho de possuir um segredo…”6
Dois anos após o folheto, Eça de Queirós escreveria um conto intitulado Singularidades de uma Rapariga Loura. A personagem do título compartilha o nome, a cor dos cabelos e a aparência geral com a Luísa de Primo Basílio. Ela também acaba por sofrer as consequências de um comportamento questionável.
Características do Enredo de Primo Basílio
A estratégia de Eça, nessa guerra cultural, com O Crime do Padre Amaro e Primo Basílio eram a exposição minuciosa dos problemas da sociedade portuguesa. Exposição que ganha as dimensões de uma denúncia. Em Primo Basílio, Eça escancara o que Patrícia Cardoso chama em artigo de “alastramento do mal”. Com esse fim, todo o livro, para Cardoso, acaba por se assemelhar à história de Fausto.
A pesquisadora mostra como o personagem de Basílio, por exemplo, é semelhante à do diabo. Desde sua própria fala à empregada Juliana, quando se apresenta como “um sujeito para um negócio“, mas mais em toda a sua atuação: “[ele] É como um diletante que ele age; como um jogador, cuja fortuna jamais será ameaçada por uma derrota, ele aposta em Luísa, por desfastio, num mundo em que não há maiores obstáculos para o exercício do Mal, seja em grande ou pequena escala“7
Ainda sobre a caracterização de Basílio, Paulo Oliveira observa o movimento profissional de Basílio que, no início do romance, vai buscar sua fortuna no Brasil. Para ele, há semelhanças entre a forma que Basílio compreende e lida tanto com sua terra natal quanto com a prima: o personagem mantém com relação a ambas uma mesma postura utilitarista. Nas palavras do pesquisador: “no romance de Eça os laços estabelecidos são entre o Brasil e Paris, Portugal é apenas um espaço para ser utilizado e descartado.”8

Conforme a crítica de Machado de Assis (ler mais adiante no item recepção), a personagem de Luíza chama atenção por sua passividade e superficialidade. Para o autor de Dom Casmurro, Luiza é apenas uma marionete. Muitos outros pesquisadores e estudiosos notaram tal característica. Sobre sua própria personagem, Eça de Queirós afirmou, naquela mesma carta para Teófilo Braga: “[Luisa é] a senhora sentimental, mal-educada, nem espiritual (porque Cristianismo já o não tem; sanção moral da justiça, não sabe o que isso é), arrasada de romance, lírica, sobreexcitada no temperamento pela ociosidade.”9
Cláudia Alonso chama atenção para a escolha de Eça de Queirós do título de sua obra. Tendo sido um livro dentre vários que dissecam o tema do adultério, Primo Basílio leva o nome da personagem casada e adúltera. Alonso vê no fato a falta de autonomia de Luiza, marcada já desde o início da narrativa.
A partir disso, a pesquisadora afirma que a obra expõe e condena Basílio e seu don juanismo, que “ameaça a estabilidade do casamento” ao mesmo tempo em que nega à Luiza “qualquer agência e posição de sujeito desde o começo, destacando seu status de vítima das circunstâncias”10
A personagem da empregada Juliana é considerada por muitos a melhor personagem de Primo Basílio. O grupo de leitores que admiram suas facetas inclui ninguém menos que Machado de Assis (veja o item crítica e recepção, logo abaixo). Diferentes pesquisadores destacam os muitos aspectos de Juliana bem como sua conduta e ambições. Juliana chamou a atenção até mesmo do pai de Eça de Queirós, que comentou sobre ela com o livro em uma carta dizendo que o ódio de Juliana “sai fora das paixões comuns” num país “onde a brandura dos costumes faz dos criados uma espécie de membros da família.”11
Monica Figueiredo, por exemplo, afirma que há um desejo profundo da personagem por autonomia por trás de sua decisão em chantagear a patroa: “Partindo de uma concepção essencialmente masculina e burguesa, Juliana desejou estabelecer-se, reclamando o governo de sua própria vida.”12 Tal personagem, reclamando o controle de sua própria vida não tinha espaço para além daquele do serviço doméstico no século XIX, conforme afirma Ana Siqueira:
“Ela [Juliana] não encarna somente a recusa de pertencimento a uma classe social, apesar da impossibilidade de fazer parte de outra, mas também a luta contra o papel imposto pela sociedade à mulher solteira e pobre.”13
Nesse contexto, Claudia Alonso afirma que tanto a personagem de Juliana quanto a de Luísa têm destinos iguais, a morte, já que “no fim das contas, como Luísa, mas por razões diferentes, Juliana tem que morrer porque não há espaço na sociedade para uma mulher que tenta sair dos limites atribuídos a ela pela ordem dominante.”14
Personagens de Primo Basílio
Luiza: protagonista do livro, Luiza se deixa seduzir pelo primo enquanto seu marido viaja a negócios. É sentimental, influenciável e passiva.
Jorge: marido dedicado de Luísa, Jorge viaja a trabalho no início da trama e deixa a esposa em casa.
Basílio: primo de Luísa, os dois já haviam sido noivos. No entanto, Basílio foi obrigado a partir para o Brasil após a fortuna da família acabar. Após anos, ele retorna enriquecido e, em passagem por Portugal, resolve rever a prima.
Juliana: empregada na casa de Jorge e Luísa, Juliana nutre a ambição de deixar de ser empregada e abrir um negócio. Porém, sem condições de melhora de vida, Juliana rouba a correspondência de Luísa com Basílio e passa a chantageá-la.
Leopoldina: amiga de Luísa, as duas se conhecem desde colégio. Leopoldina possui diversos amantes apesar de ser uma mulher casada. Ao contrário de Luísa, não parece sentir remorso por manter casos extraconjugais. Por todos saberem de suas relações, Jorge pede para que Luísa a evite.
Sebastião: amigo de infância de Jorge, ele apoiará Luísa e tentará ajudá-la para que seu caso com Basílio não seja descoberto.
Recepção e crítica de o Primo Basílio
Primo Basílio foi entusiasticamente recebido pela crítica logo foi lançado. Verdadeira sensação, o romance atraiu defensores e detratores de ambos os lados, e rios de tinta correram a partir da polêmica do Primo Basílio.
Em 12 de abril de 1878, na Gazeta de Notícias, o senhor L, pseudônimo de Ferreira Araújo, inicia sua crítica declarando que Primo Basílio “dias depois de anunciado, era lido com uma avidez pouco usada para com a generalidade dos livros escritos em língua portuguesa, exceção salva de Herculano e Garrett, Alencar e Macedo.”15
O sucesso de Primo de Basílio e a grande polêmica que o livro levantou, talvez tenham sido bem resumidos por D Fortes, quando escreveu na Revista Ilustrada em 27 de abril de 1878. D. Fortes, pseudônimo de Ângelo Agostini, afirma como Primo Basílio havia se tornado “uma “das três graves questões da atualidade”, ao lado da dissolução da Câmara e da emissão de papel moeda.”16
E, em seguida, resume as várias posições e interpretações diferentes que a obra suscitou:
“É um livro indecente; é um livro de fundo moral; é imoral; não pode entrar em casas de família; pode – rasgada a página 320; é realista; é naturalista; não é nada. O Sr. Eça escreve bem – mas é sujo; não escreve mal – mas é franco demais. E etc.. “17
Moniz Barreto, por exemplo, escrevendo para O Repórter, no dia 25 de julho de 1888, não poupa elogios:
“O Primo Basílio. Pela coerência interna, pela abundância e convergência dos pormenores úteis, pela lógica veloz que conduz a acção sem desvio, da primeira à última página, pelo talento da narração e do diálogo, e sobretudo pela perspicácia aguda com que esmiúça os escaninhos de uma alma, e a habilidade dramática com que expõe a influência duma alma sobre a outra, êste livro ficará sendo o exemplar culminante do romance português, […].
Há mesmo certas proporções dele, como o retrato da criada Juliana, que um simples homem de talento nunca escreveria. É aí visível a intervenção de alguma coisa de inteiramente superior.”18
As críticas surgidas em torno de O Primo Basílio merecem um artigo à parte. Podemos, no entanto, resumi-las àquelas que ocorreram na imprensa brasileira. De grosso modo, conforme nos explica Silvia Maria Azevedo, apareceram tanto críticas e análises quanto paródias e piadas nos meios brasileiros:
“De um lado, estavam O Cruzeiro, a Gazeta de Notícias, o Diário do Rio de Janeiro, onde era publicada a crítica séria, assinada por figuras de renome, que se escondiam sob pseudônimos, como Machado de Assis-Eleazar, Ferreira de Araújo-L, Henrique Chaves-S. Saraiva, Ataliba Gomes de Gomensoro-Amenóphis Effendi. De outro, O Besouro e a Revista Ilustrada, que veiculavam paródias da crítica literária, piadas, poemas cômicos, pequenas narrativas, e cujos autores também usavam pseudônimos.”19

A crítica de L que mencionamos foi uma das mais positivas que Primo Basílio teve em terras brasileiras. O colunista defende que a descrição da desventura de Luísa, sua queda ao longo dos capítulos, seria um alerta para mulheres que estivessem em situação semelhante:
“As torturas que o adultério faz sofrer à esposa, que trocou os afetos santos do esposo pelas sensações crapulosas dum devasso sem espírito nem dignidade, são escritas com mão de mestre, e seria um salutar remédio que devia ser aplicado a todas, que estão a pique de perder-se.”20
O episódio mais célebre desse embate talvez seja a crítica de Machado de Assis, feita sob o pseudônimo de Eleazar. Sem nos aprofundarmos mais, a crítica de Machado de Assis ao Primo Basílio toca pontos como: o pouco profundidade da personagem de Luiza. É hoje famoso o trecho em que Machado de Assis compara Luiza a um títere, ou seja, fantoche. Saída no jornal O Cruzeiro, no dia 16 de abril21 com o título “Eça de Queirós: O Primo Basílio”, nela podemos ler:
“Luiza é um caráter negativo, e no meio da ação ideada pelo autor, é antes um títere do que uma pessoa moral. Repito, é um títere; não quero dizer que não tenha nervos e músculos.”22
E continua:
“[…] nenhuma razão moral explica, nenhuma paixão, sublime ou subalterna, nenhum amor, nenhum despeito, nenhuma perversão sequer. Luísa resvala no lodo, sem vontade, sem repulsa, sem consciência; Basílio não faz mais que empuxá-la, como matéria inerte, que é. Uma vez rolada no erro, como nenhuma flama espiritual a alenta, não acha alia saciedade das grandes paixões criminosas: rebolca-se simplesmente”23
Sua falta de personalidade, para Machado afeta o enredo do romance o qual se desenvolve basicamente entre a primeira parte, em que Luiza é seduzida por Basílio, e a segunda, em que é manipulada pela empregada Juliana: “o cordel que move a alma inerte de Luiza passa das mãos de Basílio para as da criada e Juliana chantageia Luiza, obrigando-a a dar-lhe roupa, forrar-lhe a alcova com palhinha […]”24
A severa crítica de Machado de Assis provocou a reação de Henrique Chaves, que escreveu o artigo intitulado Ainda o Primo Basílio sob o pseudônimo de S. Saraiva. Chaves credita a opinião negativa de Machado ao seu desagrado com o estilo no qual o livro foi escrito, do que ao livro propriamente dito. Cético com relação à escola realista de literatura e seus méritos e objetivos, Machado/Eleazar não teria sido muito objetivo em sua análise:
“Eleazar é evidentemente adverso à escola a que se filiou o autor do Crime do Padre Amaro, e necessariamente por isso é obrigado a combater a causa e o efeito, a escola e o livro.“25
Henrique Chaves S. Saraiva responde à Eleazar/Machado de Assis ponto a ponto, se contrapondo à critica do escritor. Com relação à declaração de que Luísa era uma marionete, Chaves considerava justamente essa característica que fazia do livro verossímil, uma vez que a mulher moderna era: “fraca, fútil e leviana“. Isso tudo, segundo ele, devido ao contexto em que crescem: “Luísa, porém, que efetivamente fica reduzida a títere, não o é senão pelas circunstâncias que a rodeiam“26
Machado de Assis responderia aos textos de seus opositores de modo que a polêmica se instalara definitivamente. Como já afirmamos, não cabe no escopo desse breve artigo dar conta de tal discussão e de outras que a acompanharam que envolvem Ataliba Gomensoro (que usou o pseudônimo Amenóphis Effendi) e Luis de Andrade. Remetemos o leitor à bibliografia sobre o tema abaixo.
Legado de O Primo de Basílio
Giorgio Marchis, por exemplo, destaca em artigo como o Primo Basílio foi uma fonte de inspiração para Aluísio Azevedo em seu Casa de Pensão. O personagem Amâncio do romance brasileiro compartilha com a Luísa de Eça, a forte luz critica com a qual seus autores lhes pintam:
“[há em Casa de Pensão] uma severa critica à elite brasileira da época (de que Amâncio era um típico exponente), enfraquecida por causa da sua ociosidade (leia-se: escravidão), da sua ignorância e da sua imoralidade. Vícios todos que, em Portugal, Eça de Queirós reconhecia na burguesinha da Baixa mas que, no Brasil, Aluísio Azevedo diagnosticava numa classe dominante – escravocrata, monárquica, aventureira e inadequada.”27
Adaptações de Primo Basílio
Com o imenso sucesso – e controvérsia – de Primo Basílio, uma série de adaptações surgiram logo em seguida ao lançamento do livro e de maneira independente. Uma dessas adaptações teve o nome de Caprichos do Acaso e contou com a boa interpretação de Vicência de Moura no papel de Juliana. A informação é de D. Filho, que escrevia para O Besouro em 4 de maio de 1878.

Sobre a interpretação de Moura, o colunista nos dá conta:
“Uma cousa ainda não viram os Srs. folhetinistas acometidos do basilismo; é a criada Juliana, posta em cena com a maior verdade e talento, pela Sra. Vicência de Moura, no teatro das Variedades. Vão vê-la na comédia Caprichos do acaso, e dir-me-ão se não está ali em carne e osso – em osso principalmente – a Juliana tão magistralmente descrita por Eça de Queiroz“28
Francisco Silveira, autor do artigo de onde recuperamos a opinião de D. Filho afirma que não teve sucesso em sua busca do autor de Caprichos do Acaso.
Ainda outras adaptações de Primo Basílio estrearam nos palcos do Rio de Janeiro. Segundo informação de A Lanterna, de 17 de maio de 1878, e assinada por “Fuas”, apareceram “diversos Primos Basílios, por autores diversos.”29 De autoria de Ferreira Araújo, a adaptação que estreou no Teatro Fênix trazia um ato cómico envolvendo Basílio, Luísa, Juliana e o comendador Batista no lugar do Conselheiro Acácio. A outra peça ainda era uma versão teatral do romance, com cinco atos e nove quadros, de autoria de Antônio Frederico Cardoso de Meneses e Sousa e cuja estreia, em 4 de julho de 1878, foi um desastre, a ponto de retirá-la de cartaz no dia 13.30
Em 1923, o livro ganhou uma adaptação para o cinema, na época ainda preto e branco e mudo. Essa foi a primeira vez que uma obra de Eça de Queirós foi filmada. Dirigido por George Pallus, o filme contou com Amélia Rey Colaço no papel de Luísa e Robles Monteiro como Basílio.

Primo Basílio também foi adaptado pela TV Globo em 1988, no formato de minissérie. Contando com 16 episódios, a adaptação contou com Giulia Gam no papel de Luísa, Marcos Paulo como Basílio, Tony Ramos no papel de Jorge e Marília Pêra como Juliana. Escrita por Gilberto Braga e Leonor Brassères, a minissérie foi transmitida entre 9 de agosto e 2 de setembro daquele ano.
Em 2007, Primo Basílio virou filme. Produzido pela Globo Filmes e roteiro escrito por Euclydes Marinho, o filme trazia Fábio Assunção como Basílio, Débora Fallabella como Luísa, Reinaldo Gianecchini como Jorge e Glória Pires fazendo o papel de Juliana.
Artigos Relacionados
A Cidade e as Serras de Eça de Queirós
Bibliografia sobre o Primo Basílio
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Referências
- Carta de Eça de Queirós para Teófilo Braga disponível no Wikisource. ↩︎
- CARDOSO, Patrícia da Silva. O Bem, o Mal, – é tudo igual? In: SANTOS, Giuliano Lellis Ito; PAVANELO, Luciene Marie; GARMES, Hélder (Orgs.) Novas leituras queirosianas: O primo Basílio e outras produções [recurso eletrônico] / Giuliano Lellis Ito Santos; Luciene Marie Pavanelo; Hélder Garmes (Orgs.) — Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2019. p.p. 117 – 118. ↩︎
- MARCHIS, Giorgio de. “O sabor poético de uma vida intensamente amorosa”: o bovarismo em O primo Basílio e Casa de Pensão. In: SANTOS, Giuliano Lellis Ito; PAVANELO, Luciene Marie; GARMES, Hélder (Orgs.) Novas leituras queirosianas: O primo Basílio e outras produções [recurso eletrônico] / Giuliano Lellis Ito Santos; Luciene Marie Pavanelo; Hélder Garmes (Orgs.) — Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2019. p. 39-40. ↩︎
- LOURENÇO, António Apolinário. Eça de Queirós e o Naturalismo na Península Ibérica. Coimbra: Mar da Palavra, 2005. p. 505. In: MARCHIS, Giorgio de. “O sabor poético de uma vida intensamente amorosa”: o bovarismo em O primo Basílio e Casa de Pensão. In: SANTOS, Giuliano Lellis Ito; PAVANELO, Luciene Marie; GARMES, Hélder (Orgs.) Novas leituras queirosianas: O primo Basílio e outras produções [recurso eletrônico] / Giuliano Lellis Ito Santos; Luciene Marie Pavanelo; Hélder Garmes (Orgs.) — Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2019. p. 39-40. ↩︎
- NERY, Antonio Augusto. As Farpas em O primo Basílio. In: SANTOS, Giuliano Lellis Ito; PAVANELO, Luciene Marie; GARMES, Hélder (Orgs.) Novas leituras queirosianas: O primo Basílio e outras produções [recurso eletrônico] / Giuliano Lellis Ito Santos; Luciene Marie Pavanelo; Hélder Garmes (Orgs.) — Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2019. p. 274. ↩︎
- NERY, Antonio Augusto. As Farpas em O primo Basílio. In: SANTOS, Giuliano Lellis Ito; PAVANELO, Luciene Marie; GARMES, Hélder (Orgs.) Novas leituras queirosianas: O primo Basílio e outras produções [recurso eletrônico] / Giuliano Lellis Ito Santos; Luciene Marie Pavanelo; Hélder Garmes (Orgs.) — Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2019. p. 275. ↩︎
- CARDOSO, Patrícia da Silva. O Bem, o Mal, – é tudo igual? In: SANTOS, Giuliano Lellis Ito; PAVANELO, Luciene Marie; GARMES, Hélder (Orgs.) Novas leituras queirosianas: O primo Basílio e outras produções [recurso eletrônico] / Giuliano Lellis Ito Santos; Luciene Marie Pavanelo; Hélder Garmes (Orgs.) — Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2019. p. 122. ↩︎
- OLIVEIRA, Paulo Motta. Dois primos: Basílio e Charles Grandet. In: SANTOS, Giuliano Lellis Ito; PAVANELO, Luciene Marie; GARMES, Hélder (Orgs.) Novas leituras queirosianas: O primo Basílio e outras produções [recurso eletrônico] / Giuliano Lellis Ito Santos; Luciene Marie Pavanelo; Hélder Garmes (Orgs.) — Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2019. p. 372. ↩︎
- FEDORCHEK, Robert. Luísa’s Dream Worlds in “O Primo Basílio”. Romance Notes, Spring, 1974, Vol. 15, No. 3 (Spring, 1974), pp. 532-535. p. 532. ↩︎
- ALONSO, Cláudia Pazos. CLÁUDIA PAZOS ALONSO. The Good, the Bad and the Ugly: Female Transgression and Punishment in “O Primo Basílio”. Portuguese Studies, 1999, Vol. 15 (1999), pp. 93-104. p. 94. ↩︎
- ANDRADE, José Roberto. Mulheres em O primo Basílio: fronteiras e Limitações do feminino na sociedade portuguesa oitocentista In: SANTOS, Giuliano Lellis Ito; PAVANELO, Luciene Marie; GARMES, Hélder (Orgs.) Novas leituras queirosianas: O primo Basílio e outras produções [recurso eletrônico] / Giuliano Lellis Ito Santos; Luciene Marie Pavanelo; Hélder Garmes (Orgs.) — Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2019. p. 228. ↩︎
- FIGUEIREDO, Mônica. No corpo, na casa e na cidade, a ficção ergue a morada possível. Tese de doutorado. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2002. p. 52 apud EL FAHL, Alana de Oliveira Freitas. Juliana, Dona Plácida e o pão da velhice: Uma leitura de O primo Basílio e Memórias póstumas de Brás Cubas. In: SANTOS, Giuliano Lellis Ito; PAVANELO, Luciene Marie; GARMES, Hélder (Orgs.) Novas leituras queirosianas: O primo Basílio e outras produções [recurso eletrônico] / Giuliano Lellis Ito Santos; Luciene Marie Pavanelo; Hélder Garmes (Orgs.) — Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2019. p. 203.
↩︎ - SIQUEIRA, Ana Marcia Alves. Encenações de violência em O primo Basílio. In: SANTOS, Giuliano Lellis Ito; PAVANELO, Luciene Marie; GARMES, Hélder (Orgs.) Novas leituras queirosianas: O primo Basílio e outras produções [recurso eletrônico] / Giuliano Lellis Ito Santos; Luciene Marie Pavanelo; Hélder Garmes (Orgs.) — Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2019. p. 172. ↩︎
- ALONSO, Cláudia Pazos. CLÁUDIA PAZOS ALONSO. The Good, the Bad and the Ugly: Female Transgression and Punishment in “O Primo Basílio”. Portuguese Studies, 1999, Vol. 15 (1999), pp. 93-104. p. 99. ↩︎
- SILVEIRA, Francisco Maciel. Uma sensação nova na imprensa carioca em 1878: O Primo Basílio In: SANTOS, Giuliano Lellis Ito; PAVANELO, Luciene Marie; GARMES, Hélder (Orgs.) Novas leituras queirosianas: O primo Basílio e outras produções [recurso eletrônico] / Giuliano Lellis Ito Santos; Luciene Marie Pavanelo; Hélder Garmes (Orgs.) — Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2019. p. 71. ↩︎
- SILVEIRA, Francisco Maciel. Uma sensação nova na imprensa carioca em 1878: O Primo Basílio In: SANTOS, Giuliano Lellis Ito; PAVANELO, Luciene Marie; GARMES, Hélder (Orgs.) Novas leituras queirosianas: O primo Basílio e outras produções [recurso eletrônico] / Giuliano Lellis Ito Santos; Luciene Marie Pavanelo; Hélder Garmes (Orgs.) — Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2019. p. 70. ↩︎
- SILVEIRA, Francisco Maciel. Uma sensação nova na imprensa carioca em 1878: O Primo Basílio In: SANTOS, Giuliano Lellis Ito; PAVANELO, Luciene Marie; GARMES, Hélder (Orgs.) Novas leituras queirosianas: O primo Basílio e outras produções [recurso eletrônico] / Giuliano Lellis Ito Santos; Luciene Marie Pavanelo; Hélder Garmes (Orgs.) — Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2019. p. 70. ↩︎
- GARMES, Hélder. A obra do crítico Goês Moniz Barreto e O primo Basílio. In: SANTOS, Giuliano Lellis Ito; PAVANELO, Luciene Marie; GARMES, Hélder (Orgs.) Novas leituras queirosianas: O primo Basílio e outras produções [recurso eletrônico] / Giuliano Lellis Ito Santos; Luciene Marie Pavanelo; Hélder Garmes (Orgs.) — Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2019. p. 28. ↩︎
- AZEVEDO, Sílvia Maria. A recepção de O Primo Basílio na imprensa brasileira do século XIX: Caricatura, Humor e Crítica Literária. Patrimonio e Memória. São Paulo, Unesp, v. 8, n.1, p. 27-42, janeiro-junho, 2012. ISSN – 1808–1967. p. 29. ↩︎
- SILVEIRA, Francisco Maciel. Uma sensação nova na imprensa carioca em 1878: O Primo Basílio In: SANTOS, Giuliano Lellis Ito; PAVANELO, Luciene Marie; GARMES, Hélder (Orgs.) Novas leituras queirosianas: O primo Basílio e outras produções [recurso eletrônico] / Giuliano Lellis Ito Santos; Luciene Marie Pavanelo; Hélder Garmes (Orgs.) — Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2019. p. 72. ↩︎
- SILVEIRA, Francisco Maciel. Uma sensação nova na imprensa carioca em 1878: O Primo Basílio In: SANTOS, Giuliano Lellis Ito; PAVANELO, Luciene Marie; GARMES, Hélder (Orgs.) Novas leituras queirosianas: O primo Basílio e outras produções [recurso eletrônico] / Giuliano Lellis Ito Santos; Luciene Marie Pavanelo; Hélder Garmes (Orgs.) — Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2019. p. 73. ↩︎
- HILL, Telenia. Eça de Queiroz sob a óptica machadiana. Navegações v. 3, n. 2, p. 160-163, jul./dez. 2010. p. 161. ↩︎
- FANTINI, Marli. Recepção de Eça de Queirós por Machado de Assis. Letras, Santa Maria, v. 22, n. 45, p. 111-125, jul./dez. 2012. p. 118. ↩︎
- HILL, Telenia. Eça de Queiroz sob a óptica machadiana. Navegações v. 3, n. 2, p. 160-163, jul./dez. 2010. p. 161. ↩︎
- SILVEIRA, Francisco Maciel. Uma sensação nova na imprensa carioca em 1878: O Primo Basílio In: SANTOS, Giuliano Lellis Ito; PAVANELO, Luciene Marie; GARMES, Hélder (Orgs.) Novas leituras queirosianas: O primo Basílio e outras produções [recurso eletrônico] / Giuliano Lellis Ito Santos; Luciene Marie Pavanelo; Hélder Garmes (Orgs.) — Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2019. p. 76. ↩︎
- SILVEIRA, Francisco Maciel. Uma sensação nova na imprensa carioca em 1878: O Primo Basílio In: SANTOS, Giuliano Lellis Ito; PAVANELO, Luciene Marie; GARMES, Hélder (Orgs.) Novas leituras queirosianas: O primo Basílio e outras produções [recurso eletrônico] / Giuliano Lellis Ito Santos; Luciene Marie Pavanelo; Hélder Garmes (Orgs.) — Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2019. p. 76. ↩︎
- MARCHIS, Giorgio de. “O sabor poético de uma vida intensamente amorosa”: o bovarismo em O primo Basílio e Casa de Pensão. In: SANTOS, Giuliano Lellis Ito; PAVANELO, Luciene Marie; GARMES, Hélder (Orgs.) Novas leituras queirosianas: O primo Basílio e outras produções [recurso eletrônico] / Giuliano Lellis Ito Santos; Luciene Marie Pavanelo; Hélder Garmes (Orgs.) — Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2019. p. 50. ↩︎
- SILVEIRA, Francisco Maciel. Uma sensação nova na imprensa carioca em 1878: O Primo Basílio In: SANTOS, Giuliano Lellis Ito; PAVANELO, Luciene Marie; GARMES, Hélder (Orgs.) Novas leituras queirosianas: O primo Basílio e outras produções [recurso eletrônico] / Giuliano Lellis Ito Santos; Luciene Marie Pavanelo; Hélder Garmes (Orgs.) — Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2019. p. 87. ↩︎
- SILVEIRA, Francisco Maciel. Uma sensação nova na imprensa carioca em 1878: O Primo Basílio In: SANTOS, Giuliano Lellis Ito; PAVANELO, Luciene Marie; GARMES, Hélder (Orgs.) Novas leituras queirosianas: O primo Basílio e outras produções [recurso eletrônico] / Giuliano Lellis Ito Santos; Luciene Marie Pavanelo; Hélder Garmes (Orgs.) — Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2019. p. 87. ↩︎
- SILVEIRA, Francisco Maciel. Uma sensação nova na imprensa carioca em 1878: O Primo Basílio In: SANTOS, Giuliano Lellis Ito; PAVANELO, Luciene Marie; GARMES, Hélder (Orgs.) Novas leituras queirosianas: O primo Basílio e outras produções [recurso eletrônico] / Giuliano Lellis Ito Santos; Luciene Marie Pavanelo; Hélder Garmes (Orgs.) — Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2019. p. 87-88.
↩︎